Casimiro Lages, presidente da direcção, quando confrontado com a questão pelo presidente da assembleia-geral, Luís Carlos Rodrigues, referiu que quando tomaram posse, não lhes foi dada qualquer referência sobre o caso.
Por acaso, descobriu num armário fechado um instrumento e fardas, tendo perguntado o que era aquilo, sendo-lhe dito quem era o responsável pela banda, com quem tentou entrar em contacto, depois de ter devolvido o instrumento à fundação António Pedro que o reclamou.
Acrescentou que não chegou a reunir com o maestro da banda, tendo apenas sido trocada correspondência na qual se fazia alusão ao assunto e se tentou alinhavar uma carta a enviar aos componentes da banda a fim de solicitar a devolução dos instrumentos mas nada de concreto foi conseguido.
Perante esta situação, o presidente da assembleia-geral prontificou-se a servir como mediador com o antigo responsável pela banda, o qual fora convidado a marcar presença nesta reunião, de modo a clarificar a situação e, eventualmente, criar uma comissão para proceder à sua liquidação, que deverá passar pela aprovação da assembleia-geral.
QUOTAS AUMENTARAM
Esta assembleia passou ainda pela aprovação do aumento de quotas  e pela aprovação da conta de gerência de 2006. O sócio individual pagará oito euros/ano e o sócio colectivo 75 euros/ano.
As contas apresentaram um movimento de 287 mil euros/ano e um saldo positivo de 25.000€, resultante da cobrança das quotas que se encontravam em atraso.
Um dos presentes, João Vasconcelos, pediu explicações sobre o programa de prevenção de fogos florestais no concelho, respondendo Luís Saraiva, comandante do corpo activo, dizendo que a sua coordenação é da responsabilidade da Câmara.
Referiu que a autarquia tem realizado reuniões com as freguesias, dado que lhe compete implementar a legislação existente.
ESCOLA DE BOMBEIROS
Antes de terminar a reunião, Casimiro Lages deu a conhecer aos sócios que a Fanfarra tem tido formação musical, para a qual adquiriram fardamento no valor de 10.000€ e assinalou que está em curso uma escola de bombeiros, com a participação de 18 aspirantes, até 1 de Julho, os quais deverão ser o futuro do corpo activo, vaticinou.
Prevêem ainda comprar uma viatura ligeira de combate a fogos florestais, com uma dotação de cinco homens e adaptável a fogos urbanos, comparticipada em 80% pelo Estado.
A secção de mergulho está a ser dinamizada, através de um responsável para tal fim.
Quanto à eventual construção de um novo quartel, precisou que apenas discutiu o assunto com o vereador, uma vez que a presidente da Câmara não os recebeu.
Segundo foi pedido ao vereador, a definição do terreno deveria depender do novo Plano Director Municipal, pretendendo a direcção ser auscultada sobre as hipóteses a considerar.