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CASA DA ANTA UNE PORTUGAL E GALIZA PELA PINTURA
Dez artistas do norte de Portugal e da Galiza juntaram-se em Lanhelas para pintar as sua belezas e monumentos, a convite de uma unidade hoteleira -a Casa da Anta-, que está a celebrar 25 anos de existência, cumprindo um elaborado programa de comemorações de âmbito turístico-cultural.
Desde as nove horas da manhã, até às cinco da tarde, distribuídos (através de sorteio), por alguns dos pontos mais emblemáticos da freguesia, deram asas à sua inspiração, traduzindo a cores o que o património natural ou construído lhes proporcionava.
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Um desses pintores, Manuel Cavaleiro, possuidor de uma escola de pintura em Vigo, elogiou a ideia do proprietário da casa da Anta, Germano Ramalhosa, ao "intercambiar cultura" entre os dois povos, que, apesar de vizinhos, "ainda se conhecem pouco", reconheceu o artista galego. |
Desde o morro onde se situa o Cruzeiro da Independência e se desfruta de uma excelente panorâmica sobre a aldeia e o Rio Minho, sustentou o seu desenho com grande satisfação, dado ter tido a oportunidade de retractar na sua tela a "beleza da natureza". |
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A iniciativa recebeu recíproca aprovação da parte dos artistas portugueses, como foi o caso de João Luís Marrocos, um jovem pintor de 27 anos, natural de Lanhelas, calhando-lhe em sorteio pintar a Igreja Paroquial, em acrílico, um trabalho que lhe demorou algum tempo, conforme contou ao C@2000. |
Entusiasmado com a iniciativa da Casa da Anta, aproveitou para sugerir à Câmara Municipal a realização de actividades culturais similares entre as duas margens do rio Minho.
Pintura deveras apreciada, foi a do Cruzeiro da Independência visto sob um ângulo (lateral) não muito habitual, executada a óleo por Conchi Quadrado, natural de Camos, Nigrán, uma artista galega com 15 anos de experiência, ex-aluna e actual professora da Escola Cavaleiro, de Vigo. |
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Confessou ao C@2000 nunca ter pintado nem exposto em Portugal e sentir-se contente pela confiança depositada no convite endereçado, esperando que a iniciativa se repita -como parece confirmar-se, no próximo ano, segundo nos revelou Germano Ramalhosa-, e também no "lado de lá", acrescentou. |
Todas as obras, pintadas a óleo ou acrílico, serão distribuídas por diferentes instituições caminhenses, conforme fez menção de frisar o obreiro de uma das unidades hoteleiras mais genuínas do Alto Minho, associada ao Parque de Campismo Natural de Vilar de Mouros.
Uma exposição destes dez trabalhos abrirá ao público no próximo dia 22, no decorrer da "Grande Festa dos 25 Anos".
A próxima acção conjunta das celebrações, prevê a organização da "Festa do Vinho Verde", no dia 15 de Junho, com provas de vinhos verdes portugueses e galegos (Rias Baixas), estando garantidas as presenças de diversas adegas da ribeira Minho e, uma semana mais tarde, o jantar/ceia regional, a festa maior das bodas de prata desta Casa de Turismo Rural.

Quanto ao sorteio das telas a distribuir por dez instituições caminhenses, ficou assim ordenado:
"Cruzeiro", de Conchi Quadrado - Casa do Povo de Lanhelas
"Escadório" de Manuel Cabaleiro - Banda Musical Lanhelense
"Senhor da Saúde" de Vitor Alves - Sporting Club Caminhense
"Largo do Couto" de Albertino Eduardo - Câmara Municipal de Caminha
"Capela de Sº Amaro" de Francisco Vieitez - Junta de Freguesia de Lanhelas
"Casa da Torre" de Cândida Enea - Casa de Repouso do Senhor dos Mareantes/Caminha
"Bar do Rio Minho" de António Abaide - Casa de S. Bento de Seixas
"Pesqueira do Rio Minho" de Mário Rebelo de Sousa - Bombeiros de Vila Praia de Âncora
"Igreja Matriz de Lanhelas" de João Luís Marrocos - Bombeiros de Caminha
"Casa da Anta" de Marta Herrero - Casa da Anta
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