Título: O Medo longe de Ti
Autor: António Manuel Venda
Editor: Temas e Debates
Colecção: Lusografias
Nº de páginas: 180
Num romance em que o narrador se debate permanentemente entre a realidade que o cerca e a própria imaginação, António Manuel Venda oferece-nos uma história de amor contemporânea nesta admirável Europa nova em que a juventude é uma preciosa mais-valia em todos os tipos de relações.
A obra:
Tudo se passou há dezoito anos, talvez dezanove. Perante a insistência dos pais, um rapaz aceitou frequentar um curso de alguns meses na Alemanha. Partiu da sua floresta do Sul com a ferida insuportável de uma traição recente e os seus fantasmas ¾ bruxas, mágicos, pistoleiros e outras criaturas às quais ele procurava dar cor nas histórias bizarras que entretanto se pusera a escrever. Ao chegar à cidade de plástico ¾ metáfora de um país demasiado arrumado e rígido, onde até os animais pareciam contratados para ocuparem determinados lugares na floresta ¾, teve a certeza de que não ficaria ali muito tempo. Mas enganou-se: logo no primeiro dia conheceu o sorriso de Catarina, apaixonou-se por ela e soube que esse amor seria para sempre.
Mesmo sendo correspondido, o medo de alguma vez vir a estar longe de Catarina invadiu-o e acabou por dominá-lo. E esse medo poderoso e avassalador acabou por assustá-la a ela...
Ainda hoje ele não sabe se Catarina voltou ao curso depois daquele fim-de-semana negro em que decidiu ir a casa da mãe para pensar melhor. Mas agora, que se tornou um conhecido autor de livros juvenis, encontra surpreendido o seu sorriso incomparável entre as pessoas que assistem a um encontro de escritores no qual participa. Será mais uma das suas irreprimíveis fantasias, ou Catarina voltou, sem ter envelhecido um único dia em todos estes anos?
O autor:
António Manuel Venda nasceu em Monchique, no Sul de Portugal, em 1968. Fez estudos superiores, em Portugal e na Alemanha, nas áreas de Gestão de Empresas, de Marketing e de Mercados Financeiros, tendo trabalhado nesse âmbito durante alguns anos. Actualmente, é director de uma revista de gestão.
Publicou cinco livros de ficção (Quando o Presidente da República Visitou Monchique por mera Curiosidade, contos; Os Abençoados Fiéis do Senhor S. Romão, novela; Até Acabar com o Diabo, romance; O Velho que Esperava por D. Sebastião, contos; Os Sonhos e Outras Perigosas Embirrações, romance publicado nesta mesma colecção). Recebeu prémios literários de instituições como o Instituto Abel Salazar, o Centro Nacional de Cultura, a Câmara Municipal de Almada, a Secretaria de Estado da Cultura e a Sociedade Portuguesa de Autores.
Sobre o autor:
Caro António Manuel Venda, nunca pensei que a internet, bicho que uso com desconfiança, pudesse trazer-me um autor do seu nível. Muitos parabéns. Aquilo que pude ler encontra-se próximo do melhor que li nos últimos anos.
José Saramago, www.zonaweb.pt/antoniovenda
Aprecio a sua nitidez de escrita, o seu desprendimento de expressão, a independência com que toma posições. Continue. Faz-nos bem a todos.
Fernando Venâncio, www.zonaweb.pt/antoniovenda
Até quando se permanece um jovem escritor em Portugal? [...] No teu caso, já vai sendo tempo de te considerarem "consagrado" ou, pelo menos, "notável". Assim o queiram os leitores, que a obra bem o merece.
Filipa Melo, www.zonaweb.pt/antoniovenda
[...] há pessoas que não fazem cá falta nenhuma. Mas há outras, a escrever assim, que fazem.
Helena Barbas, Expresso
[António Manuel Venda é] um autor já premiado, que escreve como quem fala, para contar histórias de um universo inesperado e fantástico.
João Paulo Guerra, Diário  Económico
Estamos perante um jovem escritor que consegue recriar, de uma forma brilhante, a literatura surrealista [...]
Daniel Pina, Algarve Mais
 
 
Título: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (3 Vols.)
Autor: Antônio Houaiss
 
Editor: Temas e Debates
 
Colecção: Dicionários
Muitas palavras que já morreram terão um segundo nascimento, e cairão muitas das que agora gozam das honras, se assim o quiser o uso, em cujas mãos está o arbítrio, o direito e a lei da fala.
Horácio, Ars poética, vv. 70 et seqq.
A obra:
Já chegou "o maior, o mais completo e moderno dicionário da língua portuguesa"!
Sob a orientação do brasileiro Antônio Houaiss, "o homem dicionário", professor, tradutor, escritor, diplomata, filólogo, lexicógrafo, crítico, ensaísta e ex-ministro da cultura, chega-nos o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, elaborado em 15 anos e finalizado um ano após a morte do seu mentor. Concebido originalmente por uma equipa brasileira composta por mais de 150 especialistas, a versão portuguesa do Houaiss contou, adicionalmente, com uma equipa de 12 especialistas, que adaptou o dicionário à norma portuguesa da língua. Com 228500 verbetes, 380 000 definições, informação etimológica detalhada e um carácter inovador, esta é a obra de referência para todos os países lusófonos. 
Introdução à versão portuguesa:
Plasmar o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, editado no Brasil (Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 2001), segundo a norma europeia do português, constituiu um desafio aliciante e irrecusável, pelas seguintes razões: a) trata-se de uma obra lexicográfica ímpar na língua portuguesa, empreendida por um dos mais eminentes filólogos brasileiros, como foi António Houaiss; b) estabelece a mais completa e actual radiografia lexical da língua portuguesa, abrangendo todo o vasto universo da lusofonia; c) põe em destaque a diversidade lexical do português, numa perspectiva comparativa, sem prejudicar o tão almejado reforço unificador da língua; d) representa uma experiência inovadora, que ocorre pela primeira vez numa obra lexicográfica da língua portuguesa; e) realiza-se na sequência da publicação do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, permitindo estabelecer laços de uma profícua cooperação lexicográfica entre a equipa portuguesa que colaborou na conclusão daquele dicionário e que se encarregou da presente versão para a norma europeia e a equipa brasileira do Dicionário Houaiss; f) acrescenta ao mercado português uma importante obra de referência. 
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Introdução à versão portuguesa, João Malaca Casteleiro, Presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Academia das Ciências de Lisboa
O Autor: 
Descendente de imigrantes libaneses, Antônio Houaiss [1915-1999] cedo transcendia o anonimato, convidado pelo professor e filólogo Ernesto Faria, aos 16 anos, para leccionar português. Trabalhador estrénuo e devorador de cultura, a vida inteira marcaria a sua presença com reconhecido brilho, quer como diplomata de carreira, quer em cargos como o de ministro de Estado da Cultura do Brasil e de presidente da Academia Brasileira de Letras. Na década de 1960 foi o relator da IV Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas, cuja atribuição era conduzir o processo de descolonização de países africanos e asiáticos. A sua contribuição em outros domínios, nomeadamente a bibliologia, a documentação, a crítica textual e a literária, a tradução e a lexicografia, foi caracteristicamente a de um intelectual de obstinado rigor e de um inventivo investigador, sempre actuante e comprometido com os problemas da cultura e da língua portuguesa. O seu livro Sugestões para uma política da língua (1960) é marco miliário no hoje superado debate sobre a chamada língua brasileira. Em A crise da nossa língua de cultura (1983), acerca de conceituações de língua, sistema, norma e fala, Houais sugeriu a distinção luminosa entre isonomia estrutural e heteronomia cultural, que trouxe novo esclarecimento ao cerne da questão. O Português do Brasil (1985) sustenta a luta pela alfabetização e a escolarização como fundamento essencial do depósito e manutenção das características e saberes por nós adquiridos e acumulados, que nos tornam entidade autónoma em relação a outras pelo mundo. Os seus Elementos de bibliologia (1967) são o tratado mais abrangente que se escreveu em português sobre questões documentais e em particular bibliológicas - a arquitectura e a feitura do livro, a ecdótica, problemas normativos sobre textos medievais e modernos, normalização de revisão, partes do livro etc. Desenhou, organizou e realizou, em dez anos, as duas enciclopédias mais importantes feitas no Brasil, A grande enciclopédia Delta-Larousse e a Enciclopédia irador internacional. Foi também autor de dois dicionários bilingues inglês-português e supervisionou editorialmente um dicionário enciclopédico de porte médio. Organizou o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, e foi delegado porta-voz brasileiro do Projecto do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa - aprovado em Portugal por decreto legislativo da Assembleia da República em 1991 e no Brasil por decreto legislativo do Congresso Nacional brasileiro em 1995, faltando, para se efectivar, apenas a assinatura dos chefes de Estado dos citados países. Foi o erudito tradutor para o português do Ulisses de James Joyce e, entre outros trabalhos visionários de crítica literária e crítica textual, escreveu Drummond mais seis poetas e um problema e Introdução filológica às Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Em Fevereiro de 1986, deu início à elaboração do presente dicionário, interrompida em 1992 por carência de financiamentos. Em Março de 1997, em associação com Francisco Manoel de Mello Franco e Mauro de Salles Vilar, fundou no Rio de Janeiro o Instituto António Houaiss de Lexicografia com o fito primeiro de retomar a feitura da obra, interrompida havia cinco anos. Em Dezembro de 200, os trabalhos foram dados por concluídos pela sua equipa, mas Houaiss falecera pouco mais de um ano antes, sem poder ver realizado o sonho que tanto acalentara em vida.
Dicionário Houaiss, António Houaiss: 15 de Outubro de 1915 - 7 de Março de 1999
Sobre a obra:
O mais completo dicionário da língua portuguesa
O Estado de S. Paulo
Comparável aos mais eficientes dicionários do mundo, o Houaiss apresenta a mais ampla seleção de verbetes já feita em nossa língua. Mas não é apenas na quantidade de informação por página que o dicionário Houaiss se distingue de qualquer modo. A profundidade e a amplitude desta informação é que o tornam um divisor de águas, estabelecendo um novo paradigma de saber na língua portuguesa.
Por Trás das Letras
Um dos maiores [dicionários] já editados em português.
Tribuna do Norte
Uma obra que promete revolucionar o mercado editorial.
Saraiva.com.br, Top5
  
Título: O Coração É Uma Sociedade Limitada
Autor: Paulo Pitta
Editor: Temas e Debates
Nº de páginas: 188
Com uma escrita satírica e magnética, em que o que parece pode sempre ser outra coisa, o autor transporta-nos a territórios desconhecidos que, por vezes, são oníricos, cruelmente divertidos ou trivialmente violentos.
A obra:
O reino das personagens destes contos não é deste mundo, apesar de, simultaneamente, todas elas nos serem familiares. Podem ser vizinhos, amigos, desconhecidos com quem falamos no autocarro ou no elevador, mas... as pessoas mais simpáticas, mais inocentes, também podem esconder impulsos, pensamentos, segredos e medos que nunca poderíamos imaginar.
O autor apresenta-nos, com um humor muito negro, algumas personagens que fervem em pouca água - mesmo muito pouca -, outras com emoções que lhes atropelam a vontade, outras cuja intuição elimina as fronteiras da realidade e outras ainda que se sentem incompreendidas, terrivelmente incompreendidas... 
O autor:
Por acidente, Paulo Pitta nasceu no Porto em 1964, cidade em que viveu apenas durante alguns meses. Os seus primeiros passos foram dados na Madeira (de onde se considera natural) e lá morou até fazer as malas e partir para Lisboa, em 1982, para estudar Línguas e Literaturas Modernas na Universidade Clássica. Após a licenciatura, trabalhou como professor em várias escolas secundárias lisboetas. Da cidade, conserva a memória de ruas com cheiro europeu, africano, indiano, chinês, em suma, português, e de algumas tardes celestiais passadas em pastelarias que não existem em nenhum outro lugar do mundo. A cumplicidade com os amigos feitos naquela época ainda perdura.
Em 1990, decidiu visitar Madrid. No entanto, também por acidente - a vida é assim, prega partidas constantemente - acabou em Barcelona, aonde não queria ir e de onde já não voltou a sair. 
Casou com uma catalã, e desta vez não foi por acidente. Gosta do Mediterrâneo, escreve, canta, traduz e dá aulas - enfim, de alguma coisa tem de viver - na Faculdade de Tradução da Universidade Autónoma de Barcelona. 
  
Título: Incursões Literárias
Autor: Mário Soares
Editor: Temas e Debates
Colecção: Factos e Figuras
Nº de páginas: 296
Uma incursão pela vida e obra de algumas das mais marcantes figuras da nossa literatura, pela escrita de quem nunca chegou a ser escritor.
A obra:
Incursões Literárias reúne textos de Mário Soares sobre a obra e personalidade de, ao todo, vinte e seis entidades da literatura portuguesa, algumas das quais de quem foi amigo e companheiro de tertúlias. Um percurso entre a agilidade da palavra política que aqui converte num encontro com figuras como Eça de Queiroz, Almeida Garrett, Aquilino Ribeiro, Miguel Torga, José Rodrigues Miguéis, Natália Correia, Fernando Namora e José Cardoso Pires. 
O autor:
Mário Soares, advogado, historiador e político, nasceu em Lisboa a 7 de Dezembro de 1924. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1951, e em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1957.
 
Foi um activo resistente à ditadura, tendo sido julgado e preso (12 vezes) pela PIDE por delito de opinião. Foi deportado sem julgamento para a ilha africana de S. Tomé em 1968 e esteve exilado em França entre 1970 e 1974. Aderiu ao MUNAF (Movimento de Unidade Nacional Anti-Fascista) em Maio de 1943, e foi fundador do MUD juvenil (Movimento de Unidade Democrática) em 1946. Integrou a Comissão da Candidatura à Presidência da República do General Norton de Matos em 1949 e do General Humberto Delgado em 1958. Foi membro da Resistência Socialista, na década de SO, e fundador da Acção Socialista Portuguesa em 1964 e do Partido Socialista Português (PS) em Bad Münstereifel em 1973. 
Foi dos primeiros exilados políticos a regressar a Portugal depois da Revolução de Abril de 1974. Participou nos I, II e III Governos Provisórios, como Ministro dos Negócios Estrangeiros, tendo iniciado as negociações do processo de descolonização e, no IV Governo Provisório, como Ministro sem Pasta. Foi Deputado na Assembleia Constituinte em 1975 e participou em todas as legislaturas até ser eleito Presidente da República em 1986.
Foi Primeiro-Ministro do II e do IV Governos Constitucionais (1976-78). Liderou a Oposição, de 1978 a 1983, e foi nomeado de novo (1983-1985) Primeiro-Ministro do IX Governo Constitucional. Iniciou as negociações do processo de adesão à CEE em 1977, que conduziram à assinatura do Tratado de Adesão em Junho de 1985. Em Janeiro de 1986, tornou-se o primeiro Presidente civil eleito directamente pelo povo, na história portuguesa, tendo sido reeleito em 1991 para um segundo e último mandato de cinco anos. Foi eleito Deputado ao Parlamento Europeu em Junho de 1999.
 
 
Título: Um Psicanalista no Expresso do Ocidente
Autor: Carlos Amaral Dias
Editor: Temas e Debates
Colecção: Biblioteca Temas e Debates/Expresso
Nº de páginas: 272
Durante dois anos, escrevi, para o Expresso Revista, crónicas que, no meu entender, ora reflectiam, ora repercutiam questões que de alguma forma desencadeavam um eco, um registo outro, trazendo por isso, quase sempre, uma palavra outra quase sempre próxima do efeito interpretativo. Ou seja, uma diagonal ao meu trabalho quotidiano maior, a prática clínica da Psicanálise.
Da Introdução 
A obra:
"Ler Amaral Dias implica que aceitemos que a análise nos inicia num jogo de linguagem que é também, na sua dimensão terapêutica, uma forma de vida. Há neste processo uma deslocação por vezes tão insólita que não podemos deixar de sorrir perante o modo como se dá o salto do idioma político para o idioma analítico [...] Mas de tais coerências não interessa pedir contas se nestes gestos interpretativos sempre arriscados entendemos melhor o que nos paralisa e o que, no cinzento neurótico do quotidiano, nos reconforta e euforiza. O livro de Amaral Dias tem este tónus que nos contagia e que nos faz pôr de lado eventuais discordâncias de pormenor. Lê-lo e prolongá-lo em nós pode ser uma experiência única no quadro do pensamento português. E o que está em jogo não são apenas as ideias ou a cena política mas a possibilidade que nos é dada de vivermos mais, de uma forma mais livre, mais passional e intensa."
Eduardo Prado Coelho, do Prefácio
O autor:
Carlos Amaral Dias, professor catedrático em várias universidades nacionais e internacionais, psiquiatra e psicanalista, tem desenvolvido a sua investigação e actividade sobretudo a dois níveis. Um, estritamente técnico e científico, encontra-se corporificado em cerca de duas centenas de artigos e mais de uma dezena de livros, tais como Para Uma Psicanálise da Relação, A Re-Pensar, Freud para além de Freud, Modelos de Interpretação em Psicanálise, etc. Outro encontra-se intimamente ligado à sua intervenção na comunicação social. "Eu já posso imaginar que faço" (em conjunto com João Sousa Monteiro), "Avenida de Ceuta n.º 1" (feito com Fernando Alves) e "O Inferno Somos Nós" (com Ana Bravo) testemunham parte desse percurso. Esta obra insere-se aí mesmo, na tactibilidade de um quotidiano, sempre interrogado, sempre perplexizante para o autor.
  
Título: A Última Dama do Estado Novo e Outras Histórias sobre o Marcelismo
Autor: Orlando Raimundo
Editor: Temas e Debates
Colecção: Biblioteca Temas e Debates/Expresso
Nº de páginas: 120
Bem escrito, com muitos detalhes inéditos sobre a vida de Marcelo Caetano, este livro apresenta, para além de um excelente ensaio biográfico, episódios inéditos sobre a vida política portuguesa nas últimas décadas do Estado Novo.
António Costa Pinto
A obra:
Este livro do jornalista Orlando Raimundo traça-nos um retrato multifacetado dos anos finais do Estado Novo, marcados pelo delfim e sucessor de Salazar e pela guerra colonial. Viagem aos bastidores do Caetanismo, a obra começa pela história familiar, a partir do ângulo de Ana Maria Caetano, entre as origens modestas do pai e a "boa sociedade" herdada da mãe. Passa então para a guerra colonial e a cena internacional, drama final do regime ditatorial. Foi o autor que conseguiu identificar um documento de grande interesse, desenterrado dos arquivos, inicialmente atribuído a Franco Nogueira (mas, na realidade de André Gonçalves Pereira e um diplomata), onde se propunha a Salazar a cedência das colónias menos importantes para resistir nas determinantes: Angola e Moçambique. Eixo das contradições de Marcelo, perante o integrismo colonial de Salazar, este tema é pretexto para uma digressão final sobre o papel do império no imaginário e na política portuguesa no século XX.
António Costa Pinto
O Autor:
Orlando Raimundo é jornalista há 35 anos e desde 1984, redactor do Expresso, onde se tem dedicado ao Jornalismo de Investigação, à Grande Reportagem e ao Jornalismo Político. Frequentou o curso de História da Faculdade de Letras de Lisboa; estudou Jornalismo por duas vezes em Paris (no CFPJ e nos Journalistes en Europe), na Escola Superior de Comunicação Social e no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa; e foi bolseiro, em Tóquio, da Federação dos editores de Jornais do Japão. De regresso ao ISCTE, onde se pós-graduou em Jornalismo com uma tese sobre a Entrevista, inicia agora o doutoramento em Sociologia. É autor do livro A Linguagem dos Jornalistas, editado em 1991 e reeditado em 1994 e 1995. 
 
 
Título: A Quarta Nota
Autor: Luc Leruth
Editor: Temas e Debates
Colecção: Ficção-Verdade
Nº de páginas: 192
A partir das memórias de Alessandro Moreschi, encontradas num alfarrabista em Lyon, Luc Leruth reconstrói a vida do último grande castrado do mundo ocidental e leva-nos a assistir às suas maiores provações: uma jovem rapariga que o faz descobrir a sensualidade do corpo feminino, as paixões que o distraem do estudo mas que não apagam a angústia de ser um homem mutilado e a busca incessante de uma nota misteriosa, a quarta nota.
A obra:
Alessandro Moreschi, soprano solista e chefe dos coros da capela Sistina, trabalha há dois anos numa enciclopédia intitulada Os Castrados e a Igreja quando as suas notas são roubadas misteriosamente. Resoluto, ainda assim, a registar as suas memórias, "O Anjo de Roma" resolve gravar a sua autobiografia em cilindros de cera.
De Palestrina a Wagner, de Ezequiel a Casanova - entre Roma e Boston, Viena e Lyon -, Moreschi conduz-nos num périplo cultural, religioso e musical, tendo como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial. Entre divas resplandecentes, vedetas excêntricas e compositores prolíficos, ele introduz-nos no verdadeiro mundo dos castrati, do qual é o último sobrevivente, e envolve-nos nos seus debates, alguns dos quais continuam espantosamente actuais, sobre o lugar da mulher na Igreja, a homossexualidade, a Bíblia... e até a melhor maneira de cantar Monteverdi.
O Autor:
Luc Leruth, de nacionalidade belga, é matemático de formação. Viveu na Índia e nas Filipinas e reside actualmente em Washington. A Quarta Nota é o seu primeiro romance.
Sobre o livro:
Luc Leruth junta ficção e realidade para criar uma atmosfera infinitamente subtil [...] Este romance rompe deslumbrantemente com as convenções do género.
La Croix
Uma obra fascinante que conduz o leitor numa verdadeira viagem cultural, religiosa e musical.
L'Impartial
Luc Leruth assina uma inesquecível epopeia dos castrados.
Lire
Ao ler Leruth, é todo um mundo desaparecido que acreditamos atingir, eivado de um encanto que provém de uma dor inefável.
Le Monde des Livres 
 
Título: Histórias da Bruxa Cornélia III - Um Concerto no Coreto
Autor: Nicha Alvim e Madalena Matoso
Editor: Temas e Debates
Colecção: Histórias da Bruxa Cornélia
Nº de páginas: 32
Era uma vez uma bruxa que tinha a mania das alturas.
Chamava-se Cornélia, era magra, alta e vivia num guindaste amarelo. Tinha um gato preto, uma colecção de vassouras, uma família de morcegos, e uma amiga talentosa com jeito para a música...
A obra:
Com texto de Nicha Alvim e ilustração de Madalena Matoso, Um Concerto no Coreto consiste no terceiro volume de uma série de histórias sobre uma bruxinha esperta e endiabrada. 
Sineta é a melhor amiga da bruxa Cornélia. Baixinha e bem-disposta, é uma bruxa irrequieta e com jeito para a música. Um dia teve a ideia de fazer um concerto no Jardim da Estrela, em Lisboa. Foram contratados músicos, convidadas as bruxas, preparado o palco e arranjados os instrumentos. No entanto, algo não correu como esperado, ou não se tratasse de uma história com bruxas... 
As Autoras:
Nicha Alvim trabalha no Museu de Arte Antiga.
Madalena Matoso trabalha "no" Planeta Tangerina e faz ilustração para a revista Batatoon.
Sobre o primeiro volume da colecção:
Uma história divertida.
Público
Uma Corrida de Vassouras é uma história bem contada, com texto de Nicha Alvim e desenhos de Madalena Matoso, com a mais-valia de ter Lisboa com o Tejo e o Castelo de São Jorge ao fundo. Para lembrar que J. K. Rowling não inventou os caldeirões e as poções mágicas.
Visão
Sobre o segundo volume da colecção:
Lisboa volta a ser o cenário escolhido para as narrativas coloridas de Nicha Alvim e Madalena Matoso.
Público 
 
Título: Almanaque da Terra 2004
Autor: Berta Marinho
Editor: Temas e Debates
Colecção: Temas Práticos
Nº de páginas: 168
É que o almanaque contém essas verdades iniciais que a humanidade necessita saber, e constantemente rememorar, para que a sua existência, entre uma Natureza que a não favorece e a não ensina, se mantenha, se regularize, e se perpetue. A essas verdades, chamam os Franceses, finos classificadores, verdades de almanaque.
"Almanaques", in Almanaque Enciclopédico para 1896
A obra:
O Almanaque da Terra aparece como uma tentativa para relembrar o equilíbrio e a antiga aliança cada vez mais distantes entre o Homem e a Terra-Mãe. Para falar e lembrar aquele tempo em que a vida do homem, dos animais e das plantas era governada, não pela manipulação genética em laboratórios ou estufas, mas muito natural e simplesmente pelos ritmos cósmicos do Sol e da Lua, pelo ritmo das estações, onde cada coisa tinha um lugar e um tempo e havia um lugar e um tempo para cada coisa.
Vem falar daquelas coisas simples e básicas, de todos os dias e de todos nós, das plantas que curam, das estrelas e dos planetas, das feiras e das festas, das tradições que dão sentido e continuidade à nossa identidade, das lendas e histórias das nossas terras, das receitas, das "curiosidades" de almanaque, mas também das grandes coisas do Céu e da Terra, e das coisas do tempo, do nosso tempo.
A autora:
Berta Marinho, natural do Porto, é licenciada em Letras pela Universidade de Lisboa. Pós-graduada em Ciências Pedagógicas, especializou-se em Educação Comunitária nos EUA e ganhou, em 1992, o Prémio Europeu de Prevenção de Acidentes na Agricultura, com um projecto multimédia dirigido às crianças do meio rural. Presentemente, dedica-se à jardinagem e ao estudo da Botânica.
  
Título: O Trílio de Sangue
Autor: Julian May
Editor: Rocco
Nº de páginas: 400
Três das mais conceituadas escritoras de Fantasia juntaram-se para escrever Black Trilium, a história de três gémeas princesas da casa real de Ruwenda. Agora, Julian May regressa ao mundo que criou com Marion Zimmer Bradley e Andre Norton, para revelar que um poder obscuro ameaça a paz e o destino de Ruwenda e o Mundo das Três Luas.
A obra:
Ao fim de doze anos de calma, um poder obscuro ameaça a paz do Mundo das Três Luas. Haramis, Kadiya e Anigel, as três princesas gémeas da casa real de Ruwenda, são surpreendidas por um inimigo que julgavam morto e enterrado há muito: o feiticeiro Orogastus, que agora se apresenta como Portolanus, mago de Tuzamen. 
Para o combaterem, terão de unir as três partes de um talismã que formam uma flor de cor vermelha - o trílio de sangue.
Contudo, Haramis - a Dama de Branco - que herdará do trono de Ruwenda, é a única que sabe onde conservou a sua parte; Kadiya, caçadora de natureza impetuosa, sempre impaciente, desconhece o seu paradeiro; e Anigel, a mais nova das irmãs, vive despreocupadamente, certa de que os problemas acabarão por se resolver sozinhos... até que o marido, rei de Labornok, e os filhos são sequestrados.  
Na visão singular de Julian May - que escreveu de parceria com grandes mestres do género como Marion Zimmer Bradley e André Norton - esta é uma obra que recupera de forma admirável a luta pelo poder através da magia e a restauração da paz nos reinos ameaçados pelas forças do mal.
A autora:
Julian May nasceu em 1931, nos Estados Unidos, e descobriu a ficção científica aos 16 anos de idade, em revistas especializadas. Começou a escrever pequenas histórias e a editar publicações relativas ao tema, inclusive algumas aventuras de Buck Rogers. Desenvolveu projectos de literatura científica para jovens, de onde tirou a inspiração para muitos dos seus romances. 
Sobre o livro:
Esta sequência do esforço conjunto de May, Andre Norton e Marion Zimmer Bradley é uma fábula superior, dando vida, carácter e emoção às três Pétalas do Trílio à medida que sucedem as suas aventuras.
Publishers Weekly
Livrarias com colecções de fantasia vão querer certamente este livro.
Library Journal
Sólido, bem construído, muito agradável
Kirkus Review
 
 
 
Título: Não Faça Tempestade num Copo de Água no Emprego
Autor: Richard Carlson
Editor: Rocco
Nº de páginas: 292
Do mesmo autor do best-seller Não Faça Uma Tempestade num Copo d'Água
A obra:
Quanto tempo das nossas vidas dedicamos ao trabalho? Passar quarenta horas ou mais por semana num escritório, com pilhas de papel a fazer perder de vista a secretária e um telefone a tocar freneticamente, pode ser uma experiência absolutamente desgastante. 
Na verdade, trabalhar cansado e com a cabeça a fervilhar de preocupações - prazos apertados, reclamações do chefe ou erros cometidos no passado -, não ajuda em nada! Já reparou na quantidade de coisas que consegue resolver quando está descontraído e concentrado numa única tarefa?
Sem minimizar as exigências, expectativas e responsabilidades que todos aqueles que trabalham enfrentam no dia-a-dia, Richard Carlson mostra, em Não Faça Uma Tempestade num Copo de Água no Emprego, que há formas de tornar a vida profissional uma fonte de bem-estar e de auto-estima para si e para aqueles que o rodeiam!
O autor:
Richard Carlson, doutorado em Psicologia, tem sido considerado um dos mais importantes peritos em felicidade e na redução do stress tanto nos Estados Unidos como internacionalmente. É o autor da série best-seller Não Faça uma Tempestade num Copo de Água, que já vendeu mais de doze milhões de exemplares. É um convidado habitual em programas de rádio e televisão, nomeadamente nos de Oprah Winfrey e The Today Show. Vive na Califórnia.