Arranca já este este sábado, 14 junho, às 10h30 o primeiro ciclo de visitas guiadas/workshops "Diálogos com (algumas) obras da colecção do Museu da Bienal de Cerveira", cujo objectivo é aproximar o cidadão comum da obra de arte contemporânea.

Cada workshop/visita guiada envolve cerca de 3 ou 4 obras, a partir das quais se promoverá a desconstrução e o diálogo de aproximação do cidadão comum à obra de arte, durante cerca de duas horas. Esta iniciativa, co-financiada pelo ON.2, realiza-se todos os sábados, pelas 10H30, entre 14 de junho e 26 de julho de 2014, sob a coordenação de Helena Pereira. A entrada é livre mas, como contrapartida, os visitantes terão de adquirir um produto da Loja da Fundação Bienal de Cerveira.

Dois destes workshops/visitas guiadas terão a presença de artistas representados na exposição "Diálogos com obras do Museu Bienal de Cerveira". Há, entre a colecção do Museu da Bienal de Cerveira, muitas histórias para desvendar. O objectivo destas visitas é o de construir com os públicos, a partir de alguns exercícios de escrita criativa e da exploração de algumas ferramentas de exploração visual, pequenas histórias, pequenos diálogos com algumas imagens.

O segundo ciclo de Workshops/visitas guiadas realiza-se entre 20 de setembro e 18 de outubro de 2014, com alargamento aos públicos escolares e disponibilidade para agendamento de sessões extraordinárias durante os dias úteis nos dias e horários pretendidos pelas Escolas.

A ideia da exposição "Diálogos com (algumas) obras da colecção do Museu da Bienal de Cerveira" parte de um livro de 2009 de Vasco Graça Moura onde o autor propõe uma abordagem a um conjunto de obras de arte que ultrapassa o domínio da crítica da arte, da estética e do contemplativo. Vasco Graça Moura conta-nos pequenas histórias, narrativas dialécticas construídas a partir do que contam aquelas imagens. As obras de arte são, e partindo do exercício feito por este autor, muito mais que objectos de apelo à contemplação.

As inscrições podem ser realizadas em gab.comunicacao@bienaldecerveira.pt (Número mínimo de 10 e máximo de 15 participantes). Artistas representados \\ Juan Gil Segovia; Milica Raki?; Henrique Silva; Pascal Nordman; António Barros; Dacos; Mariana Bacelar; José Rodrigues; Manuel Dias; Rui Aguiar; Rute Rosas; Eurico Gonçalves; Jorge Llopis; Gerardo Burmester; Inez Wijnhorst; Augusto Canedo; Carlos Barreira; Américo Silva; Xurxo Oro Claro; Zulmiro de Carvalho; Samuel Rama; Sobral Centeno; Miguel D'Alte; Justino Alves; Reynaldo Candia; Alberto Vieira; Jaime Isidoro; Maria José Aguiar; Ângelo de Sousa; Artur Bual; Justino Alves; Álvaro Lapa; Eurico Gonçalves; Gracinda candeias; Rui da Rosa; Paulo Neves; Helena Almeida; David Almeida; Zadok Ben-David; Cláudio Moraes Sarmento

ADCJC conquista novamente record 8+ juvenil masculino em Melres

A Associação Desportiva e Cultural da Juventude de Cerveira bateu mais um record nacional conquistando o 1º lugar com o 8+ juvenil masculino, no passado dia 8 junho, em Melres, na XXXIV edição da Regata Internacional de Gondomar.

A ADCJC participou com 13 atletas: no 8+ juvenil masculino - Davide Cerqueira, Nuno Ferreira, André Marques, João Carvalho, Ruben Paulo, Bruno Correia, Nuno Gonçalves, José Machado, T:Rafael Carvalho; e no 4x sénior masculino - Márcio Vieira, Filipe Melo, Sérgio Barbosa e Tiago Ponte, tendo estes últimos conquistado o 4º lugar.

No total, estiveram presentes na Regata Internacional de Gondomar 21 clubes portugueses e espanhóis, num total de 509 atletas.

O Presidente da ADCJC, Carlos Bouça, congratula-se com os excelentes resultados alcançados, agradecendo o esforço e dedicação de todos os seus jovens atletas e técnicos, na defesa do Clube de Vila Nova de Cerveira. Em nome da ADCJC agradece, ainda, aos pais dos atletas que acompanharam a prova e ao Município de Vila Nova de Cerveira, pela cedência de transporte para a prova.

Á semelhança de anos anteriores, os veteranos do Clube Desportivo de Cerveira participaram, no passado fim-de-semana, no Torneio de Argenteuil, França, tendo alcançado a vitória pelo terceiro ano consecutivo, sendo a primeira equipa a conquistar a Taça Franco-Portuguesa. Vice-presidente do executivo presenciou intercâmbio desportivo-cultural.

Este evento, organizado pela Associação Franco-Portuguesa, acolheu três equipas da comunidade portuguesa e os veteranos do Clube Desportivo de Cerveira. Para além do torneio, estava em disputa a taça que é entregue ao vencedor de três vezes consecutivas ou cinco intercalares. Os veteranos do CD Cerveira conseguiram, este ano, o feito merecido de vencerem a prova pela terceira vez e juntado mais um troféu ao seu vasto palmarés.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Vitor Costa, acompanhou a equipa neste triunfo, e destacou a importância que este intercâmbio com as comunidades portuguesas representa para o Município, através do fortalecimento de laços e troca de experiências e conhecimentos.

O executivo endereçou um convite para que, no próximo ano, a equipa da Associação Franco-Portuguesa e o seu Rancho Folclórico visitassem Vila Nova de Cerveira.

Numa perspetiva de reforçar a sua capacidade produtiva, o Grupo Marfrío SA, empresa galega dedicada à produção e venda de peixe congelado, inaugurou, na segunda-feira, 09 de junho, uma nova linha de produção na unidade fabril de Vila Nova de Cerveira. O presidente da Câmara Municipal, Fernando Nogueira, ajudou a cortar a fita.

A Pralisa Produtos Alimentares e Pescas S.A., fábrica deste grupo localizada no Pólo II da Zona Industrial de Cerveira, acolhe uma nova linha de pré-cozinhados, criando mais 30 postos de trabalho. Após um período de experimentação, a nova linha já se encontra a trabalhar com normalidade. Com mais de 70 metros, vai permitir ao grupo duplicar a sua capacidade de fritos, numa aposta na diversificação do produto e na internacionalização.

A cerimónia inaugural contou com a presença da direção da Marfrío, os sócios, o diretor da Autoridade Portuária de Marin e o presidente da Câmara Municipal, Fernando Nogueira. Antes do corte oficial da fita, os convidados tiveram a oportunidade de visitar as instalações da fábrica, para depois conhecer mais de perto o trabalho desenvolvido na nova linha de produção.

O presidente do executivo cerveirense, Fernando Nogueira, destaca um exemplo de sucesso que, mesmo perante a crise nacional e internacional, conseguiu não só resistir, como avançar para novas oportunidades de negócio, consumado neste investimento.

Lulas, gambas e bacalhau são alguns dos produtos que pertencem a este sector de negócio da Marfrío, que também comercializa outro peixe e marisco sem pré-cozinhar. O sucesso alcançado por este grupo deve-se muito à capacidade de realização de todos os processos necessários, desde a limpeza e corte, congelação e embalagem em vácuo.

A unidade fabril instalada no concelho cerveirense há 16 anos, e que ocupa um lugar de destaque no tecido empresarial, dá trabalho a mais de 300 trabalhadores. Cerca de 70 por cento do produto fabricado é destinado a exportação, especialmente Alemanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Japão, tendo também agora conseguido entrar no mercado dos Estados Unidos da América.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira confirmou, esta quarta-feira, durante a assinatura do protocolo de cedência para gestão do CAE à CEVAL, que o trabalho desenvolvido pelas empresas instaladas no concelho tem-se traduzido em indicadores "interessantes" para o concelho e que esta parceria vai reforçar o setor.

O Município de Vila Nova de Cerveira e a CEVAL - Confederação Empresarial do Alto Minho - formalizaram, esta quarta-feira, o processo de gestão do CAE - Centro de Apoio às Empresas pelo período deste mandato autárquico, com o objetivo de aumentar a própria competitividade dos parques empresariais, através da criação de ideias, projetos e atividades que sustentem a dinamização e o apoio às empresas ali instaladas, e que potenciem significativamente a capacidade de atração de investimentos por parte destes parques.

Durante o ato protocolar, o edil cerveirense assinalou o estreitar ainda mais das relações entre estas duas instituições, consumado neste primeiro passo da gestão conjunta de alguns equipamentos de interesse público, mas sobretudo de interesse empresarial. Fernando Nogueira salientou que está ainda plasmado no protocolo que esta relação com a CEVAL possa, no futuro, enveredar por outros vetores.

O autarca lançou alguns indicadores "interessantes" que colocam o tecido empresarial de Vila Nova de Cerveira bem posicionado, quando comparado com a média distrital e nacional. Entre as mais de 40 empresas e as cooperativas dependentes, os dois pólos empresariais contabilizam cerca de 2 mil trabalhadores.

"As nossas empresas estão de boa saúde e souberam resistir à grave crise que assola o país", garantiu, acrescentando: "Temos um índice de empregabilidade muito próximo dos valores de 2008/09, além do nível de remuneração estar acima da média do distrito com a aposta em mão-de-obra qualificada. Números muito importantes para Vila Nova de Cerveira, mas também para a região, e que comprovam que a política de gestão dos dois polos empresariais praticada nos últimos anos foi a mais correta, contribuindo para o alcance de resultados positivos".

Na sua intervenção, o presidente da CEVAL enalteceu que esta parceria vai fazer jus a uma zona empresarial "de excelência". Luís Ceia disse que já foi desenvolvido muito trabalho, mas há ainda um caminho a percorrer no sentido de "a partir daqui se fazer uma maior aproximação à área empresarial transfronteiriça".

O empresário acredita que a formalização deste protocolo oferece todas as condições para que se crie, a partir de Vila Nova de Cerveira, um Núcleo Empresarial de todo o Alto Minho.

Após a assinatura formal do documento, os representantes das duas entidades, e outros dirigentes presentes na cerimónia protocolar, fizeram uma visita às instalações do CAE, localizado no Parque Empresarial de Cerveira, Pólo 2, nomeadamente aos espaços cedidos para gestão (edifício sede, auditório e salas de formação contíguas).

Uma verdadeira festa galaico-minhota assinalou, esta quarta-feira, o aniversário da Ponte da Amizade, com a formalização da "Carta da Amizade" que reforça os laços entre os municípios vizinhos de Vila Nova de Cerveira e Tomiño. Intervenções dos representantes municipais recordaram o passado, mas focaram-se no futuro com algumas intenções já firmadas no documento.

Cerca de meio milhar de pessoas, cerveirenses e tomiñenses, fizeram parte das comemorações do décimo aniversário da Ponte Internacional sobre o rio Minho - Ponte da Amizade, e concentraram-se no meio da travessia para assistir ao assinalar de um marco histórico.

Marcaram ainda presença algumas individualidades e entidades direta ou indiretamente ligadas à construção desta travessia, nomeadamente o Engenheiro Luís Braga da Cruz, o ex-alcaide de Tomiño, representantes da CCDR-N e da Junta da Galiza, a diretora do Agrupamento Europeu de Cooperação Transfronteiriça Galiza-Norte de Portugal, entre outras entidades concelhias. O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira lamenta o facto de ter endereçado convite aos ex-autarcas do concelho envolvidos no processo, Germano Cantinho e José Manuel Carpinteira, e que, por razões que desconhece, não estiveram presentes na cerimónia.

Os bombos do concelho de Vila Nova de Cerveira (Cornes, Covas, Loivo, Nogueira e Sopo), o Rancho Folclórico e Infantil de Gondarém e as trovoadas de Tomiño abrilhantaram a cerimónia, com os seus sons e trajes tradicionais.

Durante a sua intervenção, a alcaldesa de Tomiño frisou que a construção desta travessia representou "mais do que uma grande obra", demonstrando que os povos de Vila Nova de Cerveira e Tomiño sempre estiveram unidos, não existindo fronteiras.

Sandra Gonzalez afirmou que a Ponte da Amizade significou para Tomiño centralidade - colocando o concelho entre dois pólos importantíssimos, Porto e Vigo - e conectividade - recorrendo ao exemplo do comboio de Vila Nova de Cerveira, fundamental para a comunidade tomiñense. "Costumo dizer que Tomiño tem comboio, por isso queremos potenciar este meio de transporte", assegurou.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira sublinhou que a Ponte da Amizade representou um marco histórico, "a concretização de um sonho de muitos anos que permitiu agilizar as relações entre as duas comunidades vizinhas, aprofundar laços históricos, relançar o intercâmbio comercial e reforçar os laços culturais".

Fernando Nogueira afirmou que a Euro-Região Galiza-Norte de Portugal "ficou mais valorizada com a supressão de um constrangimento na mobilidade entre estas duas margens do rio Minho e a consequente potencialização das relações transfronteiriças".

Numa perpetiva futura, o edil cerveirense manifestou vontade de alargar ainda mais esta 'ponte' de amizade através da consolidação das relações bilaterais entre cerveirenses e tomiñenses, e a formalização do trabalho que já se faz em conjunto, "de forma a contribuir para uma maior integração deste municípios na Euro-Região e ajudar a construir um futuro melhor para as próximas gerações".

As vereadoras da cultura de ambos os municípios, leram a "Carta da Amizade" que potencia a realização de iniciativas comuns no âmbito cultural e desportivo e as amplia a outras áreas, nomeadamente na cooperação urbanístico-ambiental; na valorização do património natural e cultural, com especial enfoque para a área envolvente do rio Minho; na promoção da gestão partilhada de equipamentos e serviços públicos de ambas as entidades; e na definição do modelo de gestão para o futuro deste projeto avaliando a necessidade de criar um organismo com personalidade jurídica para a implementação do programa de acção de cooperação transfronteiriça Cerveira-Tomiño.

Após a assinatura da Carta da Amizade, as coletividades presentes usaram a Ponte da Amizade como palco para atuação e demonstração dos seus usos e costumes ao nível da música e dança, uns de cada lado, para no final se juntarem numa verdadeira festa galaico-minhota, misturando-se.

Meio milhar de crianças do pré-escolar e 1º ciclo do concelho de Vila Nova de Cerveira estão a ser alvo, esta segunda e quarta-feira, de sessões de sensibilização em torno de duas mensagens: os espaços públicos são locais partilhados e devem ser respeitados; e os maus hábitos de consumo devem ser abandonados. Duas campanhas promovidas pela autarquia cerveirense em parceria com a SUMA, empresa responsável pela recolha de resíduos no município.

As crianças do pré-escolar vão ser alertadas para vários procedimentos que preservam o espaço público: não deixar sacos de lixo fora dos contentores, apanhar os dejetos do animal de estimação da via pública, fazer bom uso das papeleiras, não estragar o que é público, ser cordial para os vizinhos.

Com vista ao aumento dos níveis de urbanidade e ao reforço dos corretos procedimentos de utilização de espaços e equipamentos públicos, nomeadamente no âmbito da limpeza urbana e do acondicionamento e deposição de resíduos, a campanha 'Respeitar os Sinais é Sinal de Civismo!' arrancou esta segunda-feira no Centro Escolar Norte, em Campos, prosseguindo na quarta-feira para o Centro Escolar de Cerveira.

Assente no princípio de que os espaços públicos são locais partilhados, mas que exigem de cada um o cuidado dedicado aos espaços privados, esta campanha assume, devido ao seu formato gráfico, um caráter universal. A simbologia divulgada pelos materiais que a compõem, dividida em sinalização de obrigatoriedade e de proibição do código da estrada, produz um reconhecimento imediato da mensagem, transversal a todas a faixas etárias, ao mesmo tempo que lhe confere o carácter formal de código de regras a cumprir.

No final destas sessões, serão entregues jarras de flores para os alunos e educadores para garantir a disseminação destas mensagens de civismo pelo município e pelos seus habitantes.

Já com a campanha 'Contas à vida', os alunos do 1º ciclo vão aprender como abandonar os maus hábitos de consumo e a minimizar a produção de resíduos no momento da compra, através da mensagem: fazer contas à vida é subtrair gastos e somar vantagens.

A SUMA (Serviços Urbanos e meio Ambiente) explica que o poder mobilizador dos estabelecimentos de ensino do 1º ciclo do ensino básico e a grande mais-valia que constituem em termos de fomento das práticas individuais e sociais de cidadania ativa e passiva são os fatores que levaram a que, à semelhança de anteriores iniciativas, se optasse pelo modelo de intervenção junto deste nível de aprendizagem.

Através desta campanha, os corpos discentes e docentes tomarão contacto com procedimentos de redução na origem - como sejam a compra de produtos avulso, embalagens familiares e de recarga, e a utilização de produtos não descartáveis - e de consumo sustentável - de entre os quais se destacam a elaboração e cumprimento de uma lista, a escolha de espaços comerciais próximos da residência ou a opção por produtos da região.

Como instrumentos complementares de sensibilização serão distribuídos painéis consultivos que auxiliam na escolha acertada no ato da compra, assim como cartazes a dispensar aos estabelecimentos de ensino visados.

Ao longo dos anos, a SUMA tem desenvolvido um conjunto de iniciativas em parceria com o Município cerveirense, de forma a contribuir para a construção de um ambiente melhor.