Está aberta até 30 de Julho a primeira convocatória ao Iacobus, programa de cooperação cultural, científica e pedagógica que estimula o intercâmbio de docentes, investigadores e pessoal administrativo das instituições de ensino superior da eurorregião Galiza-Norte de Portugal. Este aviso corresponde ao ano letivo de 2014-2015.

Trata-se do primeiro ato de cooperação concretizado na sequência do protocolo assinado em Abril passado, em Vigo, entre as três universidades da Galiza, as oito universidades e institutos politécnicos da Região do Norte de Portugal, a Junta da Galiza e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

O programa de intercâmbio Iacobus é dirigido a docentes, pessoal administrativo e jovens investigadores pré ou pós graduados que mantenham um contrato ou protocolo com uma das instituições de ensino superior signatárias, designadamente, as universidades galegas de Santiago de Compostela, Corunha ou Vigo; as do Porto, do Minho, de Trás-os Montes e Alto Douro e a Católica Portuguesa; e os institutos politécnicos do Porto, Bragança, Viana do Castelo e do Cávado e do Ave.

A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) reuniu-se ontem, dia 9 de julho, em Valença, com o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, para apresentar a iniciativa "Alto Minho 2020", em particular as principais prioridades para o sector do turismo para o próximo ciclo de programação, e procurar estabelecer sinergias tendo em vista a promoção do território em diferentes mercados.

Apesar de possuir "ativos estratégicos e diferenciadores", caso do Parque Nacional da Peneda-Gerês (Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO), do Caminho Português de Santiago de Compostela ou do Vinho Verde, os autarcas do Alto Minho sentem que o território tem sido objeto de uma promoção turística insuficiente ao nível das estratégias regionais e nacionais, apelando, por isso, a um maior apoio e orientação por parte da tutela.

Adolfo Mesquita Nunes mostrou-se disponível para promover junto do Turismo de Portugal uma reunião técnica com a CIM Alto Minho, no sentido de desenvolver formas de colaboração, orientadas para a promoção turística no mercado externo e de proximidade.

Apontou ainda como principal ferramenta de promoção regional a utilização do marketing digital, uma aposta que, segundo referiu, já vem sendo seguida pelo Turismo de Portugal em detrimento das tradicionais campanhas institucionais, e que, embora mais subtil, é mais eficaz e barata. Realçou, por outro lado, que "o turismo tem hoje uma dinâmica que vai muito além da mera oferta de alojamento" e que necessita de ser conjugado com outros produtos que permitam "viver o território".

O governante afirmou, ainda, a necessidade da região continuar a explorar a fileira agroalimentar e do vinho e a apostar em produtos com forte potencial, como o turismo de natureza e religioso, encorajando ainda a uma maior cooperação com outras regiões, sobretudo, a região transfronteiriça da Galiza (com um pool de 8 milhões de turistas), para que o setor "ganhe escala".

Nesta reunião de trabalho foram ainda dados a conhecer alguns projetos estratégicos para o Alto Minho, nomeadamente o PROVERE "Minho IN", um projeto apontado como pioneiro e um exemplo ao nível de concertação de estratégias entre três CIM (Alto Minho, Cávado e Ave); a Náutica de Recreio 2014-2020, que é já um produto consistente e amadurecido fruto da dinamização da iniciativa âncora "Centro de Mar"; e ainda a candidatura da Fortaleza de Valença a "Património da Humanidade" e o projeto "Eurocidade Valença-Tui", ambos muito importantes do ponto de vista da afirmação turística do território.

O presidente da CIM Alto Minho, José Maria Costa, salientou a importância de enquadrar e articular nas futuras ITI - Investimentos Territoriais Integrados, "as estratégias setoriais com as estratégias regionais" e apontou a necessidade de serem criados mecanismos financeiros que descriminem positivamente as regiões de baixa densidade.

A convite da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), uma comitiva da região da Aquitaine (França), esteve na semana passada no Alto Minho para conhecer as práticas regionais no âmbito da defesa da floresta contra incêndios. Esta jornada de trabalho, que decorreu entre 1 e 4 de julho, surge na sequência do projeto Protec|Georisk - Gestão e Proteção de Riscos no Alto Minho, promovido pela CIM e cofinanciado pelo ON.2, em particular do FIRECAMP realizado, no ano passado, em Vila Nova de Cerveira, que teve como principal objetivo analisar no território do Alto Minho a importância da manutenção do pastoreio para o controlo dos incêndios florestais e, ainda, perceber a ação do uso do fogo tradicional por parte dos pastores nos sistemas agroflorestais.

Na ocasião foram ainda abordadas diversas oportunidades de projetos a desenvolver no Alto Minho, além da possibilidade de realizar visitas de trabalho para troca de experiências com outras regiões europeias. Assim, foi possível preparar um programa de partilha de experiências com os técnicos da AFMR Etcharry - Conseil & Développement e do Centro Regional da Propriedade Florestal (CRPF) Aquitaine, envolvendo todos os municípios do Alto Minho, através dos seus gabinetes técnicos florestais.

Durante três dias, a comitiva percorreu distintas unidades de paisagem do Alto Minho, passando pelos sistemas montanhosos do Parque Nacional da Peneda-Gerês até aos territórios de vale em Valença e litoral em Viana do Castelo. Através de diversas visitas de campo, com o apoio de diversas entidades locais e com a realização de pequenas reuniões temáticas com grupos de trabalhos multidisciplinares (compostos por vários técnicos nas áreas da Produção e Gestão Florestal, Defesa da Floresta Contra Incêndios, Agropecuária e Desenvolvimento Rural) foi possível efetuar um primeiro diagnóstico sobre estas temáticas no Alto Minho e a sua relação com as atividades de turismo na natureza.

No último dia de visita, realizou-se em Valença, da parte da manhã, um workshop subordinado à temática da defesa da floresta contra incêndios e pastoreio. Após um primeiro momento de abertura do workshop, a cargo do presidente de Câmara de Valença e vice-presidente da CIM Alto Minho, Jorge Mendes, seguiram-se três apresentações relacionadas com as experiências de trabalho nos Pirinéus, metodologias de trabalho na área do pastoreio e queimadas e partilha de boas práticas.

Da parte da tarde, o grupo de trabalho debateu um conjunto significativo de propostas de cooperação para os próximos dois anos, designadamente ao nível de visitas técnicas de trabalho para partilha de experiências e projetos; desenvolvimento de experiências piloto focadas em modelos de gestão integrada e multidisciplinar orientadas para a redução de incêndios e ordenamento pastoril; ações de formação/ação para atores locais na área do pastoreio e uso de fogo tradicional; e experiências piloto em unidades de território tipo focalizadas no uso do fogo controlado em zonas de interface urbano florestal.

Como nota final, importa referir que se pretende desenvolver esta dinâmica de articulação interinstitucional ao nível do Alto Minho, em particular, no âmbito da preparação das principais prioridades de intervenção no ciclo de programação de fundos comunitários 2014-2020 no domínio dos riscos e proteção civil.

A ACIAB criou uma rede de empreendedorismo no âmbito do curso de Empreendedorismo Feminino, que promoveu em 2013, para mulheres que pretendessem criar o próprio emprego, e do qual surgiram nove empresas. Este foi o segundo curso que a ACIAB realizou nos últimos anos, apoiado pelo POPH - Programa Operacional Potencial Humano, pois considera primordial fomentar ações desta natureza, contribuindo assim para o impulso da cultura empreendedora, do emprego e, simultaneamente, do crescimento económico.

Neste sentido, a ACIAB lançou hoje um portal online, que pode ser consultado em www.aciab.pt/redeempreendedorismofeminino, onde se encontra informação relativa aos negócios apoiados e o feedback das formandas no que concerne à experiência de frequentar o curso e criar a própria empresa.

No portal pode ser consultada também a mensagem da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e a mensagem da Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca assim como toda a contextualização e objetivos da medida 7.6 que deu origem ao curso em questão.

Esta rede surge com o intuito de fazer com que as empresárias inspirem outras mulheres, servindo como modelo, a tornarem-se empreendedoras e a criar o seu próprio negócio. Paralelamente, pretende-se, ainda, aumentar a notoriedade e visibilidade das empresas criadas e demonstrar que é possível aumentar o número de empresárias e o número de negócios liderados por mulheres.

A ACIAB convida à visita deste novo site, e está recetiva a qualquer dúvida e sugestão, para que este trabalho possa ser constantemente aperfeiçoado e complementado com novas ideias e perspetivas.

Tal como em 2013, a Íris celebra a época balnear com duas pequenas acções de sensibilização junto a duas praias do distrito de Viana do Castelo, sob o mote "praia informada por TODOS é frequentada". A iniciativa, a decorrer das 9h às 12h30, marcará presença nos dias 21 e 22 de Julho na Praia da Amorosa (avenida marginal), rumando depois a Vila Praia de Âncora (redondo junto à praia), onde ficará nos dias 23 e 24 do mesmo mês.

Para além de promover a Associação e de divulgar a sua resposta, a iniciativa pretende também sensibilizar o público em geral para as questões ligadas à inclusão das pessoas cegas e com baixa visão e dar a conhecer alguns recursos específicos.

"No passado dia 5 de Julho a Praça Guillemó de Andorra la Vella, capital do Principado de Andorra, acolheu o primeiro mercado tradicional português ambientado em meados do sáculo passado, vulgarmente conhecido como o Feirão.

O evento gastronómico e cultural contou com a colaboração do Comú (Câmara) de Andorra la Vella e foi transmitido em direto pela Rádio Ondas de Portugal através da internet.

O Feirão iniciou-se às 11 horas e em pouco mais de uma hora os produtos mais apreciados pelos visitantes como a broa de milho, o azeite, bolinhos de bacalhau ou os enchidos tinham esgotado brigando os organizadores a recorrerem ao reabastecimento.

A praça das Arcadas como é conhecida no país, converteu-se durante horas numa feira portuguesa à "moda" antiga distribuída em cinco zonas diferenciadas: produtos hortícolas colhidos nas hortas do Principado e oferecidos pelos elementos do Grupo, artesanato confecionado pelos elementos do Grupo, enchidos e pão típico, doces e pastelaria portuguesa, licores e vinhos que se puderam provar numa tasca onde se podia também saborear bolinhos e pataniscas de bacalhau, entre outras iguarias.

Para dinamizar o Feirão foram convidados diferentes grupos portugueses no Principado, nomeadamente a Rusga dos amigos da Radio Ondas de Portugal, o Grupo de Concertinas do Alto Minho e o Grupo de Cavaquinhos da Penya Encarnada, que com as suas musicas tradicionais proporcionaram momentos de convívio.

Às 16 horas o Grupo de Folclore Casa de Portugal era o encarregado de finalizar o Feirão apresentando danças do seu reportório e convidando no final todos os assistentes a dançarem o Vira Geral.

Um encontro de promoção da cultura tradicional e gastronómica em Andorra que deixou os seus promotores muito satisfeitos pelo resultado obtido e que motiva a continuarem a promover esta iniciativa no próximo ano."