No Alvor da manhã

Brilham as estrelas no céu,
Cintilam as luzes da iluminação,
No rio refulge policrómico véu,
De reflexos e belezas de encantação.

Apos noite opressa e de grande afã,
O amanhecer traz-nos ares amenizantes.
Os ares oceânicos oferecem ditosos instantes,
Para quem sofre e procura a fresca manhã.

Reina naqueles arrabaldes a mais forte beleza,
Portanto ai vive o homem a incerteza social do novo dia,
Os elementos naturais mostram, porém, harmonia,
Sinais de confiança e marcas indiciais de nova era.

Nesta quási incógnita se cruzam diversos caminhos,
Destinos preparatórios ao levantar da sociedade,
Novas vidas e transformações por novos escaninhos,
Nas quais nos reforçaremos de palpitantes possibilidades.

Leitura de quem aprecia o amenizante levantar do dia,
Tão convidativo a profundas e esperançosas reflexões,
Por ele compreende o homem o traçado de nova via,
O futuro mais airoso, que lhe trará renovadas concepções.

Antonio da Rocha Vasconcelos