REDE DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO NO ALTO MINHO
DÁ OS PRIMEIROS PASSOS NA DINAMIZAÇÃO DE UM ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR

A Rede de Apoio ao Empreendedorismo no Alto Minho recentemente constituída na sequência da assinatura de uma declaração de compromisso, por um conjunto significativo de agentes locais e regionais, começa a dar os primeiros passos na concretização e dinamização de um sistema mais eficiente e coordenado de apoio ao empreendedorismo de base local.
Reunidos na passada segunda-feira, dia 14 de Março, em Ponte de Lima, cerca de meia centena de agentes que integram a referida Rede, em representação de diversas entidades e instituições regionais, realizaram a primeira acção desta parceria, a qual foi promovida conjuntamente pela Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM Alto Minho) e pelo IAPMEI, e que teve como finalidade a definição das metodologias e ferramentas a utilizar no projecto, assim como uma maior mobilização e concertação de intervenções dos diferentes actores na consolidação e alargamento do sistema de apoio ao empreendedorismo nos dez municípios do Alto Minho.
Rita Seabra, gestora do programa Finicia, do IAPMEI, e uma das convidadas para esta acção, começou por fazer uma breve alusão aos dados nacionais do desemprego, que se situa acima dos 11 por cento, com tendência de agravamento, e que não fogem muito à realidade do Alto Minho, realçando a importância deste projecto de empreendedorismo de base local como forma de facilitar o processo de empreender na Região.
Para a representante do IAPMEI é preciso "aproveitar todo o potencial empreendedor regional, independentemente da tipologia de projecto empresarial" e "valorizar e disciplinar a oferta e potenciar resultados, recorrendo à rede local de agentes facilitadores".
Nesta acção foi ainda apresentada a iniciativa GLOCAL, cuja missão é contribuir para o desenvolvimento sustentável de cada região através do fomento do empreendedorismo inovador e socialmente responsável, e que poderá servir de referência em termos de metodologia de trabalho para a Rede de Apoio ao Empreendedorismo no Alto Minho.
A apropriação da metodologia GLOCAL, pela Rede e a sua implementação no território implicará a capacitação dos agentes intervenientes no processo, de forma a dotá-los das competências necessárias na área do empreendedorismo: conhecimento das suas especificidades, procedimentos a seguir, acompanhamento de empreendedores e respectivos processos de criação de empresas e análise e negociação de financiamentos.
Os próximos passos da Rede de Apoio ao Empreendedorismo no Alto Minho passam pela sua organização por fileiras, ou seja, por áreas de intervenção, nomeadamente educação para o empreendedorismo, empreendedorismo social e suporte aos empreendedores, bem como a mobilização de novos parceiros estratégicos para cada uma das fileiras e posterior definição de um programa de acção.
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Balanço do Movimento Naturalmente… NÃO às Portagens na A28
O movimento Naturalmente…Não às Portagens na A28, após estes 5 meses da aplicação de portagens na A28, vem fazer um balanço e alertar para a situação caótica e profundamente injusta que se criou em torno desta decisão de portajar as 3 Scuts a Norte e a decisão, como já é visível nas vias, de portajar A28 a norte de Viana do Castelo e a A27, sem que se criassem as condições de igualdade relativamente à aplicação às outras vias ,( o que permitiria que todos pagassem ,mas muito menos, não esquecendo, como continuam esquecidas algumas vias na região de Lisboa, nomeadamente a IC19 ) isto é, que se aplicassem as portagens todas em simultâneo e não , de forma tão voraz, só a Norte, vai fazendo crer que há a Norte um nível de vida superior ao resto do País, o que na realidade é precisamente o contrário ,muito em particular nesta região de Viana do Castelo e do Alto Minho, com índices de desenvolvimento inferiores à maioria das regiões do País.
Naturalmente que continuamos a reiterar os nossos princípios, isto é, a A28 não pode ser portajada, particularmente porque não tem qualquer alternativa. A N13 não é de todo uma alternativa,como estes meses o tem revelado. Assim gostaríamos de realçar:
A aplicação de portagens tem castigado e prejudicado este território de Viana do Castelo e todo o Alto Minho, pois,
1. O custo, resultante das portagens, quer para os cidadãos, quer para as empresas é uma realidade, em muitos casos, incomportável. Não é admissível tanta discricionariedade, pois de Viana ao Porto, os Vianenses pagam 75 % dos custos para percorrerem os primeiros 35 Kms da A28 ( isto é 0.09€/ km), enquanto que da Póvoa do Varzim até ao Porto se paga 25 % ( isto é 0.03€/ km),
2. Estes custos reflectem consequências gravíssimas para Viana do Castelo, pois o comércio local perdeu 49,5 %, a hotelaria 57 % do seu negócio,
3. Há quadros técnicos, que se deslocavam de outros territórios, que já deixaram de dar o seu contributo nas empresas vianenses ( ex. médicos que deixaram o hospital de Viana do Castelo), devido aos elevados custos com deslocações,
4. Cidadãos Galegos deixaram de utilizar a A28, devido à forma confusa de pagamento de portagens, e, consequentemente deixaram de passar por Viana, preferindo utilizar a A3 em direcção a Braga,
5. Continuamos a ser penalizados com a existência do pórtico colocado antes da saída para a zona Industrial do Neiva, prejudicando fortemente a mobilidade de todos aqueles que aí trabalham ou para aí se deslocam, pois 0.75€ por escassos 5 kms ( 0.15€ / km) é muito dinheiro ! Situação que poderia ser alterada, desde que houvesse vontade politica e empenho na defesa dos Vianenses por parte
da Autarquia ( Câmara e Ass. Municipal). Criando para isso uma postura de transito que impedisse e impeça o transito de pesados na via, já municipalizada, entre a rotunda de Mazarefes e a rotunda de Darque.
6. Por último deixamos uma reflexão sobre os custos directos e indirectos resultantes da existência das portagens, isto é,
i) O aumento de tráfego na ordem de 30 a 40 % nas estradas nacionais, origina maior tempo nas estradas, com a consequente perda de produtividade,
ii) Origina maiores gastos de combustíveis, logo mais custos com a importação dos combustíveis,
iii) Origina maiores níveis de poluição, CO2,com a consequente necessidade de maiores compras de licenças de carbono,
iv) Origina mais desgaste nas estradas nacionais, com o consequente aumento dos custos de manutenção (muitos deles suportados pelas Autarquias Locais )
Serão estes custos compensados pela receita obtida com as portagens ? Temos dúvidas.
Com a aplicação das portagens na A28 a Norte de Viana do Castelo e na A27, fica a cidade completamente sitiada, pois fica condicionada com portagens a Norte, a Sul e a Este, deixando definitivamente de ter qualquer mobilidade, a menos que seja pelo mar. Esta situação exige que todos os Autarcas do Alto Minho ( CIM ) se unam e defendam, intransigentemente, o direito à mobilidade que agora nos é retirado.
Por tudo isto continuamos a manifestar-nos contra esta injustiça e ataque aos cidadãos e empresas deste território de Viana do Castelo e Alto Minho, continuando a considerar que as Autarquias tem a obrigação de defesa dos seus eleitores e cidadãos.
Movimento Naturalmente…NÃO às Portagens na A28
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NOVOS VOLUNTÁRIOS NO NOSSO HOSPITAL

A Liga dos Amigos do Hospital de Viana do Castelo acaba de admitir mais 15 novas voluntárias que vão reforçar os vários serviços de apoio aos nossos doentes.
Após a necessária preparação base a partir do Banco de Voluntariado da Câmara Municipal, foi realizada pela Liga uma rigorosa selecção seguida de formação específica adaptada às exigências e condicionalismos do voluntariado hospitalar.
Contando agora com um corpo de voluntariado de 61 elementos, Liga apoia os doentes essencialmente nas horas das refeições nos serviços de medicinas, ortopedias, cirurgias e pediatria, tendo ainda duas equipas de cabeleireiras, aguardando também oportunidade para iniciar o voluntariado no serviço de urgências. Além disso, está destacada, diariamente, uma voluntária no serviço de atendimento no átrio do hospital, a fim de informar e encaminhar os utentes e seus familiares para os vários pisos e serviços no hospital.
Além do serviço de voluntariado, a Liga tem vindo a dispensar a vários serviços e doentes, bens e equipamento de vária ordem, bem como apoiar e dinamizar a dádiva de sangue, para que este nunca falte ao hospital. Por essa razão, temo vindo a desenvolver uma campanha de angariação de novos sócios que, embora com a quotização mínima de apenas 1€ (um euro) por mês, constitui a sua principal fonte de financiamento para as suas diversas actividades.
No próximo mês de Novembro do corrente ano, a Liga vai celebrar o seu 30º aniversário, estando já a ser preparado um programa condigno, a fim de tornar esta prestimosa instituição mais conhecida e estimada dos vianenses. Promover a dádiva de sangue, humanizar os cuidados de saúde hospitalar, amar os nossos doentes, aliviar as suas dores nas dificuldades, nomeadamente os mais pobres, frágeis e abandonados, são os mais nobres objectivos da Liga dos Amigos do Hospital de Viana do Castelo.
Liga dos Amigos do Hospital
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ACM solicita audiência ao Ministro da Administração Interna
Associação de Ciclismo do Minho (ACM) solicitou uma audiência ao Ministro da Administração Interna, com carácter de urgência, a propósito da iminente interrupção das provas de ciclismo devido aos elevados custos com o policiamento. O ciclismo amador é discriminado no acesso às verbas provenientes da exploração dos jogos sociais atribuídas pelo Estado para suportar os custos do policiamento.
A interrupção das actividades desportivas por parte dos organizadores de provas de ciclismo amador ("que laboram em regime de voluntariado") deriva não apenas da discriminação do ciclismo em relação aos apoios do Estado mas também do abrupto agravamento dos custos de policiamento em 2011", refere a Associação de Ciclismo do Minho no pedido de audiência endereçado ao Ministro da Administração Interna. Os dirigentes minhotos aludem também ao facto "da distribuição de verbas dos resultados líquidos de exploração dos jogos sociais ter sido recentemente alterada sem contemplar o ciclismo e por ser conhecida a sensibilidade do Governo para reduzir o IVA do golfe".
A Associação de Ciclismo do Minho encontra-se mandatada pelo movimento associativo nacional para tentar obter uma solução para o problema do policiamento das provas de ciclismo, assunto que o próprio Ministro da Administração Interna já reconheceu ser "pertinente", o mesmo acontecendo com o Instituto do Desporto de Portugal e o Provedor de Justiça.
O "abrupto agravamento dos custos de policiamento em 2011" foi sentido no passado fim-de-semana aquando da realização do Prémio de Ciclismo Cidade de Fafe (prova de abertura de cadetes), com as autoridades policiais a reclamarem o pagamento de 1468,48 euros. A prova destinada a jovens de 15 e 16 anos teve um percurso de 70 quilómetros, em tudo idêntico ao do ano passado em que apenas foram pagos 514,43 euros de policiamento.
Por ser praticado na via pública e não em "recintos desportivos", o ciclismo amador não tem direito à ajuda financeira do Estado para o policiamento, medida de apoio prevista na legislação e atribuída às modalidades disputadas em "espaços criados exclusivamente para a prática do desporto".
Enquanto as modalidades praticadas em "recintos desportivos" beneficiam da ajuda do Estado, os organizadores de provas de ciclismo amador são obrigados a assumir as avultadas verbas cobradas pelo policiamento.
Apesar do Ministro da Administração Interna já ter admitido ser "pertinente" a questão do policiamento de actividades desportivas realizadas na via pública e anunciado o estudo de um projecto de regulamentação para corrigir a actual legislação, a verdade é que o assunto continua por solucionar.
"Não resolver este grave problema é ultrajar todos aqueles que, diariamente e em regime de voluntariado, se sacrificam para promover a prática desportiva e a ocupação dos tempos livres dos jovens", afirma a Associação de Ciclismo do Minho garantindo ser impossível continuar a promover a prática desportiva e a ocupação dos tempos livres dos jovens.
"Já são muitos os anos de insistentes diligências junto das entidades com competência para eliminar a tremenda injustiça que prejudica flagrantemente o ciclismo amador", lembram os dirigentes minhotos concluindo que a "discriminação, além de injusta, é absolutamente incomportável e somos forçados a interromper a promoção de actividades de ciclismo".
Recorde-se que - na sequência de uma queixa da Associação de Ciclismo do Minho - o Provedor de Justiça recomendou ao Governo, em 2004, a alteração da legislação do policiamento de actividades desportivas, de forma a incluir o ciclismo no regime vigente do policiamento e da comparticipação do Estado nos encargos, através da R-2119/02.
O próprio Instituto do Desporto de Portugal (IDP) - no âmbito das diligências da ACM - reconheceu a existência de um vazio legal que impede o ciclismo de aceder à compartição do Estado com os custos do policiamento de actividades desportivas realizadas na via pública (parecer nº 196/GJA/2009).
A par do alargamento ao ciclismo da comparticipação atribuída às restantes modalidades, a ACM reclama a "implementação de um regime específico" de "financiamento integral do policiamento de actividades desportivas federadas que envolvam as selecções nacionais ou realizadas no quadro dos campeonatos nacionais e regionais de escalões etários inferiores ao do escalão sénior", atento o facto de, "para além de outras especificidades, nas suas provas o policiamento não ser facultativo mas sim obrigatório".
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Global Find apresentado na região Norte
A aicep Global Parques reuniu, dia 15 de Março, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR Norte), com o objectivo do estabelecimento de uma futura parceria no âmbito do Global Find, o inovador serviço Web de apoio à localização empresarial, para a recolha e disponibilização de informação sobre parques empresariais da região Norte.
Através de análises multi-critério, o Global Find permite aos investidores e empresários a escolha da mais correcta localização em Portugal para a instalação de futuras unidades empresariais, nacionais ou internacionais, especialmente das áreas industriais ou logísticas. Este produto promove Portugal continental na sua globalidade como destino de investimento.
Desta forma, a parceria com a CCDR Norte vai facilitar a inclusão, na plataforma Global Find, do maior número possível de Parques Empresariais da Região Norte, dando ampla visibilidade a estas infra-estruturas empresariais. O número de visitas ao Global Find tem subido de uma forma sustentável, tendo sido recebidas, nos últimos 6 meses, visitas com origem em 52 países diferentes, dados reveladores da internacionalização do produto.
A CCDR Norte terá também no seu site um link directo à plataforma Global Find.
Global Find, investimento no local certo
O Global Find é um inovador serviço em ambiente Web que responde à necessidade de identificar e seleccionar soluções de localização empresarial e que tem já disponível informação relevante sobre 186 parques empresariais existentes em Portugal continental, cobrindo assim 89% do território das regiões NUTS III (Unidades Territoriais para Fins Estatísticos) num total de cerca de 7874 lotes inseridos. Em relação ao final do ano de 2010, registou-se, até final de Fevereiro deste ano, um aumento de 141% relativas a lotes livres inseridos.
Desenvolvido pela aicep Global Parques, entidade que integra o universo aicep Portugal Global (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), esta é uma ferramenta em ambiente Web que assenta numa plataforma de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) capaz de identificar soluções de localização empresarial (quer se tratem de parques industriais com lotes disponíveis ou zonas não infra-estruturadas destinadas a uso industrial) com base em critérios reconhecidos e definidos pelo potencial investidor. De realçar que o Global Find leva em consideração os principais critérios de escolha de localização dos Investidores.
Sublinhe-se que este inovador serviço Web tem vindo a ser apresentado publicamente, de Norte a Sul do País, em sessões que contam com o apoio das múltiplas entidades, públicas e privadas, que participaram activamente na recolha e cedência de informação relevante e enriquecedora da base de dados do Global Find sobre cada região.
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