Uma vez mais se repete a historia,
Conduzida por destros réis ou presidentes,
Em acumulação de ouro, sustentam injusta gloria,
Prepotência concentrada sobre pobres e indigentes.
O trabalhador prossegue em sua caminhada,
Do nascer ao pôr do sol, vai produzindo atento,
Corroído de angustias realiza a empreitada,
Força produtora, com ou sem lamento.
Conselheiros e ministros mantêm a arrogância,
Que do passado lhes transmitiram os imperadores,
Botas e esporões, espadas e arpões, em substância,
Em mãos de ferro, repressão, humilhação e conspiradores.
Se a economia vai mal, a divida é colossal,
O apertar do cinto é invariável ajustamento,
Quem o cinto lhe aperta, faz contenção salarial,
Mete na fome a grei, sem lei nem sustento.
Chamem-lhe troika ou outras aberrações,
Mas no fundo são os mesmos indiciadores,
Que sofismam pôr a saque, arruinar as populações,
Em hodiernos, empedernidos, ladrões e arruinadores.