CONCELHO DE CAMINHA



UM MOSAICO DE PAISAGENS

Jornal Digital Regional
Nº 244: 2/8 Jul 05 (Semanal - Sábados)

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NUCEARTES ATENTO AO DESENVOLVIMENTO
DA OBRA DA PRAÇA DA REPÚBLICA

O Núcleo de Estudos e Artes do Vale do Âncora (NUCEARTES) não se mostra "entusiasmado" com o decurso da obra de reabilitação da Pr. da República de Vila Praia de Âncora e promete não se calar se "a nossa sala de visitas for transformada numa mostra de novo-riquismo saloio", dizem os responsáveis por esta associação de defesa do património.

Algumas "concepções estéticas" já visíveis preocupam-nos e dão exemplos.

Criticam a "inclinação excessiva do adro da Igreja da Senhora da Bonança e das escadas de acesso, a quais, sob certos ângulos transmitem a sensação que é a capela que está torta".

Outro dos defeitos apontados, prender-se-á com o "excessivo isolamento do pavimento, como consequência da escassez de elementos verdes", considerando que a dimensão reduzida das duas únicas árvores plantadas até ao momento e a inadequação ao local escolhido, não se integram com as características da praça, chamando ainda a atenção para a "monotonia cromática do pavimento".

"SECRETISMO"

O NUCEARTES lamenta que a Câmara de Caminha não tenha procedido a uma divulgação ampla do projecto da obra, tendo-o restringido a um grupo restrito de pessoas, incluindo autarcas locais, quando esta associação "ao longo de 20 anos sempre se bateu pela defesa do património da vila" e denunciou os "atentados urbanísticos cometidos", crendo, por conseguinte, serem estes motivos suficientes para um esclarecimento prévio das "linhas orientadoras do actual projecto.

Esperam agora pela colocação do mobiliário urbano ("será que o tem?", questionam), de modo a apreciar se os elementos com água introduzidos, transmitirão algum "impacto", assim como outros pormenores que, de alguma forma, "poderão alterar o resultado final".

Afirmam ainda não estar interessados em "acusações infundadas e politicamente orientadas", recordando ainda que o anterior executivo tinha apresentado um projecto que não chegou a concretizar ("como era normal!"), acabando por ser o actual a delinear outra solução.

Com a conclusão da obra prometida para finais do mês de Junho, esperam (NUCEARTES) que ainda "possamos mudar de opinião".


VILA PRAIA DE ÂNCORA E FEGUESIAS LIMÍTROFES
SEM ÁGUA DESDE O PRINCÍPIO DA MANHÃ DO DIA 30

A Empresa de Águas do Minho e Lima foi forçada a cortar o abastecimento de água ao domicílio nas freguesias do Vale do Âncora a partir do princípio da manhã da passada Quinta-feira, devido à existência de uma "forte turvação" neste rio originada pelas escorrências de resíduos sólidos entre Riba d'Âncora e Freixieiro de Soutelo para o rio Âncora, junto do qual decorrem as obras de construção do IC1.

Esta empresa responsável pela rede domiciliar em alta no concelho de Caminha, admitiu que a Estação de Tratamento de Águas da Valada (estrutura antiga proveniente da câmara) "não tem capacidade para tratar devidamente a água", obrigando à suspensão da bombagem, "em defesa da saúde pública".

As fortes chuvas ocorridas na passada Terça-feira terão arrastado muita terra para o leito do rio, a exemplo do sucedido em Agosto do ano passado, em que a população foi abastecida durante uns dias pelos auto-tanques dos bombeiros, após a água ter sido interdita ao consumo.

Desta vez, os carros dos bombeiros ancorenses apenas foram chamados a fornecer água a um lar e a uma empresa de confecções.

A Câmara de Caminha enjeitou responsabilidades na "suspensão da bombagem em captações de água", atendendo a que a decisão coubera à Minho e Lima e manifestou esperança que o sistema estivesse normalizado a meio da tarde.

Ao princípio da noite, o fornecimento de água foi retomado.

Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora

HORÁRIO DE ATENDIMENTO
2ª a 6ª Feira : 9H00/12H00 e 13H00/15H30

Presença dos Membros da Junta
2ª a 6ª: 19H00/20H00

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