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ETAP COM MAIS UMA FORNADA DE TÉCNICOS DE HOTELARIA E RESTAURAÇÃO
Os 22 finalistas do curso de técnicos de Hotelaria/Restauração Organização e Controlo apresentaram as suas respectivas provas de aptidão profissional, consistindo na execução de um "Buffet Misto", comprovativo dos seus "saberes e capacidades adquiridas ao longo do plano de formação".
Eurico Ramos, director-pedagógico adjunto da ETAP, mais directamente ligado ao pólo de Vila Praia de Âncora e à formação no ramo da hotelaria, reafirmou a excelente saída profissional que os jovens vêm obtendo após a conclusão dos cursos.
CURSO POR "OPÇÃO"
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Contribui para uma procura crescente dos alunos que concluem os cursos, por parte dos industriais de hotelaria, as suas aptidões escolares, atendendo a que cada vez mais, a "vocação" funciona como razão principal na escolha deste ramo do ensino profissional, o que "tem elevado a sua qualidade final", como salientou este professor. |
Acentuou ainda que à medida que os alunos terminam a aprendizagem e encontram colocação no mundo empresarial, eles próprios funcionam como meio de divulgação da Escola, daí, também, a maior facilidade que os recém-formados encontram quando procuram um primeiro emprego. |
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POUCOS ALUNOS DO CONCELHO
"Temos alguma mágoa pelo facto de termos poucos alunos do concelho e de Vila Praia de Âncora", desabafou este professor, assinalando que neste curso que agora terminou, somente uma jovem de Riba d'Âncora o frequentou.
"São razões a que somos alheios", comentou Eurico Ramos, constatando, contudo, que a maioria dos frequentadores provém do distrito, a despeito de o concelho de Caminha constituir em si mesmo uma aposta turística importante.
Este facto tem causado algum embaraço, dado que as próprias empresas sediadas em Vila Praia de Âncora insistem com os responsáveis pela Escola Tecnológica e Artística do Vale do Minho para que coloquem nelas alunos estagiários, durante seis semanas, no final dos anos lectivos, mas eles optam por unidades de restauração da sua área de residência, enquanto que outros têm oportunidade de o fazer no estrangeiro, "dando-lhes uma oportunidade de afirmação pessoal e regressarem à sua terra com ideias inovadoras", justificou o professor.
O elevado número de inscrições nos cursos da área de cozinha, levam este responsável pelo pólo de V. P. de Âncora a prever um incremento nestas áreas, em que a "exigência" vem aumentando gradualmente.
"GANHEI GOSTO"
Olga Mateus, a aluna de Riba d'Âncora que apostou nesta área, perante a possibilidade de completar o 12º ano e de conseguir uma oferta de emprego, reconheceu que quando se inscreveu, "não sabia muito bem para o que vinha mas, com o tempo, fui gostando e ganhei gosto naquilo que faço", afirmando-se ainda segura que vai seguir esta profissão (restaurante) e, se possível, no concelho de |
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Caminha, "tudo dependendo das oportunidades que me surgirem", assegurou.
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Por seu lado, Jorge Fão, responsável pedagógico pela ETAP, apontou como prioridade imediata da escola, a "reposição do número de turmas (6) que concluíram este ano os seus círculos de formação em Caminha, Âncora e Cerveira", em diversas áreas do ensino profissional, estando ainda a ultimar as candidaturas até final deste mês de "dois novos produtos em termos de formação". |
10º PROFISSIONALIZANTE
Referia-se ao 10º ano profissionalizante -destinado a alunos que concluindo o 9º e não pretendam frequentar o ensino secundário, possam fazer um aperfeiçoamento profissional-, para cada um dos quatro espaços da ETAP.
Serão eles, o de operadores de comércio para Valença; de informática em Vila Nova de Cerveira; construção civil e desenho em Caminha e mesa/bar em Vila Praia de Âncora, os quais permitirão uma certificação profissional do nível 2.
Jorge Fão acrescentou que dois destes cursos já constituíram uma "experiência piloto a nível nacional", encontrando-se agora numa fase de lançamento no mercado educativo.
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA
É ainda objectivo imediato desta escola, elaborar outra candidatura para "cursos de especialização tecnológica", (CET), dirigidos a alunos que possuam o 12º ano (completo ou com duas disciplinas por concluir) e que "possam fazer um curso de especialização profissionalizante (12º + 1)".
As opções dirigem-se às áreas de "condução de obra para Caminha e instalação e manutenção de redes de sistemas informáticos em Cerveira", tendo em consideração as apostas destes dois pólos nos ramos da construção civil e de informática.
Durante estes dias, tiveram lugar outras provas de aferição de conhecimentos, nas diferentes áreas de ensino profissional ministrado pela ETAP.
As portas do Pavilhão Atlântico no Parque das Nações, em Lisboa, abriram-se nos dias 10 e 11 de Maio, para a realização do 6º Fórum Ciência Viva, uma iniciativa que surgiu em 1996 e que continua a contar com a participação de centenas de alunos de todas as idades e escolas de todo o país, bem como de instituições e investigadores de renome.

A Ancorensis Cooperativa de Ensino participou mais uma vez neste grande evento, com um quiosque onde foram mostrados os resultados de diversas actividades de ensino experimental de ciências realizadas pelos alunos. Nesta quinta participação da escola neste Fórum anual, os trabalhos apresentados pelos professores responsáveis da Ancorensis (Rui Costa, Débora Costa e Paulo Garrido) estiveram mais ligados às áreas do meio ambiente, ecologia, biologia animal, geologia e poluição sonora na escola. O quiosque da Ancorensis contou com a visita de muitos professores e alunos interessados nos diversos trabalhos realizados e foi possível estabelecer diversos contactos muito úteis para o futuro.

Ao contrário de todos os Fóruns anteriores, não houve sessões solenes de abertura e encerramento e o poder político não apareceu de forma tão intensa como sempre ocorreu. Desta vez notou-se a ausência do Presidente da República e do Primeiro Ministro, que sempre participaram destes Fóruns durante o Governo anterior. Esperemos que esse facto não esteja relacionado com uma menor importância dada pelos novos governantes ao Programa Ciência Viva, que revolucionou a prática das ciências num grande número de escolas portuguesas. Nas palavras de Pedro Lynce, actual Ministro da Ciência e do Ensino Superior, o apoio ao ensino experimental através do Ciência Viva não está em causa e os responsáveis por este Programa afirmam ter voto de confiança do Governo para continuar o trabalho.
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