Jornal Digital Regional
Nº 573: 4/10 Fev 12
(Semanal - Sábados)






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Palestra na Ancorensis - Um olhar sobre o outro

No dia 31 de Janeiro, pelas 10 horas da manhã as turmas do curso profissional Técnico Animador Sociocultural juntaram-se na Biblioteca Escolar da Ancorensis para assistir a uma palestra sobre voluntariado, organizada pela turma do 10º E, no âmbito da disciplina de Animação Sociocultural. Esta atividade contou com a presença da palestrante Fátima Cortez, presidente do Banco Alimentar em Viana do Castelo e que está ligada ao projeto desde a sua criação no nosso distrito.

A voluntária Fátima Cortez começou por abordar a temática das dificuldades do nosso distrito, tendo mencionado que em relação ao ano transacto, o número de famílias que procuram instituições que colaboram directamente com o Banco Alimentar , aumentou em cerca de 20%. Agradeceu à Ancorensis o grande apoio que esta tem dado, não só com os voluntários que angaria na altura das campanhas de recolha de alimentos, como na questão logística de reservar um espaço que sirva para colocar cabazes para famílias carenciadas do concelho de Caminha. A este propósito, a Dra. Carla Oliveira, membro da Rede Social de Caminha, frisou que no nosso concelho se faz um trabalho entre técnicos, para avaliar situações de carência, de forma a dar as respostas mais eficazes a todos os que dela necessitem.

O Banco alimentar em Viana do Castelo iniciou a sua atividade em 2009, num pequeno armazém conseguido através da CIM e atualmente, dada a necessidade de aumentar o espaço para conseguir guardar todos os produtos, se encontra noutro armazém maior, que foi requalificado com a ajuda de todos os voluntários deste projeto. Em 2009 eram cerca de 16 voluntários e atualmente são perto de 65 pessoas, que diariamente dão o seu tempo a esta causa tão nobre. Hoje em dia, o BA apoia cerca de 15000 pessoas no distrito de Viana do Castelo.

Atualmente o BA está a dinamizar o projeto " Papel por alimentos", onde cada tonelada de papel angariado reflecte-se em 100 euros de alimentos. Esta campanha é muito importante porque os alimentos que advém destes fundos são alimentos escolhido pelo BA, e que normalmente as pessoas não dão nas campanhas por serem muito dispendiosos. Até ao momento, já conseguiu angariar 4 toneladas de papel, entre todas as instituições que estão afectas ao projeto. Desta forma lançou o repto para que todos se continuem a empenhar nesta recolha para fazer dela um sucesso, como se tem verificado.

Clube de Jornalismo Ancorensis


Palestra sobre Higiene e Segurança no Trabalho
Ancorensis a formar profissionais

No dia 2 de Fevereiro, pelas 10 horas da manhã, decorreu no auditório da Ancorensis uma palestra subordinada ao tema: Higiene e Segurança no Trabalho, organizada pela turma do 12ºE, do curso Profissional Técnico Animador Sociocultural. A actividade foi enriquecida com a presença da palestrante Dra. Alda Alves, técnica superior da autoridade das condições de trabalho da área de promoção para a Saúde e Segurança no Trabalho, desde 2001, no centro Local do Alto Minho. O objetivo das alunas ao promoverem esta palestra, inserida num módulo da disciplina de Animação sociocultural, foi o de informar os colegas do 12º ano, acerca de aspetos relacionados com regras e legislação subjacente ao mundo do trabalho para o qual partirão no próximo ano letivo.

A Dra. Alda Alves iniciou a sua palestra mostrando que foi uma preocupação do Ministério do Emprego, com a integração da disciplina de Higiene e Segurança no Trabalho em todos os cursos profissionais, de dotar os alunos com competências nesta área. A preocupação advém do fato de que é necessário formar e informar os jovens para estarem preparados para o mundo do trabalho. Segundo um relatório publicado em 2004, pela Agência Europeia para a Saúde e Segurança no Trabalho, os jovens entre os 18 e 34 anos de idade são os que estão mais susceptíveis de sofrerem acidentes de trabalho. Este factor veio dar mais força à motivação de incluir esta matéria nos currículos dos futuros profissionais.

Os acidentes e doenças profissionais matam cerca de 2, 2 milhões de trabalhadores/ ano, no mundo inteiro. Em Portugal estima-se que o número ronde os 2300 acidentes de trabalho graves/ ano. Estes dados revelam a importância de se trabalhar e informar os jovens para que se possam dotar dos mecanismos necessários de forma a se protegerem e não serem vítimas de acidentes desnecessários. O empregador é obrigado a assegurar aos trabalhadores condições de HST em todos os aspetos relacionados com o trabalho, como é referido na lei nº 102/2009 de 10 de Setembro. O não cumprimento destas regras pode dar origem a uma contra - ordenação grave.