O Município de Ponte da Barca promoveu, ao longo deste ano, a primeira edição do Orçamento Participativo Jovem. Desenvolvido em parceria com o Conselho Municipal da Juventude, tornou-se uma ferramenta de apoio para a participação dos jovens nas políticas e projetos desenvolvidos no concelho.
O Orçamento Participativo Jovem é um instrumento que visa a promoção do diálogo, o envolvimento dos jovens na causa pública e a participação ativa na definição das políticas públicas em matéria de Juventude, imprescindíveis para o seu futuro e para o próprio desenvolvimento do concelho.
Deste modo, todos os cidadãos com idades compreendidas entre os 15 e os 35 anos, que sejam trabalhadores, estudantes ou residentes no concelho de Ponte da Barca, tiveram oportunidade de apresentar as suas propostas, até ao valor de 5 mil euros na temática escolhida este ano que foi o Ambiente.
A proposta distinguida este ano foi "Paradela mais verde", que visa a reflorestação com espécies autóctones, remoção de infestantes e limpeza de moinhos de água, criação de percurso pedestre nas Margens do Rio Germil e a dinamização do espaço envolvente ao Baloiço de Paradela.
Já no início do próximo ano, o Município de Ponte da Barca irá iniciar mais uma edição do Orçamento Participativo Jovem, também este com a dotação de 5.000€.
A Assembleia Municipal de Ponte da Barca aprovou por unanimidade uma moção apresentada pelo PSD onde exige a redução do valor aplicado nas portagens da A3 e A28.
Para a Comissão Política Concelhia do PSD Ponte da Barca, a mobilidade é um fator determinante para o desenvolvimento dos territórios. Ao longo de anos as populações do Alto Minho reivindicaram novas acessibilidades que se vieram a concretizar num quadro temporal alargado, sendo que alguns anseios ainda aguardam uma resposta, nomeadamente a requalificação e alargamento do acesso à Fronteira da Madalena, em Lindoso.
Verifica-se que nas vias com portagens que servem o Alto Minho acentuou-se um fosso entre o valor pago na A28 que se estende ao longo da faixa litoral, servindo os distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo e na A3 que serve os mesmos distritos, mas pelo interior do território.
Constata-se uma enorme disparidade dos valores cobrados na A28 de Viana ao Porto que não ultrapassa os 2,40€ e de Ponte de Lima ao Porto onde o valor na A3 ascende a 6.40€, ou seja, os valores das portagens do interior do Vale do Lima ao Porto quase triplicam os estabelecidos no litoral do Vale do Lima à mesma cidade do Porto. Esta situação é inaceitável e muito penalizadora para as populações e economia do interior onde se localizam os territórios de baixa densidade que são servidos pela A3.
Considerando o anúncio efetuado pela Senhora Ministra da Coesão Territorial, Dr. Ana Abrunhosa, que no início de 2023 será apresentado um plano com a indicação da metodologia para diminuir os custos das portagens nos territórios de baixa densidade, torna-se imperioso expressar a nossa indignação pelo valor pago pelos Alto Minhotos na portagem da A3.
Para o PSD Ponte da Barca, o interior do Alto Minho não pode deixar de ser considerado na avaliação que vier a ser efetuada para reduzir o custo das portagens nos territórios de baixa densidade que apresentam um PIB abaixo da média nacional, sendo o caso específico do Alto Minho onde os valores apresentados pelo interior do distrito são ainda mais penalizadores.
Cremos ser importante colocar esta questão à Senhora Ministra da Coesão Territorial no sentido de considerar a situação das portagens cobradas na A3 que serve o interior do Alto Minho, visando a redução do valor presentemente cobrado para acesso ao nosso território.
Nesse sentido, o PSD de Ponte da Barca apresentou na Assembleia Municipal de 21 de dezembro uma proposta de redução do valor das portagens da A3 para o Alto Minho, requerendo ao Governo que esta pretensão seja acolhida e integrada na proposta a apresentar pelo Ministério para a redução das portagens nos territórios de baixa densidade e deprimidos em termos sociais e económicos.
A proposta mereceu a unanimidade de todos os deputados municipais e de todos os Presidentes de Junta de Freguesia que integram a Assembleia Municipal, sendo agira remetida ao Senhor Primeiro-Ministro, à Senhora Ministra da Coesão Territorial, ao Senhor Presidente da CIM Alto Minho, aos Senhores Presidentes das Câmaras e Assembleias Municipais do Alto Minho, ao Senhor Presidente da Comissão de Coordenação Regional (CCDR-N) e ao Senhor Presidente do Conselho Empresarial do Alto Minho (CEVAL), para conhecimento e solidariedade com esta causa que consideramos justa.