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ACIVAC NO APOIO À CRIAÇÃO E INVESTIMENTO DE EMPRESAS
No decorrer de um seminário organizado em Caminha pela ACIVAC (Associação Comercial e Industrial dos Vales do Âncora e Coura) e Associação Industrial do Minho, industriais e comerciantes do concelho tiveram oportunidade de obter todo o tipo de informações sobre apoios aos investidores (jovens, incluídos) e criação de empresas.
Uma das dificuldades sentidas pelos empresários na apresentação de candidaturas e consequente obtenção de incentivos, prende-se com a burocracia inerente a estes processos.
FORMULÁRIO ELECTRÓNICO
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O engº Agostinho Forte, da Associação Industrial do Minho, negou que actualmente exista essa dificuldade, desde que se saiba lidar com "equipamentos informáticos e com as novas tecnologias", o que não acontecia há um ano atrás, em que o processo não dispunha destas facilidades. |
Com recurso à internet "fazendo um download de um pequeno ficheiro, preenchendo um formulário com dez páginas e clickando numa tecla, a candidatura está apresentada", explicou-nos.
60% DE CANDIDATURAS PELA INTERNET
No entanto, reconheceu que para algumas empresas, o computador "ainda não é uma ferramenta muito usual, tal como as novas tecnologias" razão por que poderão ter algumas dificuldades, embora a curto prazo, essa situação seja ultrapassada, "sem recurso ao apoio do IAPMEI e de consultores".
Outra das vantagens da utilização das novas tecnologias, foi o de encurtar para cerca de seis meses o prazo de aprovação das candidaturas.
COMÉRCIO NA LIDERANÇA
Em todo o Alto Minho, o sector com maior número de candidaturas ao Sistema de Incentivos até 30 mil contos e ao URBCOM, no âmbito do Terceiro Quadro Comunitário de Apoio, é claramente o comércio.
APOIO A JOVENS EMPRESÁRIOS
A criação de um "Business Innovation Centre do Minho" pela Associação Industrial do Minho veio permitir apoiar decididamente os jovens empresários "mais inovadores". Tal iniciativa veio juntar-se a mais de 150 "BICs" já existentes em toda a Europa, em regiões mais desfavorecidas, tendo em vista "dinamizar o empreendedorismo", como destacou o engº Victor Sá Carneiro, outro dos palestrantes do seminário. |
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No Minho, esta "BIC" é apoiada por mais de uma trintena de instituições, como sejam a Universidade do Minho, a Caixa Geral de Depósitos e diversas empresas da região
As "BICs" tanto permitem auxiliar o jovem empresário que pretende lançar uma firma, como o que deseja modernizá-la, permitindo-lhe "encetar um plano estratégico de negócios, através do qual fazemos uma reflexão conjunta da forma como vamos comercializar e pôr no terreno esta ideia", explicou Sá Carneiro.
TAXA DE INSUCESSO BAIXA
Segundo nos referiu, a maioria dos jovens empresários está a apostar claramente na área dos serviços, embora surjam também projectos de índole industrial e turístico.
Se o lançamento de uma nova firma implica um risco de sucesso ou insucesso na casa dos 50%, ao ser seguido um "plano estratégico, está provado que a taxa de fracasso desce para 12%", acrescentou.
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Este seminário veio evidenciar, portanto, as "vantagens dos negócios em conjunto, troca de experiências, parcerias e cooperações empresariais" que as referidas "BICs" deixam antever. |
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