O Executivo camarário caminhense vai divulgar "publicamente" o relatório final da acção inspectiva da Inspecção-Geral da Administração do Território realizada desde Outubro de 2005 até princípios de Janeiro do ano seguinte.
Embora a Câmara tenha referido ao C@2000 que o fará "quando tal for possível", tudo aponta para que na próxima reunião camarária e na assembleia municipal deste mês, o documento seja apresentado, comentado e debatido, depois de já ter expirado o prazo de 20 dias concedido pela IGAT para que a presidente da Câmara "tivesse demonstrado ter realizado as diligências necessárias à reposição da legalidade", após o que "toda a matéria será comunicada ao Ministério Público do Tribunal Administrativo de Braga", no caso de as mesmas não terem revelado "evolução satisfatória na reposição da legalidade".
Foi o resultado de diversas denúncias realizadas por particulares, conhecedores de eventuais ilegalidades em matéria de construção ou ocupação indevida do solo, em várias freguesias.
Casos como os do Coto da Pena em Vilarelho; antigo Hospital de Caminha; do Montinho, Quinta do Feital ou Alto da Veiga em Seixas; Laboradas em Âncora; um comércio em Lanhelas; Av. Sousa Rego em Moledo, assim como diversas situações na veiga desta freguesia e Cristelo, constam deste relatório.
Recorde-se que a presidente da Câmara já por duas vezes insinuou perante os órgãos autárquicos concelhios, que os seus representantes e os munícipes iriam ficar a conhecer o que se tem passado nestas e outras matérias.
Se protelar por muito mais tempo o conteúdo das conclusões dos dois inspectores que estiveram no terreno, é muito provável que o relatório final venha a ser publicado em algum órgão de comunicação social.