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Plantas invasoras lenhosas em Portugal - da Erradicação à coexistência

sáb e dom | 18 e 19 mar | CASA DO CONHECIMENTO

A Casa do Conhecimento de Paredes de Coura recebe este sábado e domingo, 18 e 19 de março, as jornadas técnicas "Plantas invasoras lenhosas em Portugal - Da Erradicação à coexistência", no âmbito das iniciativas promovidas pelo Laboratório Rural.

As plantas invasoras lenhosas em Portugal, definidas como "plantas não-nativas que causam impactes ambientais e económicos negativos", são originárias das mais diversas regiões do Mundo e estão hoje presentes em todo o território nacional.

As espécies exóticas invasoras representam uma ameaça séria à biodiversidade e aos serviços dos ecossistemas, e é por isso que nestas jornadas técnicas abordaremos este tema tão complexo, com especial destaque para as espécies lenhosas, em busca das melhores soluções para enfrentar os problemas associados a estes processos.

As jornadas promovidas pelo Laboratório Rural e a APTRAN - Associação Portuguesa de Tração Animal destinam-se ao público com interesse pelo tema das invasões biológicas em geral, independentemente da sua perspetiva, embora estejam dirigidas a profissionais (técnicos e/ou decisores) nas áreas da gestão florestal, agricultura, apicultura, pecuária, fogo e do território em geral, a título individual ou parte de entidades comunitárias, privadas ou públicas, da administração central e local.

Município de Paredes de Coura



Paredes de Coura recebe em estreia nacional

'descobri-quê?' proposto pelo Teatro Nacional D. Maria II

sáb | 21h30 | Centro Cultural | entrada livre

É já este sábado, pelas 21h30 e com entrada livre, que tem estreia nacional no Centro Cultural de Paredes de Coura a peça 'descobri-quê?', proposto pela Teatro Nacional D. Maria II no âmbito da iniciativa Odisseia Nacional, que este ano percorre todos os cantos do país enquanto aquele histórico equipamento cultural sediado no Rossio, em Lisboa, se encontra encerrado para obras de requalificação.

Após residência artística em Coura desde 5 de março, os criadores da Estrutura, Cátia Pinheiro e José Nunes, juntamente com o artista, performer e arte-educador Dori Nigro trazem 'descobri-quê?', espetáculo orientado para um público juvenil, com apresentação para a comunidade educativa esta sexta-feira, dia 17 de março, e apresentação para o público em geral no sábado, dia 18, com a presença de Pedro Penim, diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II.

descobri-quê? é um espetáculo que pretende contribuir para a descolonização - enquanto gesto inacabado, portanto constante e continuado - do ensino do período histórico designado como descobrimentos, quebrando uma série de narrativas oficiais que romantizam esta época e procurando uma confrontação com o passado invasor, expansionista e colonialista português.

criação Cátia Pinheiro, Dori Nigro, José Nunes
com Joyce Souza, Tiago Jácome, Waldju Kondo
figurinos Jordann Santos
desenho de luz Pedro Nabais
desenho de som Vasco Rodrigues
cenografia Cátia Pinheiro
ilustração Mina Velicastelo
imagem de divulgação Eddie Oleque Fernandez
consultoria Cristina Roldão, Melissa Rodrigues, Nuno Coelho
produção executiva e comunicação Romana Naruna
coordenação de produção Inês Carvalho e Lemos
coprodução Estrutura, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Académico Gil Vicente

Município de Paredes de Coura



Ministro da Economia e do Mar enalteceu projeto inovador da fábrica de vacinas

O Ministro da Economia e do Mar visitou o parque empresarial de Formariz, em Paredes de Coura, e fez uma visita à fábrica de vacinas do Grupo Zendal onde testemunhou "o projeto inovador para o desenvolvimento do concelho, baseado na aposta em novas fileiras produtivas ligadas às ciências da saúde, à fabricação de vacinas e medicamentos".

António Costa e Silva sublinhou a importância da "obtenção de investimento direto estrangeiro, como é o caso da Zendal", destacando o papel do Município liderado por Vitor Paulo Pereira: "o nosso país precisa de gente que não tenha medo de se relacionar com o futuro, que aposte em coisas novas, que não tenha medo de pensar diferente e que invista no saber fazer as coisas. Estou certo de que trilhando este caminho, Paredes de Coura e o país podem construir um futuro com mais prosperidade e mais riqueza, um futuro mais inclusivo e mais promissor".

O desafio da autossuficiência tecnológica

O autarca de Paredes de Coura não tem dúvidas que "os territórios de baixa densidade podem hoje competir com os grandes centros. O futuro de Paredes de Coura nunca dependeu da geografia, mas sim da capacidade de criar e da qualidade dos empresários e dos nossos trabalhadores. A implantação deste sector biotecnológico no nosso concelho mostra apenas que são os inimigos da história que acabam por fazê-la", acrescentando que este investimento "contribuirá também para a diversificação do tecido produtivo industrial que, neste momento, está centrado nos sectores do calçado e automóvel".

Vitor Paulo Pereira recuperou as linhas da sua ação que preconizou para Paredes de Coura e que dão corpo à dinâmica económica do concelho: "ao longo destes anos sempre dissemos que tínhamos 3 prioridades - emprego, emprego e emprego. Conjuntamente com os empresários fizemos um trabalho verdadeiramente notável. Aprendemos muito com eles, caminhamos sempre ao seu lado na resolução dos problemas e aprendemos uma coisa importante: aprendemos a conhecer o tempo da indústria, o tempo da empresa; aprendemos a resolver problemas e a ter velocidade institucional. Aprendemos muito e ganhamos a confiança deles".

Setor biotecnológico estratégico para o país

Num outro âmbito, o autarca courense também não se esquece da aposta de António Costa nas agendas mobilizadoras: "importa também relevar que tivemos sempre o apoio do governo e do nosso primeiro-ministro, que foi determinante na implantação da fábrica de vacinas em Coura. A visita do senhor Ministro da Economia e do Mar insere-se também neste contexto de apoio contínuo que o nosso governo presta a todos os parceiros que trabalham na captação de investimento. O futuro do nosso país passa pela indústria, não tenho dúvidas. E o desafio futuro será a autossuficiência tecnológica, porque continuamos a importar muito equipamento estrangeiro na montagem das nossas unidades industriais", concluiu.

Nesta visita à fábrica de vacinas, o Ministro da Economia e do Mar não só destacou a importância de termos no país a primeira unidade industrial de produção de antigénio, como o facto de ela nascer fora dos grandes polos de indústria e de decisão, sugerindo o enorme contributo que acha que a Zendal pode dar para o crescimento e desenvolvimento do setor biotecnológico em Portugal, algo que considera ser estratégico para o futuro do país. António Costa e Silva considerou também que é importante estabelecer parcerias e desenvolver projetos de investigação e construção de equipamentos como forma de diminuir as importações, para que Portugal esteja na fileira de produção de equipamento industrial até como forma de assegurar soberania tecnológica.

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