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34º FOLK MONÇÃO "O MUNDO A DANÇAR"
De 27 de julho a 5 de agosto
Com organização do Grupo Folclórico da Casa do Povo de Barbeita, o 34º Folk Monção "O Mundo a Dançar" promete voltar a encantar milhares de pessoas nos espetáculos a realizar no Alto Minho (Monção, Barbeita, Melgaço, Valença, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e na Galiza (Salvaterra de Miño e Vilanova de Arousa).
Na presente edição, a decorrer entre 27 de julho e 5 de agosto, marcam presença neste festival, um dos mais reconhecidos a nível nacional com certificação CIOFF desde 2006, grupos oriundos de Benim, Bolívia, Chile, Croácia, Filipinas, Japão, México, Portugal, Rússia e Sérvia, envolvendo cerca de 500 elementos.
Durante o festival, os participantes ficam alojados na EB 2.3 de Monção em beliches nas salas de aulas. Nestes dias, 120 voluntários (cozinha, limpeza, logística, guias, interpretes), alguns estrangeiros, vão ajudar a organização na realização do evento.
Município de Monção
SENHOR DO BONFIM
QUILÓMETROS A PÉ POR DEVOÇÃO AO SANTO
Celebrada este domingo, 14 de julho, a Festividade em Honra do Senhor do Bonfim, na freguesia de Anhões, é uma das romarias mais conhecidas e concorridas do concelho de Monção. Além de proporcionar diversos momentos festivos, revela uma acentuada componente religiosa com devoção e veneração na figura do Senhor do Bonfim.
Situado em zona de montanha, sensivelmente a 16 quilómetros da sede do concelho, o Santuário do Senhor do Bonfim é visitado por milhares de pessoas durante o ano. Neste dia, sempre ao segundo domingo de julho, o recinto enche-se de crentes e muitos vendedores ambulantes que, desde tempos distantes, vêm aqui uma oportunidade de negócio.
A "viagem" começa de madrugada com muita gente a fazer o percurso a pé. Sozinhos ou em grupo. A conversar, a rezar ou em silêncio profundo. Com o olhar preso no horizonte e o coração a transbordar de afeto e devoção. Algumas paragens para saciar a sede. Ou descansar as pernas.
Muitos caminham descalços. Mais devagar. Cuidadosamente. Fazem-no com o sentimento, puro e verdadeiro, que ultrapassa todas as dificuldades. O objetivo é chegar e abraçar o Senhor do Bonfim. Acender uma vela, rezar em repouso e apreciar o interior do santuário. Adornado com as mais lindas flores. Belo.
Depois da missa e da procissão, que decorre com total recolhimento e fé, as famílias juntam-se à volta da toalha na carvalheira próxima. Depois de saciar a alma, falta saciar o corpo. Das cestas, saem produtos caseiros. Deliciosos. Da geleira, os vinhos mais aromáticos e tranquilizadores. Fresquinhos.
Começa o repasto. Que passa de mão em mão. De toalha em toalha. Fazendo desta romaria um hino à convivência e amizade. Com a banda sonora dos tocadores de concertina que deambulam pelo recinto e, mais tarde, se juntam no palanque para puxar a gente a um pezinho de dança.
Quem gosta, entra na dança. Os outros deixam-se andar por ali, sentindo o fabuloso ar de montanha e admirando a naturalidade das pessoas desta zona. Há quem volte a entrar no santuário. Agora mais desafogado. Para apreciar o altar-mor onde pontificam as imagens de S. Mamede e S. Caetano, e os outros altares, dedicados ao padroeiro e ao Imaculado Coração de Maria.
O regresso às freguesias de Monção, ou outras localidades vizinhas, faz-se à tardinha. Com a sensação interior de enorme plenitude emocional. E à chegada, seja onde for, alguém vai questionar: Que tal correu? A resposta será "bem, muito bem", seguido da pergunta: "Sabias que o altar-mor do santuário foi construído em 1868 e a torre em 1958?", dando início a uma longa e esclarecedora conversa entre amigos.
Município de Monção
MONÇÃO RECEBE PRIMEIRO PHOTOPOINT DAS MESAS VENCEDORAS DO CONCURSO DA RTP "7 MARAVILHAS À MESA"
Após a revelação das "7 Maravilhas à Mesa", a 16 de setembro de 2018, em Albufeira, a organização vai homenagear as localidades vencedoras, deixando um photopoint em cada uma delas, como marco para assinalar a eleição e criar uma rede entre as mesas eleitas.
O Município de Monção, eleito como uma das "7 Maravilhas à Mesa", inaugurou, no passado dia 1 do corrente, no Parque das Caldas, o primeiro Photopoint. No ato, estiveram presentes António Barbosa, autarca monçanense, e Luis Segadães, presidente das "7 Maravilhas à Mesa". O momento foi registado pela RTP, com a apresentadora Rita Belinha, tendo sido transmitido, em direto, no programa "Portugal em Direto".
António Barbosa realçou a importância da eleição da nossa mesa para o desenvolvimento turístico do concelho de Monção. "Logo após a eleição começámos a receber visitantes que queriam degustar o nosso Cordeiro à Moda de Monção e tivemos que reorganizar a oferta da restauração" afirmou António Barbosa, acrescentando:
"Hoje temos 20 restaurantes que aderiram a esta iniciativa, onde foi colocada uma placa alusiva, que servem em rotação o cordeiro diariamente. Isto significou um grande empurrão para a economia local, para os restaurantes e para o aumento do número de turistas que nos visitam".
Para Luís Segadães, a inauguração do Photopoint "é uma forma extraordinária de assinalar uma vitória para a qual contribuiu toda a população de Monção e da qual sabemos estarem muito orgulhosos. Não é todos os dias que uma iguaria tradicional como esta, enfrenta as melhores mesas de Portugal e volta para casa com um reconhecimento votado por todo o país".
O concurso "7 Maravilhas à Mesa" elevou as potencialidades do enoturismo, com relevo para a gastronomia, vinhos, azeites e experiências turísticas, contribuindo para a promoção do património cultural, histórico, económico e gastronómico de todas as regiões.
A criação desta rede de mesas eleitas como uma das "7 Maravilhas à Mesa" tem como objetivo continuar a dar aos municípios e às regiões ferramentas de promoção e de desenvolvimento socioeconómico. Pretende também incentivar os visitantes a registar a sua passagem por Monção com registo fotográfico no Photopoint.
Município de Monção
RIBA DE MOURO: INSTALADA UNIDADE DE BOMBEIROS ATÉ FINAIS DE SETEMBRO
A secção de Riba de Mouro dos Bombeiros Voluntários de Monção foi inaugurada a 21 de novembro de 1992 numa cerimónia presidida pelo então ministro Luis Marques Mendes. Cerca de década e meia depois, deixou de funcionar e servir a população daquela zona de montanha, a cerca de vinte quilómetros da sede do concelho.
Hoje, ao inicio da tarde, numa cerimónia marcada pela informalidade com a presença do autarca monçanense, António Barbosa, elementos da junta de freguesia, direção e corpo ativo dos "soldados da paz", procedeu-se à instalação de uma unidade de bombeiros de proximidade.
O autarca monçanense, António Barbosa, destacou a importância desta unidade na minimização dos incêndios florestais que, afirmou, constituem um perigo grande para as populações locais e uma perda irreparável em termos ambientais e paisagísticos.
Com a imagem dos fogos que deflagraram em Monção no fatídico dia 15 de outubro de 2017 ainda presente na memória, António Barbosa aproveitou também para reafirmar o esforço e dedicação dos "soldados da paz" nos períodos mais quentes do ano, reconhecendo a coragem de cada voluntário(a) na defesa dos monçanenses.
Satisfeito com a presença dos bombeiros em Riba de Mouro, o autarca local, José Manuel Fernandes, considerou a unidade de proximidade uma iniciativa louvável com enorme relevância na salvaguarda da floresta e dos núcleos habitacionais mais isolados da freguesia.
"Embora com caráter temporário, é uma alegria voltarmos a ter bombeiros em Riba de Mouro" sublinhou José Manuel Fernandes, destacando "a total recetividade da junta e da população para que a presença dos bombeiros possa tornar-se permanente".
Na perspetiva da direção e corpo ativo dos "soldados da paz" monçanenses, a presença física de bombeiros nesta área concelhia é uma mais-valia para as populações locais, O presidente da direção, Paulo Rocha, e o 2º comandante, Hélder Trancoso, observaram que a presente situação contribuirá para uma intervenção mais rápida com consequente diminuição da área ardida e maior segurança das pessoas e bens.
Constituída por cinco bombeiros apoiados por uma viatura de combate a incêndios florestais, a unidade ficará em Riba de Mouro, durante o período diurno, até ao final de setembro, havendo a possibilidade de prolongamento caso as condições atmosféricas se mantenham elevadas.
Após visita ao edifício de dois andares, objeto de pequenas intervenções para garantir conforto e operacionalidade, António Barbosa pressionou o toque de emergência, ouvindo-se o som da sirene na freguesia. Desta vez, por uma boa causa. No final, registou-se a visita com fotografia coletiva.
Município de Monção
Urge uma resposta para o Centro de Hemodiálise em Monção
PSD insiste na resolução desta questão
O Centro de hemodiálise, da Santa Casa da Misericórdia de Monção está completamente equipado e pronto a ser usado, dependendo agora somente da aprovação do Ministério da Saúde, que adia mês após mês uma decisão, inevitavelmente, favorável.
Segundo a deputada Liliana Silva " esta questão une o Vale do Minho e todos temos a obrigação de insistir com o Ministério da Saúde para que tenha uma resolução em tempo útil".
A clínica de diálise da Santa Casa da Misericórdia de Monção está pronta a ser utilizada.
O seu funcionamento evitaria os constrangimentos decorrentes da deslocação de dezenas de utentes para concelhos muito distantes de forma a efetuarem os seus tratamentos.
Nada justifica que, com um equipamento pronto e preparado para receber utentes, a população do Vale do Minho não possa usufruir.
Para além do bem estar dos utentes, que deve ser sempre a prioridade de qualquer estado social, também é de referir a poupança que se teria ao evitar o dinheiro gasto em transporte de utentes, para outros concelhos mais distantes, quando têm um espaço, completamente equipado e pronto a ser utilizado mesmo à sua porta.
Os pedidos para o início de funcionamento deste espaço têm sido muitos e as promessas mais ainda, pelo que se apela à sra. Ministra da Saúde Marta temido, que explique a todos os altominhotos o motivo de ainda não existir aprovação para a utilização deste Centro de diálise, uma vez que o mesmo não traria qualquer prejuízo ao Serviço Nacional de Saúde e permitiria um ganho de qualidade de vida para todos os cidadãos em concreto.
Deputada Liliana Silva
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Do Coura se fez luz. Hidroeletricidade, iluminação pública e política no Alto Minho (1906-1960)"
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Autor: Paulo Torres Bento
Edição: C@2000/Afrontamento Apoiado pela Fundação EDP
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Da Monarquia à República no Concelho de Caminha Crónica Política (1906 - 1913)
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Autor: Paulo Torres Bento
Edição: C@2000
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O Estado Novo
e outros sonetos políticos satíricos
do poeta caminhense
Júlio Baptista (1882 - 1961)
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Organização e estudo biográfico do autor
por Paulo Torres Bento
Edição: C@2000
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Rota dos Lagares de Azeite do Rio Âncora
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Autor: Joaquim Vasconcelos
Edição: C@2000
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Memórias da Serra d'Arga
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Autor: Domingos Cerejeira
Edição: C@2000
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Outras Edições Regionais
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