Segundo nos revelou Júlia Paula, presidente da Câmara de Caminha, quando a interpelámos directamente no final da última reunião camarária, vai ser averiguado o que se passou com o dinheiro (10 mil contos) entregues a uma firma do Porto, cujo proprietário faliu e fugiu, destinados a editar um catálogo para o Museu de Caminha no mandato anterior.
O caso tinha sido revelado pelo arqueólogo Armando Coelho, no decorrer de um colóquio organizado pelo Museu Municipal de Caminha, no Dia Internacional dos Museus.
Já ouvido sobre o assunto, o então presidente do município caminhense Valdemar Patrício, referiu que deveria haver algum equívoco da parte do investigador, atendendo a que nessa altura, foram editados um livro (Caminhos de Caminha) e uma colectânea de poesia, embora já não se recordasse muito bem do que se passara com o catálogo.
Júlia Paula acrescentou ainda que pretende recuperar o que for possível do material destinado a essa catálogo, de modo a concretizar a iniciativa.
Dois cidadãos egípcios indocumentados que tinham entrado ilegalmente em Portugal de comboio pela fronteira de Valença no passado dia 31 de Maio, foram interceptados ao princípio da tarde, à saída da estação de Vila Praia de Âncora, pela GNR local.
Após terem sido entregues ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Viana do Castelo, foram transferidos para o Tribunal da Comarca onde tinham sido detidos (Caminha), e submetidos a interrogatório algumas horas depois da chegada de um tradutor.
O facto de não possuírem qualquer documentação, é considerado "estranho" por algumas fontes.
Encontram-se detidos preventivamente na cadeia de Viana do Castelo, até que seja confirmada a identificação destes dois homens de 39 e 29 anos, respectivamente.