Jornal Digital Regional
Nº 443: 6/12 Jun 09
(Semanal - Sábados)






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Para onde caminha o ambiente no Minho?

A Associação de Protecção e Conservação do Ambiente - APCA, no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Ambiente alerta muito sucintamente para alguns dos principais problemas que denigrem o estado ambiental da região. Apesar dos esforços de alguns, a situação florestal na região continua a ser calamitosa, enquanto recurso produtivo, suporte importante da actividade económica regional e como sorvedouro de dióxido de carbono. Basta reflectirmos, a título de exemplo, no caso da área florestal vianense, em que 70%, em 2005, foi consumida pelo fogo e os 30% sobrantes, em 2006, também foram substancialmente reduzidos a cinzas, abrindo a porta nos anos seguintes à proliferação de infestantes e de doenças nos povoamentos que restaram. A situação é extremamente grave, diremos mesmo explosiva, requerendo uma actuação racional, mas fundamentalmente integrada, até porque este ano face ao estado em que a floresta se encontra, isto é, com demasiada matéria combustível acumulada e às condições climáticas que se avizinham a probabilidade de risco aumenta, não se podendo augurar, infelizmente, melhor sorte que em anos passados à já depauperada floresta vianense. Os processos de desertificação do solo associados aos últimos incêndios florestais progridem a uma taxa assustadora e quando tal não acontece assistimos à progressão da mancha de infestantes, essencialmente, acácias na área florestal vianense, veja-se o que está a acontecer na serra de Santa Luzia. A perda de solo nas zonas mais declivosas, das serras minhotas, com as chuvas de Outono e Inverno tem aumentado acentuadamente, basta observar o estado em que se encontra por exemplo o flanco ocidental de Santa Luzia, concretamente a arriba fóssil sobranceira à chamada rua dos Sobreiros, na Areosa, ou as escavações impensáveis na vertente sul lá para os lados da Abelheira, onde são manifestos os erros de ordenamento e ocupação do solo num espaço territorial recentemente objecto de revisão no que se reporta aos usos e ocupações do solo.

A actividade extractiva de inertes (areias) nos rios da região efectuada de qualquer forma, anos a fio, sempre sobre o protesto de algumas pessoas que alertavam para o que ía a acontecer, tendo algumas delas pago caro o incómodo que causavam a essa teia complexa de interesses, tem as consequências à vista de quem se der ao trabalho de percorrer a orla costeira minhota onde os processos erosivos, ano após ano, aumentam o número de troços em risco elevado como por exemplo a sul do rio Lima salientando-se a situação muito preocupante, entre outras, de Castelo de Neiva, Antas (Foz do Neiva), S. Bartolomeu do Mar, Sr.ª da Bonança / Ofir, etc. É importante que se investigue quem agiu por omissão ou negligência para que tal actividade extractiva se processasse e não se fique apenas pelos extractores ou pessoas a quem estava confiada a gestão dessas extracções. E os outros que no âmbito das suas competências e atribuições deveriam ter actuado e não o fizeram? Pensamos que num Estado de Direito Democrático estas situações devem ser devidamente esclarecidas e não permitir que o refúgio em eventuais imunidades e outras coisas mais, seja um obstáculo ao conhecimento da verdade a que os cidadãos constitucionalmente têm direito.

Continuamos muito preocupados com o controlo e inerente impacte ambiental no mar e rios, particularmente, na saúde pública dos efluentes das ETAR's em funcionamento na região, assim como os despejos regulares de algumas estações elevatórias de que os expoentes máximos são as localizadas em Afife, junto ao rio de Cabanas e nas proximidades da praia da Ínsua, conforme, infelizmente tem vindo a ser notícia constante nos últimos anos. Estamos reticentes quanto à forma como tem sido tratada a água de uma forma genérica, no Minho, dado os organismos da administração pública (central, regional e local) incumbidos da gestão e protecção deste recurso natural, serem os principais poluidores ou fazerem "vista grossa" no que concerne à degradação da mesma por outras entidades, cuja fiscalização lhes compete.

As zonas húmidas, genericamente, estão votadas ao abandono encontrando-se à mercê do despejo de efluentes, resíduos sólidos e outras crueldades. Quando se esperava que os milhões de contos canalizados pela União Europeia para esta região no âmbito da requalificação e reabilitação ambiental fossem aplicados na recuperação e valorização destas áreas, verificamos com muita tristeza que as mesmas ficaram de fora e esse dinheiro tem servido ou pretendem que seja aplicado em meras operações imobiliárias, pautadas pela criação de cercas de "betão" em torno destes espaços ou ocupando-os mesmo. Como é possível urbanizarem-se as faixas amortecedoras e de expansão de cheias dos rios minhotos?

Esperamos que o Polis do Litoral não venha a enfermar dos mesmos vícios e orientações do "Irmão mais Velho", isto é, não seja um mero processo imobiliário de fazer aquilo que ao cidadão comum a lei veda e não se torne também num instrumento de legalização de actos feridos de ilicitude à décadas ou instrumento de viabilização de pretensões "chumbadas" ao longo dos anos, por serem atentados ambientais.

A destruição da Reserva Ecológica Nacional e da Reserva Agrícola Nacional através de usos e ocupações incorrectas e mesmo ilícitas assumem proporções muito preocupantes, todos recordamos o que aconteceu na margem esquerda do rio de Afife ou o edifício que à um mês atrás pretendiam construir na DUNA PRIMÁRIA DA PRAIA DA ARDA. È deveras assustador o que vai acontecendo no litoral minhoto, como por exemplo na área afecta ao Emparcelamento das Veigas de Afife, Carreço e Areosa, onde temos um mostruário completo do "barraquinho à vivenda sofisticada" e com o rumo traçado teremos dentro em breve nesta área pelo menos 750 casas de madeira e alvenaria disseminadas por estas Veigas, ou será que os restantes proprietários não têm os mesmos direitos dos que já construíram a sua casa/barraca, neste espaço agrícola e ecológico?

Por último, apelamos ao Sr. Presidente da República e ao Sr. Procurador Geral da Republica, no sentido de que seja intensificado o combate à corrupção dado uma parte significativa dos atentados ambientais e a degradação do ambiente terem, genericamente, subjacentes actuações que se movimentam por estes meandros e em que o despudor é de tal ordem que o está mal já não é a sua prática, mas a existência de um Estado de Direito Democrático com uma Constituição em que a protecção e defesa do ambiente é um direito e um dever consagrado.

APCA

Associação Empresarial de Viana do Castelo acerta posição com Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

A Associação Empresarial de Viana do Castelo acaba de subscrever as mais recentes posições da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), num encontro com o presidente da instituição, designadamente sobre a necessidade de alteração do quadro legislativo relativo à Gestão de Centros Urbanos e do Urbanismo Comercial.

José Luís Ceia e Secundino Cantinho reuniram com José António Silva e concordaram que o sector do comércio e serviços em Portugal, composto na sua esmagadora maioria por PME's necessita de um novo fôlego com a correcção de conjunto significativo de desvantagens competitivas relativamente às quais a actuação dos governos e dos poderes públicos se tem revelado muito pouco determinada.

Um crescente desequilíbrio entre tipologias comerciais; a perda de competitividade das zonas “históricas” urbanas; a destruição de milhares de postos de trabalho e aumento da precaridade no sector; a crescente entrada de produtos fabricados no estrangeiro e o encerramento de muitas pequenas unidades industriais nacionais; são alguns dos problemas apontados por ambas as entidades empresariais.

Para a AEVC e a CCP, o novo “ciclo de crescimento” do país só pode acontecer recentrando o papel das PME e dos serviços e, para isso, as políticas públicas tem que assentar numa lógica de parcerias público-privadas, capazes de fomentar dinâmica de crescimento em rede, alocar competências externalizantes às empresas, através da gestão de uma rede altamente qualificada de prestadores de serviços que tem que englobar as Universidades e os Politécnicos, o que pressupõe uma abertura destes à vida económica e à realidade das empresas bem mais intensa do que hoje existe. Outro domínio onde as duas instituições estão de acordo prende-se com o planeamento comercial ao reivindicarem que seja concretizado um Plano Sectorial para o Comércio, que defina as regras básicas de ordenamento comercial, a exemplo, aliás que acontece na generalidade dos países europeus, e que retire este planeamento da mão dos promotores imobiliários.

AEVC

CONFRARIA DOS GASTRÓNOMOS DO MINHO

Os Santos Populares - 113 Romarias

Santo António, São João e São Pedro
Santo António: dentro do calendário (anexo) de Festas do Alto Minho terá dia grande no próximo dia 13 em cinquenta e seis freguesias, praticamente, em todos os concelhos do Alto Minho, não só como advogado dos animais, sobretudo, dos recos (prometendo-lhe a orelheira no caso das cevas ou um bacorinho no caso das porcas prenhas); advogado das coisas perdidas (recupera-se o perdido I rompe-se dura prisão / e no auge do furacão I cede o mar embravecido); Santo Casamenteiro, acompanhando as moças à fonte onde lhes partia o cântaro, que depois consertava; advogado contra os maus vizinhos (milagre pelo qual salvou seu pai de morrer na forca).

Festas de S. João
36 festas no Alto Minho (de acordo calendário em anexo). O mais popular dos Santos; obrigatório as fogueiras; balões o nicho e a cascata; o arco da festa; manjericos e alho porro, alfadega; alcachofras, cravos e cravolinas e, ainda, as brincadeiras São Joaninas: a 'trancada' em que os rapazes na noite de São João irão rapinar utensílios e alfaias agrícolas para as expor no adro da igreja. Também Santo Casamenteiro. Na Serra d'Arga até há um penedo casamenteiro e as raparigas, para saber se casam ou não naquele ano, atiram uma pedra para o cimo do Penedo. Se a pedra ficar, é garantia de casório; se cair, é só para o ano. Veja-se a seguinte quadra: Oh meu rico São João d'Arga / Casai-me que bem podeis /Já tenho teias de aranha/Naquilo que bem sabéis.

Festas de S. Pedro
Finalmente, São Pedro, o chaveiro do céu. 21 romarias no Alto Minho (ver calendário junto), também ele um santo casamenteiro (Espreita a porta do céu/São Pedro por uma fresta /vem ver as moças bailar/no dia da sua festa!).

Gastronomia dos Santos Populares

Porquê?
Porque é apanhada na rede de emalhar (rede que apanha a sardinha pela cabeça);

Faz-se pela chamada pesca de "lancear", isto é, com lanços de 15 minutos, máximo de meia hora, excepto se a sardinha é muita, só se fazendo, então uma vez, regressando logo ao Portinho para que a sardinha fique dura e a espelhar.

Ao tirar-se da rede fazer com cuidado, peça por peça ou apanhando a que cai, enchendo-se os cabazes e colocando em lotes, para a venda.

Isto faz com que a sardinha seja de extrema qualidade pois não leva gelo; a sardinha está gorda, reluzente, fresquinha, dura, com a guelra bem vermelha e dai a sua designação de "bibinha, sardinha do nosso mar, sardinha d'alvorada".

Um pouco de sal, boa brasa, para não ficar queimada, um bom fogareiro, uma boa assadura e comer.

Comer à mão com um bom naco de broa (sardinha pelo S. João, diz o ditado, pinga no pão) ou em prato com pimentos assados e batatas com "estona", complementam este pitéu de Vila Praia de Âncora.

Não esquecer acompanhar esta sardinha assada com uma boa litraça de verde.

O Anho e o Cabrito na Cozinha do Alto Minho

Dois momentos há na tradição da gastronomia do Alto Minho, onde o anho (cabrito) é Rei:

1) Em Tempo Pascal, no cumprimento dos rituais judeus I cristãos, com 'feiras' no Domingo de Ramos e Semana da Paixão onde aparecem os rebanhos bem alimentados (encostas da Serra Amarela e seus contrafortes com ligação ao Alto e Baixo Minho e às Terras de Basto e do Barroso), das pastagens férteis do tojo bravo, carqueja, rosmaninho, urze dando sabor inigualável à textura e suculência das carnes.

2) Em Tempo de Festas Populares, sobretudo, S. João onde prevalece o costume da assadura do anho (o cordeiro/cabrito sanjoanino), comido noite adentro em redor do 'alho porro', dos balões e dos arcos de festa, das noites milagreiras do Porto, Viana e de Braga, eu diria, de todo o Entre Douro e Minho.

São receitas do 'outro mundo':

(...) no caso da receita do anho sanjoanino (cabrito), o anho coloca-se numa assadeira e esfrega-se com a vinha-d'alhos e fica assim até ao dia seguinte. Corta-se o toucinho em tiras, e dão se pequenos golpes nas pernas e no peito. Atam-se as pernas dianteiras às traseiras e põe-se o anho numa pingadeira. Rega-se com a vinha-d'alho e vai ao forno. Quando o anho estiver louro num dos lados, vira-se nessa altura e introduzem se as batatinhas novas. Enquanto o anho assa, prepara-se o arroz de miúdos. Temperam-se com sal, pimenta, salsa e o louro, e deixam se estufar; Retira-se um pouco do molho do anho que está assar; mete-se o arroz e junta-se ao molho do anho água em quantidade (cerca do dobro do volume do arroz), assim como o açafrão. Serve-se numa travessa redonda, à parte, enfeitada, com rodelas de salpicão.

Oh, noites míticas do "meu" S. João Baptista I Oh, meu belo S. João! Oh, mãos abençoadas de tantos (as) cozinheiros (as) que souberam transformar em "pitéus" de fama os manjares dos ancestrais fornos de lenha - uma carne macia e tostada, ao lado das "purificadas" fogueiras, do "nicho" com a imagem do Santo Marinheiro, das cascatas, das orvalhadas, madrugada fora:

Aquele campo de milho! Foi a minha perdição! Perdi o meu anel d'oiro! Na manhã de S. João!

Vales Santos Populares 2009 - Alto Minho

Santo António I São João I São Pedro

Vale do Minho

Valença 3 0 1 4

Monção 9 3 2 14

Melgaço 5 3 0 8

Paredes de Coura 3 1 4 8

Vila Nova de Cerveira 3 3 0 6

Caminha 9 1 0 10

Sub-Total 32 11 7 50

Vale do Lima

Viana 3 3 3 9

Ponte de Lima 2 0 2 4

Ponte da Barca 4 4 0 8

Arcos de Valdevez 6 3 2 11

Sub-Total 15 10 7 32

Vale do Cávado

Barcelos 4 8 6 18

Esposende 2 4 1 7

Terras de Bouro 3 3 0 6

Sub-Total 9 15 7 31
Total 56 36 21 113

Mini Férias no Alto Minho de 7 a 14 de Junho

"Dia de Portugal" / "Corpus Christi"

Duas tradições únicas no país: Ponte de Lima, a Vaca das Cordas (dia 10); a Procissão do Corpo de Deus. A "Santa" Coca, em Monção (dias 10 a 14).

Ponte de Lima
A "Vaca das Cordas"
Dia 10 de Junho
(Início às 17:00 horas)

Vai ser o Padre Roberto Maciel (in "Almanaque Ilustrado de O Comércio do Lima" 1908), quem nos vai ajudar a explicar a tradição da "vaca das cordas" a realizar na Véspera do Dia do Corpo de Deus. Diz-nos o Rev.º Abade: A igreja Matriz da primitiva vila era um templo pagão dedicado a uma deusa, que, converteram em templo cristão. Da Torre da igreja, tiraram do nicho a imagem da Deusa Vaca. Prenderam-na com cordas, com ela derem três voltas à igreja e depois arrastaram-na pelas ruas da vila, com aprazimento de todos os habitantes. Daí o tradicional costume da "vaca das cordas" pelas ruas, para gáudio do rapazio e até dos mais velhos, com tanto que se pilhem seguros bem longe da rede que os da corda costumam lançar-lhes.
(Ver programa especial)

Monção - Dias 10 a 14 de Junho
"Corpo de Deus"
(Festa da Coca / Feira do Alvarinho)

Monção é, também, a terra da "Coca" ou "Santa Coca" ou, ainda, da "Coca Rabixa"! As lutas do Bem sobre o Mal, da Verdade sobre a Mentira, do Arcanjo S. Miguel sobre o Dragão são significados religiosos que, sobretudo, na Idade Média tiveram manifestações próprias, inclusive, nos préstitos religiosos, infelizmente, desaparecidos no Rio Minho. A "coca" monçanense está intimamente ligada à procissão do "Corpus Christi" e à conhecida lenda de S. Jorge.

Em harmonia com a tradição, a "Coca" simbolizando o dragão, a que o povo tanto gosta de chamar "Santa Coca", "Diacho da Coca" ou, ainda, "Coca Rabixa", "Por via de Santa Coca rabixa/ perdi o diacho da Missa", sai na manhã da procissão do Corpo de Deus, "passeando" pelas ruas de Monção. À mesma hora, S. Jorge adestra o seu ginete, em tempos idos um galego que representava, no auto, o Santo da Capadócia. Na procissão, a que não falta o "Carro das Hervas", cheio de verdura e rapaziada; São Cristóvão, o advogado das crianças "biqueiras"; o "Boi Bento", todo enramilhetado de fitas e cores, vão as duas figuras principais do auto - a "coca", arrastando-se vagarosamente pelas ruas e calçadas, um monstro anfíbio de escamas reluzentes, com largas queixadas móveis e uma língua tremulante implantada em cabeçorra que volta à direita e à esquerda, criando um misto de espanto e incredulidade aos inúmeros devotos da "rabixa"; logo seguida de S. Jorge, em carne e osso, vestido a rigor, armado de lança e espada, capacete e broquel, montado em cavalo de verdade.

Procissão acabada, toda a gente, se desloca para o Campo do Souto.

Aí, ofegante, vaidosa, inchada, pousona, a Santa Coca! S. Jorge media, ao largo, o "bicharoco", enquanto o cavalo, não habituado a multidões, se mostrava inseguro e nervoso. Ao impulso dos "comparsas" que se ocultavam no bojo da "bicha" e que a manobravam a seu bel-prazer, a Santa Coca vai a terreiro. Começa, então, o terrível combate!
(Ver programa especial)

"Festa do Mar e da Sardinha"
Dias 9 a 14 de Junho de 2009
Vila Praia de Âncora

Já dissemos que das Artes Culinárias dos Santos Populares, de todas, não há dúvida que a sardinha é a mais "cobiçada", e se for a sardinha d'alvorada de Vila Praia de Âncora é a melhor do Mundo. Gorda pelo S. João, assada, a pingar na broa, de rabo ao alto, bêbedas, recheadas, barrentas, salgadas, fritas, de escabeche, no bolo do forno. Do Portinho de Âncora, a sardinha "fresca", "bibinha" do nosso mar. Não esqueça de visitar Vila Praia de Âncora nestas mini férias, e degustar a sardinha com o arroz de tomate, a sardinha de escabeche, o arroz de tranchos, as sardinhas recheadas, as sardinhas panadas, o bolo de sardinha, caldeirada "à Tio Feito", empadão de sardinha e, sardinha assada na telha.
Bom proveito, que lh'apreste!
(Ver programa de animação)

O Juiz da Confraria dos Gastrónomos do Minho
Francisco Sampaio

“O Garrano e o Lobo”, “A Rota do Predador” e “Nas Margens de um Rio Selvagem”

No próximo fim-de-semana de 13 e 14 de Junho (fim-de-semana prolongado) a Ecotura organiza 3 actividades distintas: “O Garrano e o Lobo”, “A Rota do Predador” e “Nas Margens de um Rio Selvagem”.

"O Garrano e o Lobo” é uma actividade mista, equestre e Pedestre. No primeiro dia temos uma iniciação aos cavalos com almoço e passeio equestre pela montanha. No segundo dia um passeio pedestre em território de uma das alcateias da Serra da Peneda, que nos leva até um dos mais interessantes monumentos da arquitectura rural – o fojo do lobo

“Nas Margens de um Rio Selvagem” são 2 dias pedestres que nos levarão por caminhos antigos que nos conduzem a bosques escondidos dos olhares do homem. Água, muita água que jorra pelas encostas da serra e se debate no leito de um rio de montanha. Falésias por onde o rio se precipita num manto de espuma branca, formando cascatas que desaguam em poços de água cristalina. Água que corre sem controlo mas que nos vai indicar o caminho a seguir até ao final desta actividade em território do Lobo.

Um mergulho refrescante marcará a despedida deste fim-de-semana natural.

“A Rota do Predador” são 2 dias pedestres que decorrerão em plena rota de passagem de uma alcateia. Iremos andar por trilhos utilizados pelo lobo, observar as suas pegadas e outros indícios da sua passagem. Teremos oportunidade de visitar um fojo (armadilhas utilizadas na caça ao lobo durante séculos) e ouvir as explicações sobre a sua construção e a forma como eram utilizadas. Vamos, desta forma, ter a oportunidade de conhecer um pouco mais da história deste animal mítico que é o Lobo Ibérico.

Para mais informações consulte www.ecotura.com ou contacte ecotura@ecotura.com ou 963 793 326.

ECOTURA

Vale do Minho promoveu sustentabilidade das paisagens
em Dia Mundial do Ambiente

A Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho promoveu hoje, em Valença, uma sessão de apresentação do projecto Promoção e Sustentabilidade das Paisagens do Vale do Minho (PSP Vale do Minho). Este projecto - com um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros a implementar até ao final de 2010 - visa, em concordância com as preocupações ambientais em relação à degradação dos sistemas ambientais promover a sustentabilidade e dinamizar as paisagens culturais e ambientais existentes no território com recurso a medidas de caracterização, sistematização e análise de informação através da concretização de quatro acções fundamentadas na diversidade dos sistemas ecológicos presentes no Vale do Minho. Nesta sessão, destaque para a apresentação da acção "Caracterização, Análise e Valoração das Paisagens do Vale do Minho" - elaborada pela Escola Superior Gallaecia - que prevê zonar o território em unidades homogéneas distintas; identificar os recursos e valorização ambiental e uma caracterização biofísica dos mesmos. "Educar para a Sustentabilidade" foi outro dos temas abordados, nesta sessão, pela Associação para a Promoção de Actividades Culturais no Vale do Minho - Comédias do Minho que tem vindo a realizar uma série de actividades de sensibilização e interpretação ambiental envolvendo o público estudantil do Vale do Minho. Este momento foi também aproveitado para apresentação dos resultados desta campanha de sensibilização e Educação Ambiental, para a apresentação de acções posteriores tais como: os traçados dos percursos pedestres - travessia da Ribeira Minho e Alto Coura, bem como as potencialidades da implementação de um sistema de áudio-guias para a interpretação dos recursos (ligação do Património Ambiental ao Património Construído).

A terminar a sessão de apresentação, teve lugar a primeira reunião da Comissão de Acompanhamento do projecto PSP Vale do Minho constituída pelas seguintes entidades: Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho (Adriminho), Paisagem Protegida do Corno de Bico (PPCB), CIIMAR - Universidade do Porto, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), CIBIO - Faculdade de Ciências Universidade do Porto, Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICN-B) e ainda o Município de Monção.

Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho

Prato de Vilar de Mouros