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Feiras Novas de Ponte de Lima 4 a 9 de setembro 2024
As ruas de Ponte de Lima voltam a animar-se no de 4 a 9 de setembro com as Feiras Novas em honra de Nossa Senhora das Dores - oficialmente no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
A Romaria de Noite e de Dia, abre solenemente na quarta-feira, dia 4 de setembro às 21h15 com o Encontro Concelhio de Concertinas, seguindo-se a arruada de concertinas e a abertura oficial da iluminação às 22h30.
A noite de quinta-feira, 5 de setembro, inicia-se no Largo de Camões com o concerto da Banda de Música de Estorãos e a Banda de Escuteiros de Barroselas - Banda Nova, às 21 horas. Seguindo posteriormente, para a Expolima onde, das 21h30 às 04h00, decorre o Music Fest: "Viva as Feiras Novas", com a primeira edição do Festival de Gaitas.
A sexta-feira, 6 de setembro, abre com a Salva de Morteiros às 08h00, enquanto a noite - a partir das 21h00, é dedicada aos Cantares ao Desafio na Expolima, ao Fado no Jardim do Paço do Marquês e concerto de Tunas no Largo de Camões. Das 00h00 às 06h00, a Expolima acolhe o Music Fest: "Viva as Feiras Novas".
A manhã de sábado, dia 7 de setembro, volta a abrir com uma Salva de Morteiros às 08h00, seguida do grupo de Zé Pereiras, Gaiteiros, Gigantones e Cabeçudos, às 08h30 - no Largo de Camões, onde serão seguidos, às 09h00 da Banda de Música de Ponte de Lima e da Banda de Música "12 de Abril" de Águeda. Os tradicionais Concursos Pecuários, animados pelo Grupo de Música Popular da Feitosa, têm início às 09h00 na Expolima. Às 12h00 os participantes dos concursos desfilam desde a Expolima até à Rua do Arrabalde. O Largo de Camões recebe a antecipada Concentração de Zés Pereiras e Gigantones às 12h15.
Pelas 15h30, tem início o celebrado Cortejo Etnográfico que comemora 60 anos da sua existência enquanto museu vivo das atividades, costumes e tradições das freguesias limianas. Para os adeptos da arte equestre, decorre em simultâneo "O Cavalo Garrano nas Feiras Novas", na Expolima às 15h00. A noite é dedicada às Rusgas e Concertinas, no Centro Histórico a partir das 22h00. Em simultâneo, o Music Fest: "Viva as Feiras Novas" estará na Expolima, das 22h00 até as 06h00. Às 00h30, decorre o espetáculo de pirotecnia "Noite do Fogo" no Centro Histórico.
A manhã de domingo rompe novamente com a Salva de Morteiros às 08h00 e com os Zés Pereiras, Gaiteiros, Gigantones e Cabeçudos no Largo de Camões, às 08h30. Ainda no Largo de Camões, às 09h00 atuam a Banda de Música da Carregosa (Oliveira de Azeméis) e a Banda Marcial do Vale (Santa Maria da Feira), seguidos da Concentração de Zés Pereiras e Gigantones às 12h15.
Às 15h30, o Cortejo Histórico "Figuras e episódios da História de Ponte de Lima" desfila pelo Centro Histórico. A Expolima acolhe, às 18h00, uma Tourada, seguindo-se a apresentação do Festival Limiano de Folclore, às 21h00 com palcos simultâneos na Expolima e na Rua Cardeal Saraiva, junto à Igreja Matriz. A música continua, das 00h00 às 06h000, na Expolima, com o Music Fest: "Viva as Feiras Novas". A sessão de fogo-de-artifício apelidada de "Fogo do Meio" inicia-se às 00h30, no Centro Histórico.
Segunda-feira, dia 9 de setembro, acontece a última Feira Franca. O dia consagrado às Solenidades Religiosas em honra de Nossa Senhora das Dores, Padroeira das Festas, é anunciada por uma Salva de Morteiros às 08h00. No Largo de Camões, às 09h00, atuam a Banda de Música de Casa do Povo de Moreira do Lima e a Banda Musical de São Martinho de Gandra, ambas de Ponte de Lima. A Missa Solene com Sermão em Honra de Nossa Senhora das Dores decorre às 10h30 na Igreja Matriz, onde às 16h00 decorrem as Vésperas Solenes. Às 16h30 inicia-se a majestosa Procissão em Honra da Nossa Senhora das Dores pelo Centro Histórico. O Largo de Camões acolhe às 19h00 a Despedida das Bandas, e às 22h00 a atuação do grupo Roconorte, encerrando assim, mais uma edição das tradicionais Feiras Novas.
Município de Ponte de Lima
SAMIGUEL DE CABAÇOS
antídoto para a solidão
Num tempo em que o diálogo é esmagado pela solidão, mesmo dentro de casa, nas festas do "Samiguel de Cabaços" propomos a salutar convivência!
Não é que sejam negativos e prejudiciais, mas tantos são os motivos que nos levam a estar isolados de tudo e todos: os trabalhos que colocam um em cada lado e os filhos nas escolas; em casa um televisor na cozinha que não deixa as conversas fluírem durante as refeições; um dos elementos da família que está no televisor da sala, outro no quarto, outro na internet do escritório, outro a terminar o projecto que iniciou no trabalho… e todos nos telemóveis!
O ritmo descontrolado na vida familiar, tantas vezes, gera e desenvolve sintomas e realidades gravíssimas de solidão, onde os esposos não têm diálogo entre si, vivem ao lado dos filhos e esquecem os seus pais e parentes próximos. Não basta criar condições de bem-estar material com casas luxuosas, equipamentos sofisticados, concessão dos últimos gritos e modelos nas variadas linhas de oferta consumista. As pessoas mergulhadas na abundância de bens materiais podem viver na mais profunda solidão gerada pela frieza das jóias e dinheiro. Quantos pais inebriados em dar objectos, os mais caros, cedendo a todos os caprichos das crianças, adolescentes e jovens, seus filhos. Esta mentalidade consumista e solitária gera autênticos "monstros" de egoísmo, que, amanhã, vão viver o drama da solidão por incapacidade psicológica de se darem e partilharem.
A Sociedade de hoje não atribui grande valor ao egoísmo desenfreado e ao individualismo sem limites, como características de uma competitividade sem regras. As pessoas, nascem, crescem, lutam e vivem num clima estruturalmente gerador de solidão e é urgente inverter a sua marcha. Não depende apenas dos outros. Cabe a cada um reconhecer a intercomunicação radical que a todos une e a vida separa, e aceitar que ser Homem ou Mulher implica necessariamente ser, estar e viver com os outros. Só assim há verdadeira humanização e se rompem as barreiras da solidão.
É uma preocupação constante da Paróquia de S. Miguel de Cabaços que os seus cristãos não sejam submetidos a este flagelo da solidão, que ao ser humano é contra-natura. É necessário criar "espaços de humanização", onde o ser humano se sinta cada vez mais humano, porque relacional. Esta foi a ideia que presidiu à instituição da "Betânia Paroquial". Os momentos de diálogo são necessários.
Nesta altura do ano a população de Cabaços é convidada a reunir-se e a trabalhar, convivendo, partilhando vidas com a alegria própria da festa da colheita: cantando e rindo, dando graças e bendizendo a hora difícil da sementeira: vale a pena viver assim em comunidade, porque unidos e envolvidos somos mais fortes! Na altura do "Samiguel de Cabaços"
a gente fala,
canta,
trabalha
constrói…
Os participantes nos vários actos das festas em Cabaços crescem enquanto pessoas, porque praticam de um modo mais intenso aquilo que o ser humano é: relação - com os outros e com O Totalmente outro.
P. Paulo Emanuel,
Pároco de S. Miguel de Cabaços
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Cemitérios de Caminha - Fragmentos de memória
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Autor: Lurdes Carreira
Edição: C@2000
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Há estórias de casas e casas com história Externato de Santa Rita de Caminha
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Autor: Rita Bouça
Edição: C@2000
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República em Tumulto
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Autor: Paulo Torres Bento
Edição: C@2000
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História Nossa Crónicas de Tempos Passados por Terras de Caminha e Âncora
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Autor: Paulo Torres Bento
Edição: C@2000
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Do Coura se fez luz
Hidroeletricidade, iluminação pública e política no Alto Minho (1906-1960)"
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Autor: Paulo Torres Bento
Edição: C@2000/Afrontamento Apoiado pela Fundação EDP
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Da Monarquia à República no Concelho de Caminha Crónica Política (1906 - 1913)
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Autor: Paulo Torres Bento
Edição: C@2000
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O Estado Novo
e outros sonetos políticos satíricos
do poeta caminhense
Júlio Baptista (1882 - 1961)
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Organização e estudo biográfico do autor
por Paulo Torres Bento
Edição: C@2000
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Rota dos Lagares de Azeite do Rio Âncora
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Autor: Joaquim Vasconcelos
Edição: C@2000
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Memórias da Serra d'Arga
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Autor: Domingos Cerejeira
Edição: C@2000
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Outras Edições Regionais
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