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Detido por cultivo de cannabis
O Comando Territorial de Viana do Castelo, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Valença, no dia 9 de setembro, deteve um homem, de 65 anos, por cultivo de plantas de cannabis, no concelho de Vila Nova Cerveira.
Na sequência de uma ação de policiamento, os militares da Guarda abordaram o suspeito no local da plantação, quando estava a recolher produto estupefaciente. No seguimento de diligências policiais, foram efetuadas quatro buscas, das quais uma domiciliária, duas em veículos e uma num terreno, que resultaram na apreensão do seguinte material:
" 18 plantas de cannabis e folhas em processo de tratamento correspondendo no total aproximado de 8000 doses;
" Dois telemóveis;
" 310 euros em numerário;
" Diverso material relacionado com a prática do ilícito.
O detido permaneceu nas instalações da GNR até ser presente ontem, dia 10 de setembro, ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Cerveira, onde lhe foi aplicada a medida de coação de apresentações trissemanais em posto policial.
Eurocidade Cerveira-Tomiño integra publicação internacional sobre a contribuição dos orçamentos participativos para a redução dos efeitos das alterações climáticas
Trata-se de um estudo do Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP) conduzido pelo especialista Yves Cabannes, com a colaboração de 15 regiões e cidades de todo o mundo.
A Eurocidade Cerveira-Tomiño continua a contribuir para questões de vital importância para a população, como as alterações climáticas. Desta vez, fê-lo em colaboração com o Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP) na elaboração de uma publicação internacional sobre as contribuições dos processos de orçamento participativo, para adaptar e mitigar os efeitos do aquecimento global, uma valiosa ferramenta de análise e conhecimento para melhorar a forma como a administração local enfrenta o desafio das alterações climáticas.
O estudo foi conduzido por Yves Cabannes, um ativista especializado em gestão urbana e municipal e professor emérito do Planeamento de Desenvolvimento na University College London (UCL), em colaboração com 15 regiões e cidades de todo o mundo. O resultado é um dos poucos estudos que explora a relação entre a redução dos efeitos do aquecimento global e os orçamentos participativos, uma forma de tomada de decisão que envolve ativamente os cidadãos.
Cabannes baseou-se nos resumos, intercâmbios e contribuições de duas sessões internacionais realizadas no México e Abu Dhabi e nas iniciativas do orçamento participativo da Eurocidade Cerveira-Tomiño, juntamente com outras iniciativas de Espanha, Portugal, Rússia, França, Equador, Senegal, Congo, Taiwan, Moçambique, México, Indonésia e Camarões, que documentaram as suas respetivas experiências.
O principal objetivo do relatório é mostrar o que está a acontecer atualmente no contexto dos participantes, coletar e apresentar dados sólidos e desencadear uma reflexão sobre até que ponto os orçamentos participativos contribuem para este combate às alterações climáticas, como o fazem e quais os desafios atuais que enfrentam. Procura, igualmente, avaliar a natureza e a importância dessas contribuições, destacar as inovações realizadas, criar e fortalecer uma comunidade que partilha o conhecimento gerado, defender a elaboração de orçamentos participativos relacionados com o clima e consciencializar sobre seu enorme potencial para ajudar nos impactos dramáticos que as alterações climáticas têm na vida de milhões de pessoas.
Para este estudo, Cabannes analisou cerca de 4.400 projetos de orçamentos participativos desenvolvidos nos últimos três anos, entre os quais foram identificados 923 projetos voltados para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas. Tendo em conta a diferença de valores entre uma região e outra, em função da sua dimensão, o especialista dividiu-as em quatro grupos, com base no número de projetos financiados pelos orçamentos participativos.
Neste âmbito, a Eurocidade Cerveira-Tomiño surge com a implementação de 4 projetos em 2018 e 2019 nos quais, apesar de trabalhar comparativamente com um orçamento muito reduzido e um número limitado de projetos, o especialista destaca as iniciativas enquadradas na categoria de sensibilização e educação para as alterações climáticas, que no caso de Cerveira e Tomiño se centram em atividades artísticas e ambientais para a população infantil de ambos os municípios.
O documento, atualmente disponível apenas em inglês, foi publicado pela OIDP-UCLG juntamente com Enda ECOPOP, FMDV, Fundo Mundial para o Desenvolvimento Urbano, Fundação Kota Kita e a University College of London.
Município de Vila Nova de Cerveira
Autarquia mantém transportes escolares gratuitos a todos os níveis de ensino
Pelo sexto ano letivo consecutivo, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira disponibiliza gratuitamente os transportes escolares a todos os alunos do concelho, desde o ensino pré-escolar ao secundário. A medida, aprovada em reunião do executivo desta segunda-feira, 7 de setembro, contribui para minorar o esforço financeiro das famílias no arranque do ano escolar.
A rede de transportes escolares do Município de Vila Nova de Cerveira abrange, diariamente, cerca de 500 alunos, distribuídos por seis circuitos especiais (pré-escolar e 1º ciclo) e sete itinerários do 2.º ciclo ao 12.º ano. Este ano, o processo, já por si exigente, vai ter algumas especificidades essenciais, resultantes do cumprimento das regras e recomendações emanadas pelo Governo e pela Direção Geral de Saúde, devido à pandemia Covid-19, de forma a assegurar o bem-estar e todas as condições de segurança.
Apesar de ser um significativo esforço financeiro para as contas municipais, o autarca cerveirense confirma que "todo o apoio dotado para a área da educação é um investimento indiscutível em prol da formação daqueles que serão os cidadãos para o futuro". Além disso, Fernando Nogueira reforça a importância de "implementar medidas de igualdade de acesso à aprendizagem e de apoio social numa fase que, todos os anos, se revela demasiado dispendiosa para as famílias, e este ano com a agravante da pandemia Covid-19".
Introduzido em 2015 pelo atual executivo municipal, o alargamento dos transportes gratuitos abrange os alunos que frequentam os estabelecimentos de ensino do concelho ou que, por opção, frequentam cursos inexistentes em Vila Nova de Cerveira, tendo de se deslocar para municípios vizinhos.
Município de Vila Nova de Cerveira
Covid-19: Receita municipal com impacto negativo de 1,7ME no 1º semestre de 2020
Nos primeiros seis meses do corrente ano, as contas municipais da Câmara de Vila Nova de Cerveira sofreram um forte impacto negativo na receita na ordem dos 1,7ME, em comparação com o período homólogo de 2019 (janeiro a junho), dos quais 746.798 euros são de receitas correntes relativas a impostos diretos e a vendas de bens e serviços (376.292 euros/33,94% e 373.506 euros/65,09%, respetivamente), o que, em termos percentuais, corresponde a uma redução de cerca de 18,49%. Esta é a principal conclusão inscrita no Relatório do Auditor Externo relativo à Informação Financeira do 1º semestre de 2020, apreciado pelo executivo municipal cerveirense em reunião desta segunda-feira, 7 de setembro.
De acordo com o documento apresentado por um Revisor Oficial de Contas, esta situação refletida nas receitas correntes é justificada pela quebra nos impostos diretos com a correção do IMT efetuada pela Autoridade Tributária, e nas receitas próprias devido ao impacto da pandemia Covid-19 no normal funcionamento de serviços e de equipamentos municipais. A título de exemplo, é referido o encerramento temporário da Piscina Municipal (ainda em curso) e a suspensão da Feira Semanal, assim como a implementação de um conjunto de medidas municipais excecionais que procuraram apoiar o pequeno comércio e as famílias cerveirenses, nomeadamente a isenção das taxas de esplanadas, as reduções nas tarifas da água e Resíduos Sólidos urbanos, redução das rendas da habitação social e a suspensão do pagamento das rendas dos edifícios municipais.
A Câmara Municipal procurou compensar este impacto negativo na receita municipal com uma menor execução das ações previamente programadas e a consequente redução da despesa municipal, no entanto esta viria a disparar essencialmente na área social. Perspetivando já o próximo semestre, e apesar de um otimismo menos penalizador, a autarquia cerveirense está convicta de uma contínua quebra nas receitas municipais e num permanente e significativo aumento na despesa, com especial incidência na área social, à semelhança do que já se verificou no 1º semestre, e também na área da educação com o aumento de custos com pessoal, transportes, equipamentos e apetrechamento de todas as escolas do Agrupamento Vertical do concelho.
Já no início da pandemia Covid-19, em março, o autarca cerveirense avançava com a previsão de "um abalo telúrico elevado na escala de Richter" para as contas municipais. Fernando Nogueira reafirma que, de forma genérica, todos os projetos que não tenham financiamento comunitário garantido e financiamento nacional vão ter de aguardar, "porque a prioridade são as pessoas e as suas necessidades, e a saúde económico-financeiro da Câmara Municipal".
Face a esta nova realidade, o Município de Vila Nova de Cerveira está a estudar medidas que permitam continuar a prestar o apoio necessário aos munícipes e prosseguir com a dinamização das atividades da autarquia, mantendo o equilíbrio das contas municipais.
Município de Vila Nova de Cerveira
Apresentação do livro "BIENAL DE CERVEIRA (1978-2007) - Memória e Singularidade"
22 de agosto (sábado), 18h00, Auditório do Fórum Cultural de Cerveira
No próximo dia 22 de agosto (sábado), às 18h00, a XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira acolhe a apresentação do livro "BIENAL DE CERVEIRA (1978-2007) - Memória e Singularidade" de Margarida Leão. A publicação, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, resulta da tese de doutoramento em Arte e Design defendida pela artista, em 2018, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
"BIENAL DE CERVEIRA (1978-2007) - Memória e Singularidade" pretende ser um estudo que revisita as edições da Bienal Internacional de Arte de Cerveira de 1978 a 2007, dando resposta, segundo Margarida Leão, à quase ausência de qualquer narrativa sobre o evento, apesar de este ser considerado um marco da cultura artística contemporânea Portuguesa.
A publicação consiste, assim, numa "compilação de dados de 29 anos da Bienal de Cerveira, contextualizando o evento no âmbito da arte contemporânea e caracterizando os fatores da sua singularidade, por comparação com eventos congéneres, analisados os seus aspetos distintivos, tais como modelo organizativo (…) e a programação paralela com práticas oficinais, avaliando o impacto cultural, dentro e fora da região, nomeadamente através do que foi a constituição de um acervo, de acesso público", explica a autora no livro.
Nas palavras do Presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira e do Município de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, "a artista Margarida Leão está de parabéns por este intenso trabalho de investigação em torno daquele que é O evento de Vila Nova de Cerveira, apresentando-se como um importante arquivo documental e para alavancagem de futuras investigações".
A apresentação estará a cargo da orientadora da tese, a Professora Doutora Maria de Fátima Lambert da ESE-IPP (Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto), e do coorientador, o Professor Doutor João Adriano Fernandes Rangel (Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto).
A sessão poderá ser acompanhada em direto na página oficial de Facebook e no canal do Youtube da organização.
Biografia da autora
Margarida Leão é doutorada em Arte & Design pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e possui o Master of Arts, pela Universidade Surrey (UK).
Expõe a título individual e coletivo, em Portugal e no estrangeiro, desde 1986. Trabalhou na organização da Bienal Internacional de Arte de Cerveira de 1993 a 2010. É socia-fundadora e produtora da Projeto-Núcleo Desenvolvimento Cultural, desde 1995. Entre 2000 e 2005 dirigiu a Galeria PROJECTO.
Para além de docente na ESG - Escola Superior Gallaecia, em Vila Nova de Cerveira, coordena ainda a produção do ATELIER GONDAR.
Conta com vários prémios e distinções, destacando-se: o Prémio Ex-Aequo "A Urtiga" IX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (1996); o Prémio Ex-Aequo de Pintura Concurso Nacional de Pintura "D. Sebastião" da Galeria Almada Negreiros, Lisboa (1992); o 3.º Prémio Concurso Nacional Pintura "Prémio Camilo Castelo Branco" em Famalicão (1991) e a Menção Honrosa III Salão Arte Jovem "Prémio Prof. Reinaldo dos Santos", em Vila Franca de Xira (1991).
XXI Bienal de Cerveira: abriram polos expositivos descentralizados
Monção, Vila Praia de Âncora, Alfândega da Fé e Viana do Castelo
Contribuindo para a descentralização cultural, a XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira volta a expandir-se pelo Norte de Portugal com exposições gratuitas em Monção, Vila Praia de Âncora, Alfândega da Fé e Viana do Castelo. As inaugurações serão restritas, mas terão transmissão em direto a partir da página oficial do Facebook e no canal de Youtube da Fundação Bienal de Arte de Cerveira.
"A singularidade estética da Bienal Internacional de Arte de Cerveira reside também na diversidade de narrativas e interpretações, apresentadas em diferentes contextos", afirma o diretor artístico do evento, Cabral Pinto. Reafirmando o seu papel como agente de descentralização cultural, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira apresenta, assim, 4 polos expositivos fora de Vila Nova de Cerveira: a Galeria de Arte do Cine Teatro João Verde (Monção), o Centro Cultural de Vila Praia de Âncora (V. P. de Âncora), a Casa da Cultura Mestre José Rodrigues (Alfândega da Fé) e a Galeria Noroeste - Fundação Caixa Agrícola do Noroeste (Viana do Castelo).
Com curadoria de Ricardo de Campos, a Galeria de Arte CTJV em Monção será o primeiro espaço a abrir, com a exposição "Território Pintura". A partir de amanhã e até 4 de setembro a mostra apresenta 16 artistas portugueses e espanhóis, cuja problemática de trabalho possui como centro discursivo as questões vinculadas à pintura.
Já a exposição "Poéticas e imaginários - Travessias com múltiplas conexões" abre portas esta sexta-feira no Centro Cultural de Vila Praia de Âncora e permanece aberta ao público até 13 de setembro. A partir de 19 artistas, a curadora Isabel Lima propõe um olhar sobre a arte como uma arena de ideias e sentidos que oferece novas possibilidades e significados, num espaço e num tempo que se carateriza pela complexidade e diversidade.
Deixamos o Minho e partimos para Trás-os-Montes. Este sábado, 8 de agosto, a Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé, inaugura a mostra "Uma Cereja na Génese de Eugénio e Zé Rodrigues", comissariada por Ágata Rodrigues e António Oliveira. Tendo como objetivo homenagear dois amigos que foram/são, simultaneamente, duas referências da cultura em Portugal, a exposição dá a conhecer as suas obras e poemas sobre a temática da cereja. Para tornar esta exposição mais genuína e rica, foi ainda pedida a colaboração de 3 amigos de ambos: Aurélio Mesquita, Artur Moreira e M. Sousa Pereira. A visitar até 30 de setembro.
O último polo expositivo a abrir será o de Viana do Castelo. De 28 de agosto a 16 de outubro 2020 a Galeria da Fundação Caixa Agrícola do Noroeste, apresenta a exposição "Livro de Artista, Diversidade de Espaços", comissariada por Fernanda Boas. A partir de livros de artista de 19 criadores, apresenta-se uma diversidade de narrativas, de novas presenças e identidades que abrem portas para um entendimento individual e para a complexidade das interpretações.
De recordar que a XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira permanece de portas abertas até 31 de dezembro de 2020, para apresentar mais de 350 obras de cerca de 370 artistas de 38 países.
HORÁRIOS:
Monção o Galeria de Arte CTJV
6 de agosto a 4 de setembro 2020
Segunda-feira a sábado: 14h-18h
Inauguração: quinta-feira às 17h
Vila Praia de Âncora o Centro Cultural de Vila Praia de Âncora
7 de agosto a 13 de setembro 2020
Segunda a sexta-feira: 9h-12h30 o 14h30-18h
Sábado e domingo: 14h30-20h
Inauguração: sexta-feira às 18h
Alfândega da Fé o Casa da Cultura Mestre José Rodrigues
8 de agosto a 30 de setembro 2020
Segunda a sexta-feira: 9h-17h
Sábado, domingo e feriados: 10h-13h o 14h-17h
Inauguração: sábado às 16h
Viana do Castelo o Fundação Caixa Agrícola do Noroeste
28 de agosto a 16 de outubro 2020
Segunda a sexta-feira: 11h-12h o 15h-18h
Inauguração: 28 de agosto às 18h
Entrada livre!
"A Bienal de Cerveira tem um lugar especial na paisagem cultural do país"
Declarações do Diretor da DGARTES, Américo Rodrigues
"A Bienal de Cerveira tem um lugar especial na paisagem cultural do país e realizá-la neste tempo de incertezas é uma lição de resiliência e de responsabilidade. Obrigado por este gesto". Foram estas as palavras do diretor da Direção-Geral das Artes, Américo Rodrigues, proferidas no âmbito da inauguração da XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que decorreu no passado sábado em Vila Nova de Cerveira.
Em representação da Ministra da Cultura, o Diretor da DGARTES presidiu à cerimónia inaugural da XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que caracterizou como uma "iniciativa inovadora nos novos tempos da cultura". "(…) é sobejamente sabido, mas é necessário ir recordando, é a bienal de arte mais antiga de Portugal e da Península Ibérica e, seguramente, uma das mais dinâmicas", referiu.
Para o Presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), Fernando Nogueira: "Como podemos constatar, apesar de todas as vicissitudes e dificuldades, a Bienal de Cerveira está bem viva e cheia de vitalidade e continuará a desafiar o futuro!". O também presidente do Município de Vila Nova de Cerveira, deixou ainda um apelo ao governo: "que a Bienal de Cerveira não seja esquecida".
Neste âmbito, Américo Rodrigues declarou ser fundamental uma revisão ao modelo de apoio às artes vigente: "Também me parece fundamental, e isto é um lugar comum, que se olhe de uma outra maneira, mais de acordo com uma ideia de que não há portugueses de primeira e de segunda para as iniciativas culturais que se realizam fora de Lisboa e do Porto. Muitas vezes são, como a Bienal de Cerveira, iniciativas de impacto internacional, afirmadas ao longo de anos de persistência, que não devem nem podem ser menosprezadas ou esquecidas".
O Diretor da DGARTES anunciou que serão feitos ajustes e revisões aos programas de apoio. "A proposta de um novo modelo de apoio às artes que tem em conta nomeadamente a importância de determinada entidade ou iniciativa, na relação com o território, a redução das assimetrias regionais e o envolvimento das comunidades à volta de projetos verdadeiramente aglutinadores vai ser em breve apresentada pela Senhora Ministra da Cultura", adiantou Américo Rodrigues.
No decorrer da cerimónia foram, ainda, anunciados os "Prémios Aquisição Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira", atribuídos a sete artistas: Alexandre Delmar, Alfredo Gallegos, Kyria Oliveira, Mariana Mizarela, Nicoleta Sandulescu, Nelson Miranda e Rafael Ibarra.
De recordar que a XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira permanece de portas abertas até 31 de dezembro de 2020, para apresentar mais de 350 obras de cerca de 370 artistas de 38 países. A transmissão da programação complementar nas redes sociais é outra das apostas, por forma a possibilitar a participação e o envolvimento do público. Entrevistas em ateliers, intervenções artísticas e visitas guiadas são alguns dos conteúdos que estarão disponíveis gratuitamente.
Horários espaços em Vila Nova de Cerveira:
1 de agosto 13 de setembro 2020
Segunda a sexta-feira e domingo: 15h-21h
Sábado e feriado: 10h-22h
15 de setembro a 31 de dezembro 2020
Terça a sexta-feira: 15h-19h
Sábados e feriados: 10h-13h o 15h-19h
Encerrado à segunda-feira e domingo
Entrada livre!
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Do Coura se fez luz. Hidroeletricidade, iluminação pública e política no Alto Minho (1906-1960)"
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Autor: Paulo Torres Bento
Edição: C@2000/Afrontamento Apoiado pela Fundação EDP
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Da Monarquia à República no Concelho de Caminha Crónica Política (1906 - 1913)
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Autor: Paulo Torres Bento
Edição: C@2000
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O Estado Novo
e outros sonetos políticos satíricos
do poeta caminhense
Júlio Baptista (1882 - 1961)
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Organização e estudo biográfico do autor
por Paulo Torres Bento
Edição: C@2000
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Rota dos Lagares de Azeite do Rio Âncora
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Autor: Joaquim Vasconcelos
Edição: C@2000
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Memórias da Serra d'Arga
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Autor: Domingos Cerejeira
Edição: C@2000
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