Inserido num projeto da disciplina de História da Cultura e das Artes, da Escola Básica e Secundária de Caminha, o aluno de etnia chinesa Li Diliang, a frequentar a turma 10ºD, produziu um folheto informativo sobre a Igreja Matriz de Caminha escrito em mandarim, a língua dominante na República Popular da China. Acompanhado pelos seus professores e colegas de turma, o LiDiliang, cujos pais têm uma loja aberta na vila, na Rua 16 de Setembro, deslocou-se recentemente à Residência Paroquial onde entregou o seu trabalho ao Padre Filipe. O pároco da Matriz acolheu com toda a simpatia a proposta do jovem e, muito em breve, o folheto em mandarim ficará disponível à entrada do templo, um dos monumentos mais visitados da região norte de Portugal. Não são ainda muitos os turistas chineses que nos visitam mas as expetativas apontam para o seu aumento exponencial nos próximos anos, à medida do previsível crescimento do nível médio de vida da nação mais populosa do mundo.
Entretanto, são este tipo de ações que podem contribuir para uma melhor inserção na comunidade caminhense dos imigrantes chineses que aqui se têm instalado nos últimos anos, contribuindo para o desenvolvimento da economia local e até populacional, evidente no número crescente de alunos de etnia chinesa matriculados nas escolas, a maioria deles interessados e aplicados no estudo.