A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou em reunião de executivo, atribuir apoios no valor aproximado de 40 mil euros destinados a obras nas juntas de freguesia e uniões de freguesia do concelho.

A medida, que integra o espírito de colaboração tecnico-financeira do Município com as juntas de freguesia, destina-se à execução de obras, nomeadamente para dois caminhos em Vila Franca, uma rua em Deocriste e o alargamento da estrada da Senhora da Guia (segunda fase) para a União de Freguesias de Geraz do Lima e Deão. Ao todo, foram atribuídos cerca de 40 mil euros, sendo esta uma política comum do executivo que aprova regulamente apoios a todas as freguesias do concelho de Viana do Castelo.

O Presidente da Câmara Municipal e Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, José Maria Costa, reivindicou a reabilitação das escolas que necessitam de intervenção urgente no Alto Minho. O pedido foi feito ao Ministro da Educação, Nuno Crato, durante o seu discurso na tomada de posse do novo presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Aproveitando a presença do ministro, o autarca de Viana do Castelo lembrou as "dificuldades em entender aquilo que a gora na gíria se designa por "mapeamento de infraestruturas a requalificar", no âmbito do Acordo de Parceria Portugal 2020. A ausência inexplicada das escolas do Alto Minho, nesse mapeamento, que foram identificadas em devido tempo e com a nossa colaboração como prioritárias pelas entidades regionais, para obras de requalificação, e posso afirmar-lhe que são justificadas e urgentes. A concretização destas obras vai permitir aos nossos alunos uma educação em espaços com o mínimo de dignidade e aos professores as melhores condições de trabalho".

José Maria Costa lembrou igualmente "as dificuldades em entender algumas propostas de descentralização por parte do Estado, que não houve avaliações a processos anteriores, pelo menos nós não as conhecemos, e que não nos parecem suficientemente apoiadas com elementos que nos permitam avançar para outros patamares. Nós somos adeptos da descentralização, mas gostamos de entender as vantagens, os meios disponíveis e os objetivos últimos".

Sobre o IPVC, o edil lembrou que "a história do nosso Instituto Politécnico tem estado associada ao desenvolvimento do Alto Minho, que soube ao longo dos últimos anos apostar na qualificação dos seus recursos, na preservação e valorização da sua paisagem potenciando o turismo, na atratividade de novas empresas, muitas delas de elevado valor tecnológico. Foi com o nosso Politécnico que a modernização administrativa teve um parceiro, que infraestruturamos o nosso tecido industrial com fibra ótica e que capacitamos muitos projetos e ações ligados aos produtos endógenos, como as madeiras, os vinhos, etc.".

O Presidente da Câmara Municipal, José Maria Costa, visitou ontem o Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário da Associação de Reformados e Pensionistas do Distrito de Viana do Castelo, uma nova valência que está já em funcionamento desde segunda-feira.

O espaço, um projeto da Câmara Municipal, fica em terrenos libertados pelo anel viário construído pela VianaPolis junto à Igreja d'Agonia e nasce do acordo das duas entidades em criar uma nova valência na freguesia de Monserrate com capacidade para cinquenta utentes no Centro de Dia e cinquenta no Apoio Domiciliário.

Este equipamento de dois pisos e uma área de seiscentos metros quadrados, tem um átrio, uma zona de direção e serviços administrativos (gabinete da direção, sala de reuniões), área de instalação de pessoal, zona de convívio, refeições, atividades, uma lavandaria e ainda gabinete de saúde. No exterior, tem uma zona de estacionamento privado e para utentes com mobilidade reduzida e ainda de estacionamento público.

A nova valência foi financiada no âmbito do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) e foi alvo de um protocolo onde a autarquia se comprometeu a comparticipar o custo da empreitada no que toca aos quarenta por cento, não elegíveis na candidatura ao PARES.

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, visitou hoje o "Tombadilho", o novo espaço multiusos do Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (GDCTENVC), situado na Rua Cândido dos Reis.

O novo espaço, recentemente inaugurado, serve para exposição sobre os estaleiros navais e sobre a instituição, de sala de convívio e de ponto de encontro de sócios, sendo que o nome surge da designação dada à parte externa do navio entre o mastro de ré e a popa.

De lembrar que a Câmara Municipal de Viana do Castelo assinou recentemente com este grupo um protocolo de colaboração que relembra a importância da empresa e define, entre outros, os apoios de âmbito social para as famílias de antigos trabalhadores e a preservação da memória da empresa.

O documento tem em consideração os impactos pessoais e familiares que o encerramento da empresa está a provocar nos mais de 600 trabalhadores dos ENVC, aliada à situação de desemprego por despedimento coletivo. No protocolo, a Câmara Municipal compromete-se a apoiar iniciativas de âmbito social, tendo em vista o acompanhamento aos antigos trabalhadores em situação de desemprego e suas famílias, mas também conservar a memória da empresa com ações de divulgação e valorização do património, reedição de livros e outras publicações do GDCENVC. No auditório da sede do Grupo, a autarquia vai promover tertúlias, colóquios e projeção de cinema com vista à sua dinamização.

Os trabalhos arqueológicos que estão a ser levados a cabo no âmbito das obras de requalificação de algumas ruas da cidade permitiram identificar parte do troço da muralha medieval de Viana do Castelo.

A descoberta foi feita pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal que foi chamado a intervir de forma a cumprir as condicionantes impostas pela DRCN (Direção Regional da Cultura do Norte), junto à Travessa da Vitória, em pleno centro histórico da cidade.

A estrutura posta a descoberto tem cerca de 2.50m de espessura, tendo sido empregue na sua construção silhares graníticos de grande dimensão, nas faces, sendo o interior do muro composto por pedra não aparelhada, de vário porte, e por argamassa de barro.

Ainda que globalmente a historiografia indique que a decisão de amuralhar Viana pertenceu a D. Afonso III, as primeiras referências escritas à muralha surgem durante o reinado de D. Fernando, razão pela qual se lhe atribui o nome de muralha fernandina. Inicialmente construída com quatro portas, no final do século XV foi aberta uma quinta porta com o objetivo de possibilitar o acesso ao interior do burgo a partir do cais da Vitória- a porta de S. Brás, mais tarde chamada da Vitória após a construção da Capela de Nossa Senhora da Vitória.

Os trabalhos arqueológicos a decorrer na Travessa da Vitória, no local onde terá sido aberta esta porta, permitiram identificar parte do troço da muralha medieval, numa altura em que a Câmara Municipal se encontra a realizar obras de requalificação das Ruas de Viana, Prior do Crato, Beco do Caxuxo e Travessa da Vitória.

Considerando a localização privilegiada das freguesias de montanha em Viana do Castelo com as suas maravilhas naturais e com populações que mantêm ainda hoje as tradições de sempre, a Câmara Municipal de Viana do Castelo apresenta um projeto de desenvolvimento local intersectorial que tem como estratégia estimular a criação de uma nova dinâmica entre os agentes das atividades económicas.

Os percursos pedestres aqui propostos preservam, recuperam e valorizam antigos acessos, alguns hoje abandonados, nomeadamente caminhos de acesso aos campos agrícolas, aos moinhos/azenhas, à montanha (na Serra d'Arga associado à pastorícia e à caça ao lobo), a explorações mineiras, locais de romaria e de peregrinação, etc.

O objetivo é o de promover o Turismo como alavanca do desenvolvimento económico local/ atividades económicas tradicionais num espaço de características de montanha. As intervenções apresentadas tiveram como preocupações garantir as ligações entre os percursos pedestres existentes nos concelhos de Ponte de Lima e Caminha, utilizar marcações normalizadas/homologadas e permitir a fruição/realização dos percursos dos romeiros para S. João D'Arga, no concelho de Caminha e dos peregrinos para Santiago de Compostela e também integrar um conjunto de novas singularidades patrimoniais: naturais (paisagem, biologia e geologia) e culturais (religiosa, popular e arquitetónica).

Esta rede de Percursos Pedestres da Montanha inclui os seguintes Percursos/Trilhos:
- Trilho Fojo do Lobo
- Trilho da Montanha Sagrada
- Trilho do Pincho
- Trilho dos Pastores
- Trilho do Pôr-do-sol
- Trilho Romeiros
- Trilho Terras de Geraz
- Trilho Vale do Lima

Para divulgar esta rede, financiada em 60% pelo Programa PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), criada uma brochura bilingue, oito topoguias em português e inglês e foi produzida sinalética em madeiras.