Desde o dia 1 de janeiro que tenho vindo a insistir junto das entidades com responsabilidades na matéria que era necessário ter um olhar diferente para aquilo que aconteceu no concelho de Caminha.
A nossa população merecia mais, muito mais! O esforço que pedimos ao Governo, a solidariedade que se exigia para o nosso território ficou muito aquém.
Na verdade, pedimos pão e deram-nos meras migalhas.
Solicitamos apoios no valor de 100% - atribuem 60%.
Solicitamos a declaração de situação de calamidade - zero resposta.
Solicitamos respostas que fossem ágeis e rápidas - deram-nos burocracia.
A minha população aguardava por respostas robustas - tivemos promessas.
Resposta às habitações particulares - zero.
A revolta que sinto, passados mais de dois meses é mais do que muita.
Mas, a toalha nunca vai parar ao chão. Somos gentes do Alto Minho, somos resilientes.
Iniciaremos agora o trabalho que temos de fazer para capitalizar ao máximo este "apoio" que nos foi tão gentilmente concedido.