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PEÇA DE TEATRO "UMA RECEITA SÓ NOSSA"

Sábado e domingo, pelas 11h00 e 15h00, no centro histórico de Monção. Início no Arquivo Municipal.

Além de apresentar o Cordeiro à Moda de Monção em 18 restaurantes, o programa do próximo fim de semana, 17 e 18 de novembro, completa-se com uma peça de teatro alusiva aquele prato típico do nosso concelho, recentemente distinguido como uma das 7 maravilhas da gastronomia portuguesa.

Apelidada de "Uma receita só nossa", a peça de teatro conta com interpretações também nossas. Grupo de Teatro Tuka Tuka, Associação Filarmónica Milagrense, Rancho Folclórico da Casa do Povo de Barbeita e Associação Sociocultural e Recreativa de Pinheiros.

O espetáculo decorre no sábado e no domingo, pelas 11h00 e 15h00. Começa no Arquivo Municipal e termina no Cine Teatro João Verde, percorrendo vários locais emblemáticos do centro histórico: Igreja Matriz, painel João Verde, brasão Deu-la-Deu/Estátua da Danaide, Casa do Curro e porta de Salvaterra.

A peça retrata, de forma animada, as peripécias de quatro chefes de cozinha, na disputa pela atenção e consequente admiração da sua receita de cordeiro. Em cada etapa do percurso, haverá uma personagem guia que convida o público a envolver-se na história apaixonante da nossa terra.

Municipio de Monção



FIM DE SEMANA DO CORDEIRO À MODA DE MONÇÃO

17 e 18 de novembro, com a participação de 18 restaurantes do concelho

O Município de Monção distingue no próximo fim de semana, dias 17 e 18 de novembro, o Cordeiro à Moda de Monção. Na iniciativa, apresentada, ontem à tarde, no Museu do Alvarinho, participam 18 restaurantes do concelho que prometem apresentar aquele prato, uma das 7 maravilhas gastronómicas de Portugal, com o saber da tradição e a paixão pela autenticidade.

Naquela cerimónia, onde marcaram presença António Barbosa e João Oliveira, foi ainda assinada uma carta de compromisso, pelos 21 restaurantes aderentes ao guia do "Cordeiro à Moda de Monção - Maravilha de Portugal", e entregue a respetiva placa identificativa de restaurante recomendado que ficará afixada à entrada ou em local visível.

Além de apresentar o Cordeiro à Moda de Monção, o programa do próximo fim de semana completa-se com uma peça de teatro alusiva aquele manjar típico e com nome ousado. Chamam-lhe "Foda à Moda". Ainda não sabe porquê. No final do texto, explicamos as razões.

Para já, a peça de teatro. Apelidada de "Uma receita só nossa" conta com interpretações também nossas. Grupo de Teatro Tuka Tuka, Associação Filarmónica Milagrense e ranchos folclóricos de Barbeita e Merufe. Começa no Arquivo Municipal e percorre vários locais emblemáticos do centro histórico: Igreja Matriz, painel João Verde, brasão Deu-la-Deu/estátua da Danaide, porta de Salvaterra e Cine Teatro João Verde.

A peça retrata, de forma animada, as peripécias de quatro chefes de cozinha, na disputa pela atenção e consequente admiração da sua receita de cordeiro. Em cada etapa do percurso, haverá uma personagem guia que convida o público a envolver-se na história apaixonante da nossa terra. O espetáculo decorre no sábado e no domingo, pelas 11h00 e 15h00.

"O próximo fim de semana é o ponto de partida de um conjunto de ações de valorização de algo verdadeiramente extraordinário, o Cordeiro à Moda de Monção, uma das sete maravilhas da gastronomia portuguesa que se distingue pela autenticidade, singularidade e qualidade"
António Barbosa (Presidente da Câmara Municipal de Monção)

Carta de compromisso e placa identificativa

A carta de compromisso e respetiva placa identificativa, fruto de uma parceria entre o Município de Monção e 21 restaurantes do concelho, estabelece um conjunto de requisitos e recomendações que visam garantir a genuinidade, a qualidade e o requinte do Cordeiro à Moda de Monção.
Quais são? Compra do cordeiro numa exploração de Monção, abate no matadouro municipal, e processo de preparação obediente à receita original, isto é, entre os banhos e a cozedura deverá decorrer, pelo menos, um período de 24 horas.
A cozedura deve ser feita nos tradicionais fornos de lenha, aberto uma única vez para virar o cordeiro, e a apresentação ao cliente no típico alguidar oval de barro minhoto, com o cordeiro a pingar no peculiar arroz dourado e fumegante. Algo singular e saboroso.
Os restaurantes têm de servir cordeiro durante todos os fins de semana (sábado ao almoço e jantar e domingo ao almoço). Devem ainda garantir na ementa aquele prato nos dias de semana. Para tal, fez-se um sorteio. Sensivelmente, um dia por mês a cada restaurante.
Numa perspetiva de valorização dos nossos produtos endógenos, os restaurantes devem disponibilizar uma carta de vinhos com sete rótulos de vinho Alvarinho do concelho de Monção, devendo este ser servido em copo de pé alto a uma temperatura entre 10 a 12 graus.
O guia "Cordeiro à Moda de Monção - Maravilha de Portugal", lançado ontem, contém o nome e contactos dos restaurantes aderentes, bem como a escala dos restaurantes que servem o prato em determinado dia. Pode ser solicitado na Loja Interativa de Turismo ou consultado/descarregado no portal municipal www.cm-moncao.pt.
Prato saboroso com nome ousado

A confeção deste prato em alguidar levado ao forno de lenha não só recupera o saber dos nossos antepassados como lhe adiciona um pouco de arte, carinho e profissionalismo das atuais cozinheiras. O nome artístico, digamos assim, reflete bem o caráter afável e bem-disposto dos monçanenses. Reza a história que:
"Os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o animal. E, como em todas as feiras, havia de tudo, bons e maus. A verdade é que os produtores de gado, quando os levavam para a feira queriam vendê-los pelo melhor preço e, para que parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água.
Na feira, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos que não sabiam da manha compravam aqueles autênticos "sacos de água" e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: "que grande foda!".
O termo tanto se vulgarizou que o prato passou a designar-se, localmente, por Foda à Moda de Monção. De tal modo que é frequente, pelas alturas festivas (Páscoa, Corpo de Deus, Senhora das Dores e Natal ou Fim de Ano) ouvir as mulheres: "Ó Maria, já meteste a foda?"

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