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Alcaides e presidentes de Câmara da Ribeira Minho reclamaram abertura de fronteiras
na Ponte da Amizade

Presidente da Câmara de Caminha ausente

A Câmara Municipal de Caminha foi a única autarquia da Ribeira Minho que não se fez representar num acto reivindicativo da autoria de 12 municípios, exigindo a reabertura de fronteiras, nomeadamente as que facilitem o trânsito a trabalhadores transfronteiriços.

A acção decorreu no passado dia 3, na Ponte da Amizade que une Vila Nova de Cerveira e Goyan e que é uma das travessias do Rio Minho que se encontra encerrada.

Desde que foi decretado o encerramento de fronteiras entre os dois países, no Rio Minho apenas se encontra aberta a de Valença-Tuy, pela qual transitam veículos de mercadorias e trabalhadores das duas margens.

Acontece que os trabalhadores vêm exigindo mais fronteiras abertas, para que não sejam obrigados a percorrer distâncias mais longas na ida e regresso do trabalho, conforme já o expressara António Lomba, alcaide de A Guarda, ao C@2000.

A reabertura de mais postos fronteiriços permitirá um trânsito mais fluído na ponte de Valença-Tuy, actualmente com longas filas de veículos, dado que é o único ponto onde é possível a travessia.

"Avisaram-me na véspera"

Contactado Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, respondeu-nos que não pôde ir nesse dia à concentração de autarcas marcada na véspera (2ª ou 3ª, não se recordava bem). Considerou que "fizeram um filme disto", quando no passado já tinha manifestado concordância com a reabertura das fronteiras, ao subscrever a carta do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho, além de se ter expressado no mesmo sentido em diversos órgãos de comunicação social e de ter contactado também o Ministro da Administração Interna.

O presidente da Câmara Municipal de Caminha insistiu que lhe foi impossível estar presente - assim como a qualquer vereador, porque nem sabiam da marcação da referida acção conjunta dos municípios, nem ele próprio os informara - por ter tido reuniões na Valorminho e com os pescadores de Vila Praia de Âncora por causa do desassoreamento.

Refira-se que o presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura também não pôde comparecer, mas fez-se representar.


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