A 2ª fase das obras de restauro da Igreja Matriz de Caminha, no valor 1,2 milhões de euros, aguarda apenas pelo visto do Tribunal de Contas, a fim de que se iniciem os respectivos trabalhos, com conclusão prevista para finais de 2007.
Este fase, com uma duração de 14 meses, prevê a recuperação da torre sineira, retábulos, guarda-vento e portas interiores e exteriores; impermeabilização de pavimentos; ventilação da base das paredes, instalação de novo sistema de som e luz e algumas intervenções no espaço envolvente do templo, tais como o tratamento de pavimentos em lajedo de granito e colocação de novo sistema de iluminação.
Estas informações foram recolhidas pelo deputado socialista Jorge Fão junto da directora regional do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico), juntamente com quem efectuou uma visita ao monumento nacional, depois de ter apresentado um requerimento na Assembleia da República, dirigido à ministra da Cultura, no qual eram solicitados esclarecimentos sobre o desenvolvimento da obra, cuja conclusão fora apontada inicialmente para este ano.
O início dos trabalhos de recuperação da Igreja Matriz tiveram lugar em princípios de 2002 e a demora na sua conclusão vem suscitando protesto de vários quadrantes, designadamente da comunidade católica, impedida que está de utilizar esta igreja nos actos religiosos, além de se encontrar vedado o acesso ao seu interior pelos numerosos turistas que a pretendem visitar.
A primeira fase da obra (orçada em 1,7 milhões de euros) fora comparticipada em 75% pelo Plano Operacional da Cultura-QCA III e tinha-se centrado nas escavações arqueológicas, quer no adro quer no interior da igreja, a par da construção de um novo sistema de drenagem de águas e aquecimento, recuperação da cobertura e sacristia, conservação e restauro dos tectos e património móvel, bem como na limpeza de cantarias exteriores e interiores.
O custo total da empreitada superará os 3 milhões de euros, sendo de prever que uma operação de recuperação com tal envergadura permitirá a preservação deste valioso património durante largos anos.
Correspondendo ainda ao apelo do deputado, a directora do IPPAR-Norte vai diligenciar no sentido de substituir a "inestética" vedação do recinto da igreja, já no próximo mês de Julho, além de prever a possibilidade de durante o período de Verão, "um ou dois dias por semana", haver visitas guiadas ao interior do ex-libris de Caminha, por técnicos responsáveis pelo projecto.
Luís Pedro Portela Saraiva, 34 anos, engenheiro civil, residente em Vilarelho, acaba de ser nomeado Comandante Interino da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Caminha, substituindo no cargo o Comandante Narciso Correia, que pedira a demissão, no que foi acompanhado pelo seu Adjunto e 2º Comandante.
Luís Saraiva, elemento do Grupo de Mergulho da Corporação Caminhense, vai agora frequentar um curso na Escola Superior de Bombeiros, após o que assumirá a plenitude de funções e serão conhecidos os nomes dos seus Adjunto e 2º Comandante.