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Lanhelas

Assembleia de Freguesia

Elogiado teatro do Dia de Lanhelas

Exigida zona industrial no concelho

A encenação de uma peça de teatro levada ao palco no decorrer das comemorações do Dia de Lanhelas, foi objecto de várias apreciações positivas da parte de diversos delegados da Assembleia de Freguesia reunida esta semana, particularmente o envolvimento dos actores amadores da aldeia e do encenador Fernando Borlido, bem como o apoio da autarquia local.

Esta peça de teatro ("Gente de Coragem") incluirá o programa do II Festival de Teatro Amador que decorrerá no cineteatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, após já ter sido apresentada no Valadares, em Caminha.

As duas representações na Casa do Povo de Lanhelas, com casa cheia, mereceram um comentário de apreço a cargo da junta de freguesia, reconhecendo que a população aprecia as actuações dos amadores de Lanhelas.

De igual modo teve apreciação positiva a participação de Josefina Covinha, presidente da Junta, no programa televisivo do Dia do Corpo de Deus, ao dar destaque às actividades da freguesia, nomeadamente, à Festa das Solhas e à forma de preparar este apreciado petisco.

Esta reunião tinha como ponto central a aprovação de um acordo de execução a celebrar com a Câmara Municipal, de forma a transferir verbas para a junta que de alguma maneira contribuam para fazer frente às novas competências atribuídas pelo Governo, mas sem as correspondentes compensações financeiras.

Lanhelas vai receber 20.000€ destinados a investimentos (só serão disponibilizados à medida que as obras forem sendo executadas) e 9.400€ para despesas correntes, designadamente, os ordenados dos funcionários da autarquia.

Josefina Covinha reconheceu que gostariam de ver aumentadas estas verbas - mesmo assim, superiores às do passado - mas, os condicionalismos financeiros com que o novo executivo camarário se viu confrontado, em particular o saldo negativo que recebeu, a tal o impediram.

Esta situação levou o delegado independente Aristides Ramalhosa a lamentar que "Caminha seja o único concelho do distrito de Viana do Castelo sem uma zona industrial". A propósito, citou os exemplos de Vila Nova de Cerveira e Viana do Castelo, e as centenas de milhões de euros "exportados" através das suas indústrias.

A falta de uma referência à Casa do Povo no site da Junta, foi evidenciada pelo delegado independente (Fábio Cunha), ocasião aproveitada por Josefina Covinha para pedir às associações locais a elaboração de um pequeno historial a incluir na página oficial da autarquia.

Um novo regulamento do cemitério foi rectificado nesta reunião, de acordo com as directrizes lançadas por uma comissão criada para o efeito, embora o delegado Aristides Ramalhosa tenha proposto uma série de ajustamentos considerados pertinentes pelos seus colegas e membros da junta, sendo por isso aprovados.

O resto da reunião foi preenchido com chamadas de atenção ao executivo perante algumas deficiências na freguesia e, em simultâneo, alguns louvores à Junta ao ter debelado alguns problemas, com sucedeu com três sarjetas no Alto da Boavista e a reparação do piso da Rua de Santo António, ou a limpeza do escadório do Cruzeiro.

Elogios e chamadas de atenção

Das situações a merecer atenção do executivo local, os delegados referiram-se à vala da Rua da Boavista ("é da responsabilidade de um particular" e a Junta vai actuar, prometeu a presidente) e à fiscalização dos marcos de incêndio (câmara está a vistoriar), ou à falta de limpeza no caminho Real (Junta vai contactar o dono do terreno do qual provêm as silvas), limpeza também pedida para um terreno na curva em frente ao Bar do Rio - cujas ervas retiram visibilidade aos condutores - e para a recolha dos "plásticos" de propaganda de eventos colocados nos postes de electricidade e que ninguém remove após a sua conclusão, tornando-se em focos de lixo.
Um buraco existente na Trav. do Isqueiro e a situação dos tubos de abastecimento de água existentes no Alto da Boavista, mereceram também discussão entre delegados e Junta.

Josefina Covinha aproveitou esta reunião de Junho para dar conta das actividades levadas por diante nos últimos dois meses e pormenores da sua gestão, lamentando o despejo de entulho no Monte de Góis e anunciando que uma empresa de telefones vai colocar dois "orelhões" (postos públicos), um no Couto e outro junto à sacristia da Igreja Paroquial. Josefina Covinha informou ainda que continuam a realizar análises às fontes da aldeia, não se registando alterações.


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