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JUNTA CONTINUA SEM RECEBER DINHEIRO DA CÂMARA E "JUROS DE MORA CHEGAM TODOS OS MESES"
A Junta de Freguesia continua a aguardar que a Câmara de Caminha liquide a dívida existente com esta freguesia, enquanto que todos os meses, os juros de mora apresentados pelos empreiteiros chegam à sede da autarquia lanhelense. "PARECE MÁ VONTADE EM NÃO QUERER PAGAR" Rui Fernandes, presidente da Junta, no decorrer da última reunião da assembleia de freguesia, elencou as obras e outras iniciativas culturais ou de outro âmbito realizadas de acordo com os famigerados protocolos estabelecidos no ano passado, que aguardam as competentes transferências de verbas por parte do Executivo chefiado por Júlia Paula. O autarca citou ainda uma série de ofícios enviados à Câmara que continuam a aguardar resposta, e lamentou a aparente abertura demonstrada pelo pelouro da cultura para o apoio a diversas actividades, mais tarde negado por alegada contenção de verbas. A Junta referiu situações ainda sem resposta, tais como o despejo de saneamento na via pública no Couto, a falta de contentores no Regueiro, Vacariça e Estação e de recolha de águas fluviais na R. do Covelo, manilhas partidas e piso em mau estado. O Instituto de Estradas de Portugal não escapou igualmente às críticas pela falta de resposta aos pedidos da autarquia relativos à colocação de placas indentificativas ou mudança de placas mal situadas e à implementação de um risco contínuo na N13, entre a Fiat e Casa da Torre. Uma obra que a Refer está a levar por diante destinada a dar mais velocidade aos comboios da Linha do Minho, deverá fazer alterar um caminho paralelo, pedindo a Junta que as ligações à beirada do rio não sejam afectadas.
Ainda relacionado com a beirada do rio, foi apresentada uma exposição à Capitania, pelo facto de ter sido vedada a circulação pedonal por parte da Casa da Torre e solicitaram mais ecopontos à Valorminho.
Rui Fernandes explicou ainda a situação do contrato feito no passado com o inquilino do Bar do Rio e da proposta apresentada para que o mesmo venha a funcionar de forma diferente, uma vez que a Junta não está agradada com ela. Nesta reunião, a Junta aproveitou ainda para dar conta dos trabalhos realizados nestes primeiros meses de mandato, com destaque para o acordo com o proprietário de um terreno no Cruzeiro, de modo a que esse talhão passe para o domínio público, entendimento esse que apenas aguarda que a Junta tenha disponibilidade financeira para concretizar o negócio. MELHORAR SEGURANÇA JUNTO À ESCOLA A insegurança rodoviária junto à Escola Primária foi levantada pela delegada Teresa Dantas, uma vez que os carros circulam aí com excessiva velocidade, situação corroborada pelo morador Severino Góios (quando o público teve oportunidade de falar no final da reunião), levando a Junta a responder que o vereador com o pelouro da Educação tinha prometido intervir, o que ainda não tinha sucedido, mas a Junta propõe a instalação de um sistema de alteamento do piso de modo a obrigar à diminuição da velocidade.
Ainda em matéria de trânsito, o social-democrata Luís Cunha sugeriu a instalação de um esquema de circulação de sentido único em algumas artérias da freguesia, designadamente na R. João Sá, originando discussão sobre a proposta e à sugestão de criação de uma comissão que a analise. A forma como vive o coveiro da freguesia -o popular Abel- levou Severino Góios a pedir à Junta que encontre uma solução, uma vez que está a dormir nos balneários do campo de futebol. Rui Fernandes sublinhou que ainda o tinha encontrado numa situação bem pior, uma vez que estava a dormir na arrecadação do cemitério. Disse tratar-se de uma situação provisória, depois de o coveiro ter recusado uma alternativa na casa onde morou o "Pi-Pi", porque ele "tinha entrado vivo e saído morto" desse local, antes preferindo abrigar-se no cemitério do que nesse local, argumentou o Abel. Rui Fernandes frisou que vão continuar a tentar encontrar uma alternativa, e que esse funcionário da Junta, entretanto, está a proceder à limpeza do campo de jogos. Um corte de madeira junto aos estaleiros da Junta, originou estragos na vedação do recinto e nas canalizações de águas particulares, como salientou Rui Fernandes, após Luís Cunha ter denunciado que o local tinha ficado pejado de restos de cascas de árvores que entupiam mesmo os regos de água, levando a Junta a tentar notificar o madeireiro para que proceda à limpeza e reparação dos danos ocasionados. "TUDO O QUE SEJA PARA LANHELAS…" A Junta, correspondendo a pedidos de moradores, tinha sugerido à SUMA que alternasse a limpeza de caminhos da freguesia, ao invés de manter sempre o mesmo itinerário, levando a que muitos deles nunca cheguem a ser limpos. A empresa terá concordado com a ideia, mas um ofício camarário veio pôr cobro a esta proposta, sob a argumentação de que os itinerários estavam previamente definidos, nada havendo a fazer, portanto. "Tudo o que seja para Lanhelas…"desabafou Rui Fernandes perante o posicionamento camarário, acrescentando que"…não sei o que se passa!".
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