Celestino Ribeiro, eleito pela CDU para a Assembleia Municipal de Camiha,  intervindo durante a última reunião deste órgão autárquico, sugeriu ao Executivo camarário que alterasse a forma como se vem processando a entrega dos recursos alimentares a que o Município tem acesso, de modo a preservar a intimidade das famílias apoiadas e modificando a periodicidade com que é feita a distribuição, bem como o horário de atendimento.
Este deputado municipal, depois de pedir a municipalização da EN13, entre o nó de Erva Verde e a rotunda das Pedreiras, tornando-a numa avenida que atravessa Vila Praia de Âncora, centrou o seu discurso na defesa do "património natural e construído".
Citou o caso da Jazida Norte de Vila Praia de Âncora e perguntou se o novo PDM preserva a área de protecção do Castro do Coto da Pena, alvo de mais um atentado há uns anos atrás.
Em resposta, Miguel Alves, presidente do Executivo municipal, admitiu alguma preocupação com a forma como a área da acção social vem actuando. Afirmou que "não pretendemos estar na fotografia", mas podem existir algumas falhas, o que o levará a reunir com as instituições envolvidas.
Referindo-se à necessidade de preservação e valorização dos vestígios arqueológicos, Miguel Alves assumiu igualmente preocupação, começando por dar o exemplo da Cividade de Âncora, cuja limpeza tem decorrido a expensas Junta da Freguesia, prometendo apoiar deviamente esta operação.
A Lage das Fogaças, situada em Lanhelas, foi adquirida pelo Estado (por cerca de 200.000€, segundo apurámos), anunciou Miguel Alves, o que coloca um ponto final neste processo - embora ainda falte criar o parque temático de arte rupestre de acordo com o compromisso assumido pelos construtores da auto-estrada, recorde-se.
O Forte do Cão necessita de uma recuperação, admitiu,  e, o Coto da Pena teve "uma história muito insólita" e que ainda poderá vir a custar cerca de meio milhão de euros aos cofres do município, devido aos despachos ilegais da anterior presidente de Câmara, frisou o autarca.