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d) Assembleia Municipal de Caminha Período Antes da Ordem do Dia

A CDU mostrou, desde o processo inicial de aquisição da casa Ventura Terra, que tal encargo municipal apenas se justificava sob o princípio da recuperação do imóvel, e, numa lógica de continuidade, na garantia de um uso cultural de valor acrescentado, também de identidade, no reconhecimento do homem e da sua obra. E nesta matéria sabemos bem o alcance das palavras, porque enquanto a CDU liderou a junta de freguesia de Vilar de Mouros também soube prestar justa homenagem, dessa feita ao arquiteto José Porto, em edição conjunta da Junta de Freguesia e do Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense. Daí a nossa atenção particular a esta questão.

Parece assim que a proposta agora em apreço contribui para, finalmente o executivo camarário dar sentido à compra de 2002, ignorando a sua vontade inicial, assumindo a sua inoperância na captação da verba necessária à recuperação do imóvel, deixando nos princípios contratuais de comodato o desafio a que a associação, sediada em Barcelos, ajude o município a encontrar o financiamento necessário. No entanto não deixamos de alertar para duas questões que nos parecem fundamentais. A primeira prende-se com a duração do contrato. 30 anos parece-nos excessivo, sobretudo tendo em consideração a juventude da associação, que segundo dados disponíveis online foi registada apenas no ano passado, não tendo assim, parece-nos, dinâmicas que garantam uma ação tão dilatada no tempo. Em segundo lugar parece-nos igualmente que uma associação sediada no concelho de Caminha estaria mais de acordo com a identidade de Ventura Terra, algo que se poderia resolver com uma simples alteração da sede. Mas Barcelos parece continuar a ser uma terra influente em Caminha!

Finalizamos referindo que esta proposta não espanta nem, como diz o povo, nos apanha desprevenidos. De facto, na apresentação das grandes opções do plano orçamento para 2013, feito pelo executivo, elaborado em 2012, ano da criação da associação AVT, pode ler-se "Não podemos esquecer, também, que o Município comprou a Casa Ventura Terra para garantir que, atento o passado e a personalidade histórica que o seu anterior proprietário representa na história de Caminha, possa passar a constituir uma nova aposta cultural. Acreditamos que serão encontrados apoios financeiros e parcerias que permitam recuperar todo o imóvel e que o mesmo passe a fazer parte do roteiro de edifícios com valor cultural". Rápida foi procura de parceiros, e por isso este executivo está de parabéns, no entanto, para melhor esclarecimento, queira o executivo contarmos como foi encontrado este parceiro, como foram contactadas outras associações ou instituições e o que as afastou de se aliarem a um projeto tão importante como este.

Carlos Alves | CDU - Coligação Democrática Unitária, 22 de Fevereiro de 2013


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