A colocação de tarjas no gradeamento da sede do Agrupamento de Escolas do Concelho de Caminha, chamando a atenção para a situação de deterioração em que se encontra este estabelecimento de ensino e exigindo as prometidas obras, a utilização de máscaras por parte de alunos concentrados na entrada da escola, devido à existência de amianto, e com professores trajando de negro, foi uma forma de reivindicar instalações novas, no decorrer do magusto que se realiza todos os anos por altura do S. Martinho.

Prestes a ser lançado o concurso para a construção da escola, embora num formato mais reduzido devido a um processo que se veio protelando e que culminou em Julho com a ausência de qualquer empresa de construção interessada em concorrer perante uma primeiro concurso com valores a rondar os três milhões de euros, a ansiedade aumentou, atendendo ainda a que o novo processo concursal terá de ficar concluído até final deste ano, face ao risco de se perder os quase três milhões de euros disponibilizados pela União Europeia, através do Ministério da Educação.

O presidente da Câmara, presente no magusto, explicou a alunos e professores a situação deste processo que deverá ficar encerrado em termos concursais nas próximas cinco semanas, embora não haja garantia de que surja algum concorrente interessado em pegar na empreitada.