![]() Jornal Digital Regional Nº 443: 6/12 Jun 09
(Semanal - Sábados) |
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V FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA DE VILA NOVA DE CERVEIRA O V Festival Internacional de Dança de Vila Nova de Cerveira “Dancerveira”, promovido pela Associação de Dança do Eixo Atlântico (ADEIXA) em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, realiza-se entre 25 e 28 de Junho na “Vila das Artes”, tendo a organização já aberto o respectivo período de inscrições. Com direcção técnica de Liana Fortuna Rigon, o Dancerveira tem como finalidade oferecer um espaço público de dança para que as escolas e institutos de Portugal e Espanha possam apresentar as suas propostas e projectos nesta arte performativa. A organização prevê que a iniciativa movimente perto de um milhar de participantes e possa ser presenciada, nos diferentes espectáculos, por mais de cinco mil pessoas. Ao longo dos quatro dias que dura o festival, realizar-se-ão ateliês e cursos de dança durante a manhã e inicio da tarde e espectáculos abertos ao público ao final da tarde e noite. As crianças não foram esquecidas, estando programada a iniciativa “Dançando com a Água” no Parque do Castelinho e na Praça do Alto Minho, onde existem vários repuxos de água saídos de pequenas aberturas no pavimento. Com dormida assegurada no pavilhão desportivo local para os participantes que residam a mais de 30 quilómetros de Vila Nova de Cerveira, a inscrição dará direito a crachá de identificação, T-shirt alusiva ao festival, seguro de acidentes, diploma de participação para escolas e bailarinos, lanche no dia da actuação; desconto nos workshops e restaurantes aderentes ao evento. FALAR DO CORPO COMO UMA GRANDE ADIVINHA
Em colaboração com o Programa “Território Artes”, a Galeria da Casa do Turismo tem patente ao público, até 14 de Junho, a exposição “Uma carta coreográfica”. Pode ser visitada de segunda a sábado das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h00 e, aos domingos, das 10h00 às 12h30. A exposição, que apresenta diversos painéis “construídos” com base em fotografias a cores e a p/b de diferentes tamanhos, retracta o conceito de permanente movimento e a adaptação do corpo à maleabilidade da dança contemporânea. “Esta exposição fala do corpo como uma grande adivinha” lê-se num dos painéis, propondo uma comparação entre aquilo que vemos e aquilo que somos: “Em cada painel haverá a oportunidade para ver, ler e mover-se, para adivinhar ou intuir o que resulta do cruzamento entre os corpos que vemos e o nosso próprio corpo”. TEATRO DE MÁSCARA “UM GRÃO CAÍDO NA TERRA”
A companhia de teatro “Comédias do Minho” apresenta, entre 10 e 13 de Junho e 21 de Junho, em diferentes freguesias do concelho, a peça “Um grão caído na terra”, projecto com encenação e interpretação de Gonçalo Fonseca e texto e dramaturgia de Pedro Eiras. Em regime de itinerância, a peça pode ser vista, no dia 10, na Junta de Freguesia de Lovelhe, no dia 11, na Junta de Freguesia de Nogueira, no dia 12, na Junta de Freguesia de Gondarém e, no dia 13, no Cine Teatro dos Bombeiros. Todos os espectáculos têm inicio às 21h30. A última exibição terá lugar no dia 21, pelas 16h00, no Salão Paroquial de Covas. Para maiores de 6 anos e com entrada livre sujeita a lotação da sala, nesta peça o actor dá vida a cinco máscaras num jogo entre o tempo presente e passado, onde o interior de uma cela, imposta por uma convicção, transforma-se num espaço de memórias e solidão. “Um grão caído na terra” nasce do testemunho real de Omer Goldman, jovem israelita que, em 2008, se recusou a prestar serviço militar. A personagem, sem nome, faz dezanove anos, é chamada a servir o estádio e recusa. Dialoga com o soldado, o juiz, o pai, a carcereira, a companheira de cela. Atravessa a solidão e o desespero. Entre as paredes da prisão, sonha com um vento que a leva pelo céu. Para Gonçalo Fonseca, a escolha da técnica da máscara neste projecto prende-se com “um desejo pessoal de estudar e explorar esta forma de teatro” que “condiciona o actor à forma característica de cada máscara e abre um novo mundo de possibilidades a nível criativo e sensorial”. “O que me fascina neste trabalho é o facto de a máscara não ser usada como um mero adereço no espectáculo mas viver através do corpo do actor e servir-se deste para existir e comunicar” adiantou. Tendo já percorrido os concelhos de Monção, Melgaço e Paredes de Coura, a peça “Um grão caído da terra”, depois das apresentações na “Vila das Artes”, segue para Valença. Informação Município de Vila Nova de Cerveira
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