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CAC está vivo e viu homenageado o seu fundador

Figura de Fernando Lima perene no Pavilhão Municipal

Federação de Andebol garante Torneio Ibérico em Caminha

Todo o dia do passado Sábado foi dedicado à comemoração dos 35 anos de existência do Clube Andebol de Caminha (CAC), com destaque para um mural colocado numa das colunas do Pavilhão Municipal de Caminha Fernando Lima (nome agora ratificado durante a celebração deste aniversário), em que a figura e dados pessoais deste entusiasta da modalidade e fundador do clube de andebol ficarão para sempre registados nesta nave construída para a prática do desporto, graças, essencialmente, à sua persistência e determinação junto da autarquia caminhense.

Apresentação das diferentes equipas que competirão nesta época desportiva pelo CAC, diversos jogos com clubes convidados, assinatura de protocolos com patrocinadores, cerimónia oficial das comemorações, culminando com um jantar de confraternização no Vale Vermelho, preencheram esta jornada desportiva e de recordações.

Ex-atleta campeão nacional presente no aniversário do CAC

Alguns dos atletas que se iniciaram nesta modalidade no CAC, passaram para outros clubes de maior envergadura com o evoluir das suas performances, como é o caso de Tiago Oliveira que na época passada venceu o Campeonato Nacional de Andebol em Juniores pelo FCPorto, embora ainda tivesse idade de juvenil, e que este ano foi emprestado ao Póvoa Andebol Clube, uma decisão tomada pelo próprio atleta "de acordo com o próprio clube", porque, justificou, "desta forma ganharia um pouco mais de rodagem num escalão mais alto, quer nos sub-18, quer nos sub-20 do Póvoa".

Presente nas comemorações do Clube onde iniciou a formação, confessou-nos ainda que "espero voltar ao Porto no final desde ano", depois desta experiência que está a reconhecer "como boa e diferente, com treinadores e ideias igualmente diferentes", revelando-nos "ser espectacular ver jogar todos estes miúdos" do CAC.

Marcou presença nesta cerimónia, porque "para todos os efeitos o CAC é o meu clube formador e acho que não só por respeito, achei bem estar aqui presente para ver o clube que me viu crescer".

Quando ingressou no Clube de Andebol de Caminha, Fernando Lima já não se encontrava à frente da direcção, confessando-nos, contudo, que "adoraria ter conhecido um dos principais dirigentes e técnico desde clube, mas sei que está cá presente entre nós, embora não fisicamente".

Carlos Tenedório foi um dos esteios do CAC

Figura igualmente incontornável deste clube de andebol, que inclusivamente ajudou a manter a sua actividade durante alguns dos seus períodos mais difíceis , é o técnico Carlos Tenedório (e que começou a jogar um ano antes da formação do clube, com 16 anos), recordando nesse dia como tudo começou, quando Fernando Lima constituiu uma equipa de seniores no Moledense, após "o que achou por bem dedicar-se à formação, com equipas pequenas e a partir daí passou para Os Amigos de Seixas onde esta estrutura se manteve durante duas épocas", até que "ele próprio, o senhor Artur Lima e o António Terra pensaram em fundar um clube de raiz em Caminha dedicado apenas ao andebol, para que tivéssemos mais alguma autonomia".

Carlos Tenedório chegou a jogar por três vezes no Torneio Internacional Vila de Caminha, até que ultrapassou a idade correspondente a esse escalão. Passados todos estes anos, não hesita em considerar que "valeu a pena todo este esforço, bastando ver este pavilhão onde estamos agora que nasceu graças ao empenho da direcção do clube e de outra pessoa que também já não está entre nós e que foi o Valdemar Patrício - ambos os grandes impulsionadores desta obra", além de contarem neste momento com mais de 30 atletas entre Minis e Bambis, além de uma equipa de juvenis masculinos e outra de séniores femininos, ambas a disputarem os campeonatos nacionais", vincando que o CAC "tem vindo sempre a crescer, de época para época".

Este treinador que com sua esposa continua a prestar apoio técnico a este clube de Caminha - e já possuem uma filha, bem pequena, a praticar a modalidade - , não hesita em considerar acertada a atribuição do nome de Fernando Lima a este pavilhão, uma vez que "foi ele que imaginou isto, quando ninguém, se calhar, considerava ser possível fazer um pavilhão desta envergadura em Caminha, metendo mãos à obra em colaboração com a Câmara e o seu presidente Valdemar Patrício, tendo ambos insistido e conseguiram".

"São muitos os momentos particulares da vida do nosso clube", disse-nos Carlos Tenedório, quando lhe pedimos que recordasse alguns deles, apontando, no entanto para "os títulos de campeões regionais, várias vezes, em juniores e seniores, os acessos à III Divisão Nacional de Seniores e alguns jogos emblemáticos que fizemos".

"Presença do Dream Team do Barcelona foi um marco histórico para Caminha e para o Andebol"

Classificou a passagem do FCBarcelona por Caminha como um dos marcos importantes deste desporto, graças à interferência do Valdemar Patrício que possuía contactos e conhecimentos junto dos responsáveis por este clube catalão, conseguindo que ele tivesse marcado presença durante muitos anos nos torneios internacionais de andebol jogados então no pavilhão da EBS de Caminha, frisando, ainda que "no último torneio que fizemos cá, jogou o Dream Team Sénior do Barcelona com todas as estrelas, a única equipa que foi durante cinco vezes consecutivas campeã europeia", vincou com orgulho.

Formação desportiva e de cidadania

A cerimónia oficial antes do descerramento do mural, contou com diversos discursos, nomeadamente do presidente da Câmara Rui Gravato Lages, destacando desde logo que o Clube de Andebol de Caminha, o clube residente, "ao longo de 35 anos tem formado crianças e jovens, não só a nível desportivo, mas também enquanto cidadãos conscientes e respeitadores", dando como exemplos os antigos praticantes Tiago Brandão Rodrigues, ex-ministro da Educação e actual deputado, e Miguel Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Caminha/Vilarelho, ambos presentes neste dia, e "exemplos de bons políticos", precisou.

"Fernando Lima foi o verdadeiro pivô do CAC"

Rui Lages frisou que "35 anos são muitas histórias, muitas vivências, muitas vitórias, muitos sorrisos e muitas lágrimas".

Por tal motivo, centrou a sua intervenção na figura de Fernando Lima, "um homem determinado, afável, de conversa fácil. Era um homem bom.

Recordo-me bem de fazer km de carro com ele por este nosso concelho. Ele amava Caminha, como se da sua terra natal se tratasse.

E aqui conheceu a sua mulher, constituiu família, viu a sua filha crescer, fomentou amizades, foi dirigente, autarca e acima de tudo… foi Caminhense!

E, é com grande satisfação e alegria que, ao entrar hoje para este belíssimo pavilhão, pude ver como se fez real justiça a Fernando Lima, com a atribuição do nome desta estrutura desportiva em memória do nosso bom amigo.

Onde quer que esteja, sei que estará radiante, por estarmos aqui reunidos em torno do clube que tanto amava, com todos estes bons amigos".

Mais adiante, "como vos dizia, nestes 35 anos cabem tantos momentos… Mas o mais importante é que hoje aqui estamos a alicerçar o nosso saudoso e bom amigo Fernando Lima", conhecido pelo Sr. Lima, recordou, um homem que "sempre foi um homem de causas, um homem de cuidados e com um enorme sentido de serviço público" considerando-o "um verdadeiro servidor da causa pública e em tudo o que fazia sentíamos a paixão que empregava às coisas".

Com fez questão de acentuar no seu discurso, o presidente da edilidade insistiu nesta personagem ligada ao desporto e à causa pública (foi presidente da Junta de Freguesia de Caminha e membro da Assembleia Municipal).

Valdemar Patrício com "coragem e visão"

Nesse momento relevante para o CAC, Rui Lages não deixou passar igualmente em claro outra pessoa amante do Andebol que permitiu que a cerimónia dos 35 Anos decorresse neste anfiteatro desportivo, em alusão ao "Presidente Valdemar Patrício que, em boa hora, teve a coragem e visão de construir este fantástico pavilhão que, volvidos todos estes anos, permanece uma obra de qualidade, digna e que tanto nos orgulha".

A Câmara de Caminha prestou igualmente homenagem ao Clube Andebol de Caminha, ao permitir a instalação de uma vitrina ("um espaço digno", considerou) no qual estão expostos os seus troféus e conquistas.

A terminar, o presidente da Câmara Municipal reconheceu que "estes momentos são bons para mostrar aos mais novos que o presente se faz do passado, mas sempre com olhos postos no futuro, e conhecendo eu bem esta direção, a sua equipa técnica e grande parte dos seus atletas, sei bem que o Clube Andebol de Caminha tem pela frente mais 35 anos de glória", garantiu, desde que haja "resina nas mãos, enquanto as bolas se perderem nas redes, enquanto houver suor no chão", pois "ninguém parará esta ilusão", rematou.

Pavilhão Fernando Lima recebe um Portugal-Espanha em 2023

O vice-presidente da Federação Portuguesa de Andebol, Augusto Silva, representando esta estrutura federativa, não deixou por mãos alheias os elogios ao contributo do CAC à modalidade, nem à personagem principal que lhe deu vida, em referência ao seu amigo Fernando Lima, motivo que levou a FPA a anunciar que em 2023, o Pavilhão Municipal Fernando Lima, receberá a II Edição do Troféu Ibérico criado este ano e a ter lugar até final do ano no país vizinho.

"O Sr. Lima para nós, era o pai do Andebol"

Outro dos oradores dessa tarde foi Miguel Gonçalves, antigo praticante da modalidade e actual presidente da Junta de Freguesia de Caminha/Vilarelho, entendendo esta cerimónia "como um momento de alegria" para a freguesia, não só pela celebração dos 35 Anos, como pela "justa homenagem" ao Fernando Lima, razão de ter manifestado a sua total concordância pela atribuição do seu nome ao Pavilhão Municipal, por parte da Câmara Municipal.

Recordou que ele tinha "incutido em nós o gosto por uma modalidade que desconhecíamos", tanto junto dos rapazes, como das raparigas - numa época em que a participação feminina não era tão evidente com actualmente, vincou -, ao "mostrar-nos a beleza deste jogo" que era até considerado algo violento até então.

"Caminha ficou uma terra de Andebol"

Para os da sua geração, Miguel Gonçalves lembrou a participação desses jovens do concelho de Caminha no Torneio "XiraCup", ou nos torneios internacionais disputados no pavilhão da EBS de Caminha, vindo até cá alguns dos melhores atletas de Andebol mundiais e de Portugal.

Depois de elogiar a aposta do então presidente Valdemar Patrício na construção do Pavilhão Municipal, inaugurado em 2020, e a visão do técnico e presidente Fernando Lima, Miguel Gonçalves referiu que a "melhor equipa de andebol de juvenis do CAC era composta por jogadores de Caminha e de Vila Praia de Âncora", insistindo que esta era uma boa equipa dentro do campo como fora dele, exemplo que deve persistir em todas as freguesias, fazendo justiça ao legado do próprio Fernando Lima e um caminho a seguir pelos actuais directores do clube.

O autarca garantiu na ocasião, que "dentro das nossas possibilidades podem continuar a contar connosco".

"Receber um Mundial de Andebol não é uma coisa qualquer"

A presença de Tiago Brandão Rodrigues nesta data era esperada com expectativa, não só pelo facto de ter sido governante e actual deputado pelo distrito, mas principalmente pelo amor que sente pelo CAC, do qual foi jogador, compartilhando equipa com Miguel Gonçalves, jogando "naquele pavilhão" exíguo para jogadores e público - apontando para o da escola básica e secundária -, composta "por gente muito jovem"

Acentuou que esse era "um dia muito especial", cuja presença valorizou, no seio "desta família que permitiu a um jovem de Paredes de Coura" praticar este desporto surgido "de repente, de um sonho de fazer algo diferente" do que já se praticava no concelho de Caminha, em que o Remo predominava.

Considerou Fernando Lima e Valdemar Patrício seus amigos, "tendo a sorte, desde pequeno, de conviver com ambos", nomeadamente na Repartição de Finanças de Caminha, onde trabalhava seu pai, Fernando Lima e também Valdemar Patrício até que este veio a presidir aos destinos do concelho.

Desta amizade, resultou o salto para a prática da modalidade, a despeito da escassez de clubes no distrito (Caminha, dois em Viana e um em Afife, este com maior dimensão comparativamente aos demais), mas todos com poucas estruturas, mas "com enormes sonhadores", cujo expoente máximo era o Sr. Lima que conseguiu que "eu fizesse 37 km por dia para vir treinar", mas sob a condição imposta por sua mãe de chegar a tempo para as aulas.

Recordou os torneios em que participou, como o Xiracup ou o de Alcochete em que jogou contra o Atlético de Madrid, sem esquecer que tudo isto viria a desaguar na organização de Torneios de Esperanças em Caminha em que participaram a Selecção da Coreia, da Rússia, o Barcelona e os clubes portugueses como o ABC, Sporting e Porto.

Citou seguidamente as provas organizadas em Caminha em diversas modalidades quando foi ministro da Educação, incluindo o Campeonato Nacional Escolar.

Dirigindo-se aos jovens atletas do CAC, classificou-os como "os heróis" deste clube formado há 35 anos, acreditando piamente que "vocês jogam indubitavelmente melhor do que os da minha geração".

No decorrer deste acto de recordações e de crença no futuro, o "speaker" Fernando Borlido - pessoa igualmente muito ligada ao Andebol - pediu a dois antigos atletas presentes, Fernando Bouças e José Bernardo que descessem ao ringue, sendo ovacionados pelos assistentes.

"A cada obstáculo, uma opção"

"Passa alguns meses a bater às portas da comunidade, qual peditório para as festas, e no dia da fundação o Clube já tinha mais de uma centena de atletas, em todos os escalões masculinos e dois escalões femininos, e em que os atletas mais velhos eram também os treinadores dos mais jovens".

Assim resumiu Pedro Correia, presidente da Assembleia Geral do CAC, a saga de Fernando Lima até constituir o clube (com o apoio de José Leal, não se esquecendo de referir a colaboração deste professor de Educação Física também já falecido) que logo de início registou um recorde de 100 atletas.

No seu discurso, este antigo atleta registou a opção de Fernando Lima "em manter os jovens ocupados e afastados de comportamentos desviantes, através da atividade física", razão da organização de torneios, por exemplo.

Centrando as suas palavras no motor do CAC desde a primeira hora, como o foi Fernando Lima, Pedro Correia não esqueceu outros colaboradores (António Terra, Manuel Artur Lima, Alcides Amorim e Fernando Borlido) que se incorporaram neste projecto de "preseverança", a par de um trabalho de "formiguinha" junto do seu amigo Valdemar Patrício, para que a construção de um pavilhão municipal passasse a ser uma prioridade.

Revelou uma particularidade desconhecida para quem não privou de perto com o presidente e técnico do CAC, e que residia no facto de não conduzir, mas mesmo assim, "tinha quase uma dezena de equipas a competir nos fins-de-semana, sempre conseguindo arranjar soluções logísticas", acentuou.

"A lenda do colibri"

A imagem de um pássaro, o colibri, e a metáfora que dele ficou, levou-o a citá-la, para exemplificar a persistência do fundador do clube:" Tudo isto me recorda a lenda do Colibri: num grande incêndio na floresta, o Colibri insistia em transportar agua no bico para o apagar. Quando os demais animais lhe perguntam se acha que vai conseguir apagar o fogo, o Colibri respondia: não sou ingénuo, sei que não posso mudar o mundo… mas faço a minha parte!".

Regressando ao presente, Pedro Correia enalteceu o trabalho altruísta, "nestes últimos anos, daqueles que, não sendo o líder formal, garantem que tudo funciona, e neste particular não posso deixar de referir o trabalho fantástico desenvolvido pela Anabela Dias", a quem agradeceu a dedicação ao CAC, concluindo desta forma que o "trabalho" de Fernando Lima, nascido em Monção há 70 anos, mas radicado em Caminha onde constituiu família, "para memória futura, foi afinal capaz de mudar o mundo de muitos de nós…."

"Elevando o nome de Caminha a vários cantos do mundo"

Embora os últimos não deixem de ser os primeiros, José Barbosa, presidente da direccção do Clube Andebol de Caminha, ao saudar estes 35 Anos de profícua actividade desportiva, acentuou que "para que aqui estejamos hoje, houve lá atrás, alguém, que com muito afinco, preponderância e alguma loucura à mistura, decidiu trazer de Benavente para a nossa terra o Andebol, conseguindo juntar um grupo de jovens para iniciar a modalidade", em conjunto com um grupo de entusiastas da modalidade já citados anteriormente por outro orador, ao que acrescentou o nome de Orlando Ribeiro, "elevando o nome de Caminha a vários cantos do mundo através do seu andebol", citando os inúmeros clubes e selecções de renome que pisaram os pavimentos dos dois pavilhões.

"Dia especial para a família caquenha"

José Barbosa admitiu que "apesar de nem sempre ter sido fácil manter o barco a navegar, é devido à persistência e à grande dedicação das várias direções, equipas técnicas e atletas que pelo clube têm passado que hoje estamos de boa saúde, Não podemos esquecer todos os apoios tanto de patrocinadores, como da junta de freguesia e Câmara municipal, que nos últimos anos muito nos tem ajudado, graças a isso hoje podemos ter o nosso espólio visível, adquirido um autocarro e possuir um espaço sede dentro deste pavilhão, que brevemente iremos inaugurar. Deixo aqui um abraço de carinho muito especial aos nossos atletas. Não posso esquecer, também os atletas e dirigentes deste clube que já não se encontram entre nós. Permitam-me um agradecimento muito especial á Anabela Dias que durante os meus mandatos como presidente deste clube, tem sido de uma ajuda e dedicação irrepreensível. Deixar também á família do Fernando Lima, na pessoa de sua esposa e de sua filha, um cumprimento muito especial.

Por fim, agradeço a presença de todos neste dia tão especial para a família Caquenha".

À noite, decorreu um jantar de confraternização em Dem, como já referimos - coincidindo com a realização de uma desfolhada em noite de lua cheia na eira do Vale Vermelho, com a participação da Academia Tradicional de Danças de Caminha e Vilarelho -, que reuniu atletas e sua famílias, ex-atletas, patrocinadores e a Câmara Municipal esteve representada pela vereadora responsável pelo pelouro do Desporto, Liliana Ribeiro, dirigindo no final palavras de incentivo à prática desportiva e de louvor aos responsáveis pelo CAC, um clube que "muito tem feito pela juventude no concelho de Caminha".





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