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Seixas

Presidente da Casa de S. Bento define 2024
como "um ano de muitos desafios"

O presidente da Assembleia Geral do Centro de Bem Estar Social de Seixas assegura que o Lar "vai de vento em popa".

Manuel Carlos Falcão, presidente da Assembleia Geral, apreciou os melhoramentos realizados ao longo dos mandatos da actual Direcção, bem como a sua gestão, "nada tendo a ver com a realidade de há 10 anos", acentuou no decorrer de uma reunião em que foram aprovados uma revisão da conta de exploração previsional e orçamento de investimentos/23 e o plano de acção e orçamento/24. Fez votos para que assim continue.

A assembleia apenas pecou pela escassa presença de sócios. O que já vem sendo prática habitual.

Como forma de confirmar a boa gestão da Casa de S. Bento - como é habitualmente conhecida -, o seu presidente Manuel Vilares apontou como exemplo um casal que saiu do Lar e voltou para sua casa "ao fim de um ano", porque a sua recuperação foi um êxito, como o atesta a carta enviada por um filho em que se congratula com o estado de saúde e físico de seus pais, graças aos serviços prestados durante esse período.

É devido a exemplos como este, que "o Lar de Seixas tem muita procura", enfatizou.

Manuel Vilares, perante as perspectivas do gabinete que certifica as contas da instituição de que 2023 poderiam terminar o ano com saldo negativo, manteve a confiança num resultado positivo (faltavam apurar as contas do último mês e meio), seguindo a opinião do seu tesoureiro João Leão, sendo realçada a venda de uma casa em Caminha que rendeu 21.000€. Contudo, duvida que esta confiança se mantenha em 2024, garantindo, contudo, que "não vamos baixar a qualidade" dos serviços prestados aos utentes pelos 51 trabalhadores existentes.

"2024 será um ano de muitos desafios"

Apesar dos aumentos com os salários dos funcionários, previstos para 2024, na ordem dos 6%, a Direcção insiste numa gestão "mais cuidada" e ser necessário obter mais recursos a fim de dar continuidade às obras do Lar, cuja requalificação (substituição da cobertura, caixilharia nova, aumento de salas de actividades e convívio, redução de dependência energética, lavandaria e novos equipamentos) foi considerada "a maior obra nestes últimos anos", representando um investimento na casa dos 800.000€, só possível devido à comparticipação da Segurança Social, através do Programa Pares.

Além desta obra, a Casa de S. Bento pretende dar seguimento ao aproveitamento do edifício contíguo ao Lar recentemente adquirido e do terreno junto ao pavilhão desportivo, equipamento que vem servindo actualmente para a prática de ténis, existindo já 70 inscrições.

Recorde-se que em Agosto de 2021 a Direcção da Casa de S. Bento presidida por Manuel Vilares, tinha procedido à apresentação do ante-projecto de criação de um Parque Residencial Sénior para 60 utentes individuais, ou casais, nos terrenos anexos ao antigo campo de futebol, iniciativa que ainda persegue, esperando candidata-lo ao PRR.

No salão onde decorrem habitualmente as assembleias gerais, designado como salão de fisioterapia, pretendem dinamizá-lo para a realização de eventos, colóquios e exposições.

Dentro desta mão cheia de projectos em curso, inclui-se a aprovação de um projecto de arquitectura e reconstrução do edifício contíguo ao Lar. Vão avançar com o projecto de especialidades e tratar da obtenção da licença de construção, para que a obra se possa iniciar no 3º ou 4º trimestre deste ano.

Por último, a Casa de S. Bento insiste na parceria a estabelecer com a Junta de Freguesia e Câmara Municipal que possibilite recuperar o salão de festas que se encontra encerrado por não oferecer segurança.

90% dos peregrinos passam o rio

O Albergue de Peregrinos de S. Bento ressente-se do desvio de caminhantes através dos táxi-boats em Caminha, impedindo que a sua maioria se aloje nesta estrutura criada nas instalações o antigo Lar.

Isto acarreta prejuízos à Casa de S. Bento e Manuel Vilares pede uma clarificação do itinerário do Caminho Português pela costa, lamentando que os concelhos de Cerveira e Valença - igualmente afectados - não se imponham, de modo a recuperarem os trajectos dos peregrinos através dos seus territórios.

Manuel Vilares frisou que "90% dos peregrinos passam o rio" e muitos deles "andam perdidos", porque todas as indicações vão dar aos barcos, vincando, contudo, que eles "não transportam peregrinos, mas sim turistas".

Para 2024, a Casa de S, Bento conta movimentar 615.000€.



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