Os monitores de funcionários da Câmara Municipal de Caminha encontram-se impedidos de aceder às edições do C@2000 há já várias semanas.

O mesmo não sucede com os outros jornais em versão digital, evidenciando uma forma de censura a quem se recusa aceitar os dogmas e as ordens do poder instituído.

Poder-se-ia até dizer que se tratava de uma medida preventiva, na tentativa de contribuir para uma maior produtividade dos trabalhadores, que poderiam eventualmente perder algum tempo na consulta às páginas do C@2000 em horário laboral, face ao interesse que suas notícias vêm despertando há mais de doze anos.

Contudo, será de eliminar esta justificação, se atendermos a que os demais órgãos de informação não se encontram barrados. Ou será que não despertam curiosidade a esses leitores, por apresentarem "verdades" feitas a pedido, como sucede com algumas páginas locais.

O blackout imposto ao C@2000 impede-nos de obter um esclarecimento sobre as razões e objectivos de tal atitude discricionária, mas que não nos surpreende, vinda de quem vem.

De qualquer modo, o executivo camarário encontrará sempre as páginas do C@2000 abertas para qualquer esclarecimento que se digne apresentar.

Não lhe barramos o direito ao contraditório.

"Malgré tout".