www.caminha2000.com - Jornal Digital Regional - - Semanário - Director: Luís Almeida

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ON.2 FIXA META DE 75% DE EXECUÇÃO PARA 2013

A Comissão Diretiva do “ON.2 – O Novo Norte” apresentou, em reunião anual do seu órgão máximo de acompanhamento, o objetivo de encerrar o ano de 2013 com uma execução financeira de 75% do Programa. A 31 de maio, a taxa de execução cifrava os 58,6%.

Neste contexto, foi analisada a evolução do desempenho do ON.2 face às metas impostas pela regulamentação comunitária para a execução financeira em 2013, tendo os responsáveis do Programa garantido que esse cumprimento está já concretizado, numa altura em que não se concluiu ainda o primeiro semestre.

Na reunião hoje realizada, na presença de representantes da Comissão Europeia, e de onde resultou a aprovação do relatório de execução relativo a 2012, a Comissão Diretiva do ON.2, presidida por Carlos Neves, destacou ainda o importante apoio concedido às micro e pequenas empresas.

Com um total de 4737 projetos aprovados no ON.2, 2616 são de natureza empresarial, representando um financiamento comunitário de mais de 530 milhões de Euros. Deste montante, a maior fatia é destinada aos investimentos em inovação: 328 milhões. O ON.2 contribuiu ainda para a criação de 258 novas empresas.

A Comissão de Acompanhamento do ON.2 é composta por representantes da Comissão Europeia (DG Política Regional), dos municípios e suas associações, da administração central e regional do Estado, dos sectores económico, social, científico e universitário da Região e tem como principal responsabilidade avaliar a evolução do programa operacional e aprovar os relatórios anuais de execução.

CCDRN


Plano de Formação da ACIAB

Inscrições Abertas para Novos Cursos a Iniciar em Junho

Encontram-se abertas as inscrições para cursos que vão ter início em junho, no âmbito da formação modular promovida pela ACIAB - Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, que não tem qualquer custo associado para as empresas, pois é cofinanciada pelo Estado Português.

A ACIAB considera fundamental que as empresas apostem na formação não só pela questão legal das 35 horas obrigatórias mas porque as empresas, hoje, mais do que nunca, para serem competitivas têm de apostar nos seus recursos humanos. A formação profissional demonstra-se, desta forma, de extrema importância para a valorização profissional do capital humano, introduzindo mais competências e conhecimento nas empresas e aumentando a proatividade e dinamismo. Paralelamente, a formação profissional, para além de colmatar lacunas de conhecimentos verificadas no decurso da respetiva atividade profissional ajuda a melhorar os processos e funcionamento das empresas tornando-as mais competitivas e em novas fontes de inovação.
Durante o mês de junho vão iniciar novos cursos:
Secretariado e trabalho administrativo (Ideias e oportunidades de negócio|50h e Plano de negócios criação de microentidades|25h);
Artesanato (Arranjos florais e adornos|50h e Decoração de espaços interiores|50h);
Indústrias Alimentares (Higiene e segurança alimentar|25h e HACCP - implementação|50 h);
Ciências Informáticas (Folha de cálculo|50h e Criação de sites web|50h).

Esta formação destina-se a empresas e ativos empregados, que pretendem desenvolver competências em alguns domínios da sua área profissional e cumprir a lei das 35 horas de formação previstas no código do trabalho. As formações decorrem em horário pós-laboral, das 20h às 23h, nos concelhos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, alargando-se a várias freguesias dos dois concelhos.

Os formandos têm também como regalias subsídio de alimentação, no valor de 4, 27€ por dia de formação, e certificado de formação. As inscrições podem ser efetuadas em www.aciab.pt, na ACIAB em Arcos de Valdevez ou através do número de telefone 258 521 473; na ACIAB em Ponte da Barca ou através do número 258 454 524 ou do telemóvel 964 516 746.

ACIAB


Recursos naturais são estratégicos para crescimento económico e emprego

Em visita às Minas da Borralha, Eurodeputado José Manuel Fernandes salienta importância estratégica das riquezas e dos recursos naturais do Minho e do interior nortenho para a competitividade de Portugal no contexto europeu e global

O Eurodeputado José Manuel Fernandes aponta o aproveitamento das enormes potencialidades dos recursos naturais disponíveis em Portugal, e de modo particular na região do Minho e do interior nortenho, como estratégia privilegiada para impulsionar o crescimento económico e a promoção do emprego, favorecendo simultaneamente a coesão territorial e a sustentabilidade ambiental.

Em visita às Minas da Borralha, onde decorrem prospeções para exploração de volfrâmio e projetos para a rentabilização turística e de produção energética, José Manuel Fernandes sublinhou ainda o grande impacto do bom aproveitamento dos recursos naturais no contexto da União Europeia e da economia mundial. "Finalmente, Portugal voltou a olhar para as suas riquezas e recursos naturais" como "recursos que temos de aproveitar para criarmos riqueza e emprego, aumentarmos o PIB nacional e reforçarmos a nossa competitividade", afirmou o eurodeputado no final da visita às Minas da Borralha - uma vasta área natural situada em Salto, Montalegre, e que já foi um dos maiores centros económicos do país, com mais de 3 mil trabalhadores envolvidos.

Acompanhado por responsáveis investigadores, geólogos, líderes empresariais e responsáveis das autarquias locais, José Manuel Fernandes salientou os fatores que podem levar a que as Minas da Borralha voltem a assumir um lugar estratégico na economia mundial.

Conforme explicou o eurodeputado, a União Europeia define catorze matérias-primas consideradas 'críticas': antimónio, berílio, cobalto, espatoflúor, gálio, germânio, grafite, índio, magnésio, nióbio, metais do grupo da platina, metais de terras raras, tântalo e tungsténio (volfrâmio). Atualmente, a China é principal produtor mundial de volfrâmio. Neste sentido, José Manuel Fernandes sublinha a importância das prospeções que estão neste momento a ser feitas na zona das antigas Minas da Borralha e que se traduzirão "em emprego para a região e aumento do PIB de Portugal e reforço da sua competitividade".

"Estas matérias primas são cruciais para a indústria europeia, que poderá ser obrigada a suspender a produção na UE se as matérias-primas necessárias não puderem ser importadas ou se forem tão dispendiosas que a competitividade internacional das empresas europeias sofra com isso. alertou o eurodeputado. Em seu entender, "é essencial que a indústria europeia continue a desempenhar um papel de vanguarda no domínio das novas tecnologias e da inovação, pelo que há que assegurar o melhor acesso das empresas às matérias-primas. É que as matérias-primas são uma componente essencial, tanto para os produtos de alta tecnologia como para os de consumo corrente. Todavia, a sua disponibilidade está sujeita a pressões cada vez maiores".

Terra rica em histórias e experiências de vidas

Na visita às Minas da Borralha, José Manuel Fernandes constatou o estado de "um valioso património, de grande potencialidade, que pode servir novamente como motor de desenvolvimento para toda a região envolvente", salientando a ligação desta área ao Minho e à sua população rural. Mostrou-se ainda convicto que os próximos fundos comunitários poderão financiar a recuperação do passivo ambiental e das habitações das antigas minas. Defendeu a revitalização e a manutenção do espaço natural associadas à rentabilização turística, de uma área privilegiada para o turismo de natureza, de lazer e desporto

Acompanhado por uma comitiva que integrou o presidente e o vice-presidente da Câmara Municipal, Fernandes Rodrigues e Olrlando Alves, e elementos da Junta da freguesia, nomeadamente o presidente Alberto Fernandes e o secretário Carlos Magalhães, o eurodeputado pôde ainda apreciar as marcas e os registos de uma terra rica em histórias e experiências de vidas muito intensas e variadas, com gentes dedos mais diversos pontos da região e até do país.

As minas da Borralha, desde o início do século XX até aos anos 70, foram um ponto de refúgio para muitos minhotos que optaram por não emigrar. Para além das gentes do Barroso e das terras de Basto, muitas famílias de todo o Minho ali confluíram, desde Famalicão e Guimarães a Esposende, Vila Verde, Póvoa de Lanhoso e Viana do Castelo. São essencialmente famílias originárias destes concelhos que ocuparam e ainda hoje vivem nos bairros construídos pela antiga empresa exploradora das minas.

As minas chegaram a empregar diretamente 1.800 pessoas e a mobilizarem mais de 3 mil pessoas em empregos diretos e trabalhos contratados. As primeiras explorações surgem no final do século XIX, com as primeiras concessões a verificarem-se em 1902-1904, ganhando grande importância no períodos das duas guerras mundiais, por força da corrida ao armamento, e sendo alvo de disputa por várias empresas europeias, tendo os franceses assumido o domínio. Encerraram em 1986.

Gabinete de José Manuel Fernandes
Parlamento Europeu


Edições C@2000
Do Coura se fez luz. Hidroeletricidade, iluminação pública e política no Alto Minho (1906-1960)"
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Da Monarquia à República no Concelho de Caminha
Crónica Política (1906 - 1913)

Autor: Paulo Torres Bento
Edição: C@2000


O Estado Novo e outros sonetos políticos satíricos do poeta caminhense Júlio Baptista (1882 - 1961)

Organização e estudo biográfico do autor por Paulo Torres Bento
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Rota dos Lagares de Azeite do Rio Âncora

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