No passado domingo, dia 16 de junho, a Associação dos Amigos do Caminho de Santiago e a Íris Inclusiva uniram vontades para promover a Caminhada Solidária "Juntos no Caminho", que serviu também para assinalar o 10º aniversário da Íris e o 15º da AACS.

Foram mais de uma centena as pessoas que se quiseram associar a esta iniciativa, partilhando uma parte do Caminho Português da Costa num agradável percurso que incluiu uma paragem na Quinta da Boa Viagem, na Areosa, para descanso e pequeno lanche oferecido pela Câmara Municipal de Viana do Castelo.

Uma manhã solidária de bom convívio, que coloriu de amarelo o Caminho!

Íris Inclusiva

Na sequência da pergunta feita pelos deputados do PSD para inclusão da remodelação estrutural do Porto de Mar de Vila Praia de Âncora e respetivo estudo do LNEC no Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030, no passado mês de abril, foi respondido ontem que este investimento não se enquadrava no mapeamento de investimentos a realizar no âmbito do PNI 2030 por não ser de valor superior a 75 ME.

Refere a resposta dada pelo gabinete do Ministro das Infraestruturas e da Habitação que "O PNI2030 tem como objetivo servir de instrumento de planeamento a investimentos estruturantes a realizar entre 2021 a 2030, em Portugal Continental, de valor superior a 75 ME".

Esta resposta fez disparar o alerta de que quase a totalidade das propostas de investimentos solicitadas pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, no âmbito do mapeamento de prioridades da Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial enviadas ao Governo não farão parte do PNI 2030 por se encontrarem praticamente todas abaixo da fasquia dos 75 milhões de euros que o Governo colocou como base para aceitar a inclusão de propostas.

A deputada do PSD Liliana Silva, relembra ainda a este respeito que, no momento da audição pública subordinada ao PNI2030, o Ministro das Infraestruturas e da Habitação Pedro Nuno Santos teceu críticas aos governantes que reuniam com ele para lhe pedirem "estradas", alegando na altura que era preciso mudar de paradigma. " O sr. Ministro não parece conhecer o País, porque se conhecesse veria que a prioridade de "estradas" condignas de acesso a vários concelhos no Alto Minho, dando a merecida qualidade de vida à população, promovendo o seu desenvolvimento global, é prioritário para os presidentes de câmara. Pode não o ser para um Ministro que só precise de autoestradas entre o Porto e Lisboa, mas a população do Alto Minho tem, certamente, outra opinião acerca destas prioridades." Refere a deputada.

O documento produzido pela CIM Alto Minho no âmbito do mapeamento das prioridades não se encaixa, na sua grande maioria de prioridades elencadas, no novo paradigma de investimentos que o governo está a desenhar, uma vez que a melhoria de ligações rodoviárias e investimentos abaixo dos 75 milhões de euros não serão considerados.

"Pese embora outros instrumentos de planeamento pontuais que possam surgir, era importante que o Governo não tivesse balizado por um valor tão elevado, o mapeamento de investimentos estruturantes para o Plano Nacional de Investimentos 2030, inviabilizando a maioria das propostas que realmente fazem falta à população e ao desenvolvimento dos territórios", remata Liliana Silva.

O Principado de Andorra irá acolher, no próximo dia 7 de Julho, a 6ª edição do Mercado Tradicional “O Feirão”, uma iniciativa organizada e promovida pelo Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’, com o apoio da Câmara de Andorra la Vella, capital do Principado.

A manifestação de portugalidade vai ter lugar a partir da 11 horas na Plaça Guillemó, espaço ideal para os elementos do Grupo recriarem um mercado à moda antiga, conforme os realizados em qualquer aldeia ou vila portuguesa, nos inícios do século XX.

Como vem sendo habitual em edições anteriores, o espaço feiral estará distribuído em cinco zonas temáticas, nas quais e a gastronomia e a música tradicional portuguesa partilham espaço com o artesanato e os produtos agrícolas. O curral, com animais vivos, cativa os mais jovens, e os petiscos lusitanos fazem as delícias do público que assiste a esta mostra.

Grup de Folklore 'Casa de Portugal'

O deputado do PS eleito pelo distrito de Viana do Castelo José Manuel Carpinteira voltou a manifestar a preocupação das populações na eventual exploração de lítio na Serra d'Arga, no Alto Minho, durante a audição ao ministro do Ambiente e Transição Energética, João Matos Fernandes, na Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação. "Existe um défice de informação e, também por isso, a inquietação das pessoas é maior", frisou.

O socialista sublinhou que Portugal, para cumprir a tempo a transição energética, não pode deixar de lado o lítio. "E, de acordo com o que tem sido referido, Portugal tem recursos abundantes deste precioso mineral que é fundamental para as tecnologias mais limpas", apontou.

No entanto, "o lítio tem um grande custo ambiental" e a "sua exploração abarca riscos e temos de equilibrar a sua exploração com o respeito pelo meio ambiente", defendeu. Para José Manuel Carpinteira, "a importância do lítio é óbvia, mas não se pode pôr em risco o património ambiental e o potencial turístico desta região".

"Sabemos que não será fácil conciliar interesses antagónicos entre a economia e o ambiente, mas o património natural e paisagístico deste território não pode ser destruído", asseverou o socialista.

O parlamentar do PS mencionou que, "com o propósito de proteger a Serra d'Arga, os municípios de Caminha, Ponte de Lima e Viana do Castelo, mas também Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura, estão a trabalhar para a classificar como Área de Paisagem Protegida", manifestando assim o valor ambiental da Serra d'Arga.

Já o governante garantiu que a exploração de lítio em Portugal vai ser feita com todo o rigor ambiental e só poderá existir exploração se o estudo de impacto ambiental for favorável.

O deputado do PS José Manuel Carpinteira saudou o Governo pelo "importante investimento" de dois milhões de euros, até ao ano de 2021, em infraestruturas e equipamentos para as Forças de Segurança do distrito de Viana do Castelo.

O parlamentar eleito pelo círculo de Viana do Castelo frisou, durante a última audição do ministro da Administração Interna na Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, que este investimento está previsto na lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviços de Segurança, aprovada em 2017.

"Saudamos, por isso, este importante investimento que é, sem dúvida, necessário e fundamental para melhorar as condições de funcionamento das Forças de Segurança da GNR e da PSP do Alto Minho", declarou.

José Manuel Carpinteira alertou que, "para além da reabilitação das infraestruturas, é necessário investir em viaturas, equipamento informático e equipamentos de proteção individual".

O socialista destacou também o "empenho do Governo na mobilização de meios da defesa da floresta contra incêndios" e felicitou a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, "que tem desenvolvido um trabalho meritório nesta área".

"É de referir o investimento na prevenção de incêndios, mas também em equipas de intervenção permanente", sublinhou o parlamentar, que acrescentou que no Alto Minho existem 12 equipas, das quais sete foram criadas pelo atual Executivo do PS, "uma medida importante que o Governo e as autarquias souberam desenvolver".

José Manuel Carpinteira deixou ainda uma preocupação: o risco de incêndio em todo o Alto Minho, sendo que foram identificadas 96 freguesias em elevado risco.

GPPS

O Comando Territorial de Viana do Castelo levou a efeito um conjunto de operações, no distrito de Viana do Castelo, na semana de 10 a 16 de junho, que visaram a prevenção e o combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras, registando-se os seguintes dados operacionais:

1. Detenções: Quatro detidos em flagrante delito, destacando-se:
" Dois por condução sob efeito do álcool.
" Um por condução sem habilitação legal.

2. Apreensões:
" Seis armas de fogo;
" Duas armas brancas;
" Uma réplica de arma de fogo;
" Uma arma de alarme;
" Três veículos.

3. Trânsito:

Fiscalização: 303 infrações detetadas, destacando-se:
" 113 por excesso de velocidade;
" 19 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
" 14 por falta de inspeção periódica obrigatória;
" 12 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
" Dez por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei;
" Oito por falta de seguro de responsabilidade civil.

Sinistralidade: 40 acidentes registados, destacando-se:
" Um morto;
" 13 feridos leves.

4. Fiscalização Geral: 15 autos de contraordenação:
" Oito no âmbito da legislação fiscal;
" Sete no âmbito da legislação da proteção da natureza e do ambiente.

5. Ações de sensibilização:
" 16 no âmbito da Operação "Turismo Seguro", tendo sido sensibilizados 83 turistas;
" Uma no âmbito escolar, tendo sido sensibilizados 32 alunos e dois professores.

GNR de Viana do Castelo