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Vilar de Mouros

Junta de Freguesia pretende que saneamento
chegue a Marinhas e Agrelo

Pese embora os incómodos decorrentes da obra de saneamento, ocasionando buracos nas vias de comunicação da freguesia, e do atraso que se verifica nesta empreitada, a Junta de Freguesia deseja que esta rede de esgotos se estenda aos lugares do Agrelo e Marinhas, revelou Carlos Alves, presidente da autarquia local, durante a última reunião da Assembleia de Freguesia, na qual foi confrontado pela delegada socialista Julieta Pires sobre o estado dos caminhos e estradas de Vilar de Mouros.

Pedra e falta de mão de obra atrasam obra do saneamento

O presidente da Junta de maioria comunista, referiu, contudo, que a obra não é da responsabilidade do seu Executivo, mas sim da Câmara Municipal, facto que não o tem impedido de apresentar reclamações junto do Município e da própria empresa construtora. No entanto, em algumas situações, a Junta tem procedido à reparação de buracos.

Segundo lhe referiram os responsáveis da firma, depararam-se com muita pedra na Estrada do Funchal, o que provocou lentidão nas obras, a par da dificuldade em encontrar mão-de-obra suficiente, situação que o próprio presidente da Junta reconhece por experiência própria.

Após justificar a intervenção da Junta na reconstrução de um muro num dos largos da freguesia intervencionado, conforme solicitara Julieta Pires, o líder do Executivo local deu conta à Assembleia de que estavam a aproveitar os "sobrantes" da EN301 - cujo piso está a ser regularizado pela ex-JAE - para pequenas intervenções em caminhos de Vilar de Mouros. Em referência a esta obra do Estado, Carlos Alves assinalou que terá conseguido que a repavimentação desta via ultrapasse a rotunda de acesso ao ex-IC1, agora A/28, e chegue até ao entroncamento que dá acesso ao Casal.

50 km de rede viária

Face a algumas críticas devido à falta de limpeza das valetas e aquedutos em determinados caminhos, Carlos Alves recordou a extensão (50 km) da rede viária no interior da freguesia, a par de não pretenderem cingir-se a aplicar o dinheiro apenas nesta área. Anotou, no entanto, que a queda das folhas acontece de forma desigual, com maior predominância nos dias de temporal, o que dificulta um trabalho sequencial.

Referindo-se ao trabalho desenvolvido pela Junta nos últimos meses, Carlos Alves referiu a plantação de 35 castanheiros no Largo António Barge, com o patrocínio do BPI, e as intervenções nos largos de S. Brás (pavimentação) e Casal, realizadas pelos funcionários da Junta.

Acrescentaria que para o próximo ano está previsto adquirir algumas parcelas de terreno no Largo António Barge, tendo destinado 10.000€ para esse fim. Foi ainda adquirida nestes últimos tempos uma placa vibratória compactadora.

Entre Janeiro e Dezembro deste ano, foram movimentados perto de 70 mil euros, cujas receitas tiveram como proveniência o Fundo de Financiamento de Freguesias (27.000€); da Câmara Municipal vieram 15.000€ respeitantes ao protocolo do Festival, 16,5 mil euros dos acordos de execução e perto de 8.000€ de transferências de capital.

Casa do Barrocas ainda indefinida

Após a aquisição da Casa do Barrocas, no centro da aldeia, por 28.000 contos há uns bons anos atrás, com a finalidade de criar um espaço de apoio à terceira idade, este projecto encontra-se a aguardar por melhores dias, face à impossibilidade de conseguir apoio da Segurança Social. Julieta Pires tinha pedido informações sobre eventuais parcerias que conduzissem à recuperação deste edifício e acabou por sugerir o lançamento de um concurso de ideias, hipótese não colocada de lado por Carlos Alves, mas recordou que será necessária uma "obra de vulto". Acrescentou que já tinham construído uma placa na parte de baixo e procedido a algumas demolições, mas as verbas da autarquia não dão para mais.

Apoiar o Festival

Para o próximo ano, a Junta mantém um programa ambicioso, em que se destacam a obra na Estrada da Ponte, a elaboração de um roteiro turístico, aquisição de software novo (cerca de dois mil euros), ser intervenientes na área da educação e continuar a apoiar o Festival de Vilar de Mouros, relativamente ao qual esperam receber 37.500€ do consórcio que o organiza e 20.000€ da Câmara de Caminha, a par das verbas de anos anteriores e que ainda não foram pagas.

A Junta de Freguesia baseia-se para cumprir o programa, num orçamento de 138.000€.



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