Embora a Agência Portuguesa do Ambiente tenha estabelecido um limite de 4.500 banhistas na praia de Moledo para a próxima época balnear (a partir de 1 de Julho), de 2.700 na de Vila Praia de Âncora, 1 600 na Foz do Minho e 500 no Forte do Cão, na prática, esta lotação não é mais do que uma "lei do faz de conta", porque as zonas não vigiadas não foram interditas (e bem) o que permite que as pessoas se estendam desde a Foz do Rio Minho até à Praia do Forte do Cão, como sempre sucedeu, aliás, sejam as praias vigiadas ou não.
Desta forma, apesar dos "semáforos" que pretendem instalar nas entradas das praias vigiadas (veremos quanto tempo durarão) e que poderiam gerar conflitos com os banhistas que pretendessem aceder aos areais se o acesso às praias fosse restringido a esses espaços, com a possibilidade de alargar o usufruto dos areais a toda costa, essa conflitualidade não deverá suceder.
Uma campanha de sensibilização dos turistas para a necessidade de ser mantido o distanciamento, uma presença da autoridade marítima nas praias aconselhando os banhistas a manterem regras de afastamento e disciplinando o acesso e usufruto dos "chiringuitos" de praia e as entradas e saídas nos paredões e avenidas, deverão ser suficientes para que a confusão não surja.
Não compliquem o que pode ser fácil de resolver.
Apenas na praia das Azenhas, em Vilar de Mouros, pela sua pequena dimensão, deverão ser requeridas medidas eficazes de controle.