Cozido reuniu 250 pessoas

O salão da Sociedade de Instrução e Recreio Ancorense (SIRA) tornou-se exíguo para acolher as 250 pessoas inscritas para o almoço-convívio realizado no passado dia 28 de Novembro, uma forma de trazer à colectividade os seus sócios e demais população da freguesia.

"É a dinâmica desta casa"

Inicialmente, a Direcção da SIRA previra 200 convivas mas, esse número foi rapidamente ultrapassado, sendo obrigados a deitar mão do espaço existente nos balcões superiores da sala, no qual colocaram uma série de mesas.

Um grupo de 10 cozinheira(o)s voluntária(o)s afadigaram-se desde a véspera para que tudo estivesse a postos por alturas do almoço, e o que é certo é que à hora marcada, estavam pronta(o)s para iniciar o serviço às mesas.

Uma das cozinheiras referiu-nos que tudo foi feito "na desportiva e até acompanhamos com música", correspondendo assim a um pedido dos directores da associação.

O porco tinha sido abatido um mês antes, as galinhas (26), a broa e o leite (da Quinta da Granja e do António de Carreço) foram oferecidos. A carne de porco atingiu os 160 kg, e adquiridos mais 35 de carne de vaca, 150 kg de hortaliças e 30 de chouriças.

A abrir o repasto, sopa à lavrador, e o tradicional arroz doce rematou a confraternização gastronómica ancorense.

"Boa ideia"

António Teixeira Lima foi um dos convivas, tendo completado precisamente 84 anos na véspera; é sócio da SIRA há mais de 60 anos, por várias vezes seu director e colaborador das peças de teatro.

Reputou de "boa ideia" a realização do convívio e fez votos para que a iniciativa prossiga "com esta ou outras comidas", apesar de ser apreciador de um bom cozido.

"Expectativa superada"

A franca adesão dos ancorenses a esta iniciativa provocou manifestações de contentamento por parte dos directores da SIRA, como foi o caso do seu presidente Hermínio Freitas, revelando ao C@2000 que a "expectativa foi superada".

Reconheceu que com este almoço pretendia obter "um pé-de-meia" mas, acrescentou, "se não der prejuízo já é bom porque tivemos que comprar muita coisa mas que já ficará para a casa, no futuro".

De entre os colaboradores deste convívio gastronómico, o presidente da associação destaca o nome da cozinheira principal, Fernanda Geraldes que "desde o princípio nos disse que poderíamos colaborar com ela", sem esquecer a restante equipa e "os moços que estão aqui hoje a servir às mesas" através do seu "trabalho incansável" desde os dias prévios à confecção do cozido à portuguesa.

"Tudo feito gratuitamente", assinalou Hermínio Freitas.

No final, Augusto Canário (afónico e como tal não cantou), Nactividade e Miranda, cantaram à desgarrada, completando da melhor forma o convívio ancorense.

No decurso desta iniciativa, foram dados a conhecer as datas dos próximos bailes a realizar na SIRA: