210 associados do Sporting Club Caminhense expressaram a sua vontade quanto a quem entregar a gestão do clube nos próximos dois anos.
Numa segunda assembleia geral (AG) realizada ontem à noite, novamente no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Caminha, face à numerosa presença de sócios, a lista candidata aos orgãos sociais do clube encabeçada por Pedro Fernandes saiu vencedora para os próximos dois anos, recolhendo 141 votos (66,7%), e a de Damião Porto obteve 67 votos (31,9%), registando-se ainda um branco e um nulo.
"Para que estejamos mais fortes daqui a dois anos"
Após o anúncio do resultado do escrutínio feito por Rui Teixeira da Silva, presidente da AG, Pedro Fernandes proferiu algumas palavras, tendo considerado "extremamente importante" a forte participação, "sinal de que os sócios estão voltados para o clube, o que é extremamente importante".
O presidente eleito, que vai para um terceiro mandato consecutivo, disse que "num passado próximo, eu lancei um desafio aos demais sócios que concorreram connosco para estas eleições, voltando a lançar hoje o mesmo desafio: não somos um clube com vários partidos. Somos um clube único, com um único partido e que é sermos todos os dias melhores - melhores hoje do que fomos ontem. Portanto, lanço o desafio ao José Damião e à sua equipa, para que trabalhem connosco em prol deste clube, para que daqui a dois anos estejamos mais fortes e tenhamos todos aquelas conquistas que os sócios anseiam e os caminhenses esperam".
Sem declarações
Após Damião Porto ter felicitado o vencedor, pedimos-lhe um comentário ao resultado verificado, mas optou por não prestar declarações.
"É o futuro do clube que está em causa"
Quem o fez, foi Jorge Miranda, ex-atleta do Sporting Club Caminhense, enquanto decorria a contagem dos votos.
Considerou "muito saudável" haver duas listas a concorrer aos corpos gerentes do SCCaminhense, "num momento decisivo" para o seu futuro, vincou, assim como classificou igualmente saudável "ver este envolvimento massivo dos sócios num acto eleitoral", atendendo a que, completou, "o desempenho de uma direcção deve ser legitimado pelos sócios".
Ainda antes de conhecidos os resultados e em comentário ao relacionamento que possa existir entre os sócios após estas eleições, Jorge Miranda acredita que "independentemente dos resultados, espero que os sócios se mobilizem em torno da direcção, para que todos possamos contribuir para um futuro melhor".