Jornal Digital Regional
Nº 444: 13/19 Jun 09
(Semanal - Sábados)






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Chuva fez penar moradores na montagem
dos tapetes florais

Foi árdua a tarefa dos moradores de Caminha e Vilarelho na montagem dos tapetes florais durante a madrugada do Dia do Corpo de Deus, fustigados por uma chuva miudinha e contínua que chegava até aos ossos.

O pior não se concretizou e a manhã apresentou-se aberta, acabando de vez com as incertezas e temores que rodearam os dias anteriores, de autêntica invernia

Terreiro
Rua da Corredoura
Vilarelho

Rua de S. João
Largo do Hospital

Rua do Meio

Rua do Cais e Praça da Galiza
Rua 16 de Setembro

Rua Nun'Alvares Pereira

Rua das Flores

Os tapetes garridos ali estavam perante os olhos ávidos e espantados dos milhares de forasteiros que nos visitaram, apreciando a arte e imaginação dos seus autores, cuja perseverança ao longo dos últimos quinze anos é digna de registo.

Os funcionários camarários deram uma preciosa ajuda não só na noite que precedeu a festa, como no transporte dos verdes (buchos e funchos) e flores ao longo das jornadas de trabalho das diversas comissões de rua que procederam ao seu corte e preparação.

A presença de artistas de S. Juan del Rei, Minas Gerais, Brasil, cidade pertencente à Rede de Cultura a que Caminha aderiu, permitiu apreciar algumas obras de arte sob as arcadas da agência da Caixa Geral de Depósitos, bem como foi marcante, novamente, a presença de uma representação de A Guarda que concebeu um tapete no Terreiro, como forma de participar na festa e de propagandear a sua, que decorre na manhã deste domingo.

A Rua da Corredoura ressentiu-se das obras que ali decorrem, obrigando a uma adaptação floral de acordo com o arranjo provisório e possível do piso.

Foi deveras original e apreciado o painel montado em frente da sede da Junta de Freguesia de Caminha representando a última ceia de Cristo, embora não se deva esquecer ou subvalorizar os demais tapetes colocados à apreciação dos passantes, fruto da dedicação de centenas de pessoas que deram o seu melhor para que a Festa do Corpus Christi continuasse a ser uma referência de Caminha.

Apenas faltou o S. Jorge a cavalo.

Prato de Vilar de Mouros