Após recordar que a CDU tinha recuperado o Festival de Vilar de Mouros em 1996, Carlos Alves - presidente da Junta de Freguesia de então, refira-se -, ao usar da palavra no decorrer da Assembleia Municipal de final de Setembro, aludiu a este evento, referindo que na altura nem o Município entendeu levantá-lo.
Assinalou que a autarquia vilarmourense tinha adquirido 5 hectares de terrenos no largo de Chousa, a fim de viabilizar eventos futuros, e todo esse trabalho deu como resultado este caminho que honra o concelho e o torna mais conhecido em todo o país, "agora na companhia da Câmara Municipal, cujo presidente, Rui Lages, enfatizou a edição de Agosto deste ano, com a presença de 55.000 espectadores, estando desde logo marcadas as datas do próximo ano (novamente no último fim de semana de Agosto), em que a Câmara Municipal e Junta de Freguesia "estão de mãos dadas" na sua organização, ao contrário do sucedido em 2013 (ano de eleições autárquicas, reforçou), em que o Woodstock português se tornara num "tema político" com as consequências desastrosas nas duas edições seguintes, recorde-se.
Oferta cultural atrai turismo
Este evento e o Sonic Blast mereceram igualmente uma menção especial da parte da deputada municipal socialista Renata Monteiro, ao elencar os eventos deste Verão, cuja oferta cultural do Executivo enalteceu, tornando Caminha "um foco de destino" turístico, assegurou, no que foi corroborada por Rui Lages, ao acrescentar que 2022 foi "um momento cultural único no concelho", ao fim de dois anos de confinamento, trazendo mais gente e mais emprego. Mas, frisou, "não basta, há que requalificar o território".