Os trabalhadores do CAT Benjamim de Seixas receiam novamente que este Centro de Atendimento Temporário de Crianças e Jovens em risco venha a fechar até final do ano.
Em 2010 já fora anunciado o fim deste CAT, mas após várias diligências envolvendo a Câmara de Caminha, Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, Comunidade Local e a própria entidade gestora - a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), foi possível superar as dificuldades financeiras invocadas para o seu encerramento.
A APPACDM ficaria encarregada de apresentar uma candidatura ao programa PRODER destinada a realizar obras e diversas modificações no edifício, mas viria a ser chumbada, dizendo os trabalhadores por terem sido ultrapassados os valores "minimis".
Nessa candidatura, o PRODER comparticiparia com 75% dos custos, tendo-se comprometido a Câmara de Caminha a arcar com o restante.
Actualmente, o CAT possui 15 colaboradores, três dos quais em tempo parcial, e acolhe 12 crianças e jovens em risco.
Tentámos obter uma resposta da direcção da APPACDM de Viana do Castelo até ao fecho desta edição, mas sem resultado. Voltaremos a tentar na próxima semana.
Os trabalhadores entregaram-nos o seguinte comunicado: