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Encontro de 30 de abril encerra a Festa do Livro e da Leitura 2022

CERVEIRA ACOLHE CONVERSA COM MÁRIO AUGUSTO E ÁLVARO LABORINHO LÚCIO SOBRE "A PERSPETIVA DE QUEM CONTA"

Iniciativa insere-se nos "Encontros Literários do Alto Minho: As palavras que nos unem", que traz a este território alguns dos maiores nomes da literatura contemporânea portuguesa, associando-se ao projeto "Inclusão ativa de grupos vulneráveis - Cultura para Todos", desenvolvido pela CIM Alto Minho e cofinanciado pelo PO Norte 2020, através do Fundo Social Europeu.

A Biblioteca Municipal de Vila Nova de Cerveira recebe, no próximo sábado, 30 de abril, pelas 16h30, duas personalidades literárias de referência nacional e internacional. A conversa com Mário Augusto e Álvaro Laborinho Lúcio sobre "A Perspetiva de Quem Conta" apresenta-se como uma oportunidade para o público interagir e conhecer estes dois escritores e marca o encerramento da vasta programação cultural afeta à 31ª edição da Festa do Livro e da Leitura.

Este encontro literário é um dos 10 encontros literários promovidos no âmbito dos "Encontros Literários do Alto Minho: As palavras que nos unem", organizados pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), em colaboração com a RIBAM - Rede Intermunicipal das Bibliotecas Públicas Municipais do Alto Minho, e que vão percorrer as bibliotecas municipais do Alto Minho até outubro.

O objetivo desta iniciativa passa por unir todos os públicos em torno dos livros, num pretexto para a reflexão sobre o poder das palavras enquanto instrumento privilegiado para combater desigualdades, alertar para a exclusão e motivar coletivamente para a coesão social. Concretizando o projeto intermunicipal "Inclusão Ativa de Grupos Vulneráveis - Cultura para Todos", cada sessão disponibiliza suportes informativos para pessoas com limitações visuais ou auditivas, como o programa em braille e com audiodescrição e a tradução simultânea em língua gestual.

Com moderação de João Morales, jornalista e programador cultural, esta conversa com Mário Augusto e Álvaro Laborinho Lúcio vai proporcionar um momento de partilha de histórias e emoções, dirigido ao público geral.

De referir que o programa do projeto intermunicipal "Inclusão ativa de grupos vulneráveis - Cultura para Todos" conta, ainda, em Vila Nova de Cerveira com uma breve atuação da Tuna da Unisénior (15h30) e a inauguração da exposição artística "Se a Memória não me falha…", do curso de pintura da Unisénior de Cerveira (16h30). No período da manhã, Mário Augusto dá o seu testemunho de "História do Cinema que não se vêem nos filmes", a um público mais intimistas, composto por crianças e pais, naquele espaço temporal semanalmente reservado à 'Hora do Conto' (11h00).

Biografias:

Mário Augusto conhece a Sétima Arte como poucos. Jornalista de televisão desde 1986, autor e apresentador de vários programas de divulgação de cinema, Mário Augusto já fez mais de duas mil entrevistas ao longo dos últimos 30 anos. Coordena e apresenta o mais antigo magazine de cinema da televisão portuguesa, Janela Indiscreta, programa que, em 2018, foi distinguido pela Sociedade Portuguesa de Autores como o melhor programa de entretenimento cultural da televisão portuguesa. Esteve na fundação da SIC, em 2009 regressou à RTP, trabalhou na rádio e é colaborador habitual de diversos jornais e revistas. Publicou os livros Nos Bastidores de Hollywood, Mais Bastidores de Hollywood, A Sebenta do Tempo, Caderno Diário da Memória, Janela Indiscreta, Como se Fosse um Romance.

Álvaro Laborinho Lúcio já lidou com a Justiça em diferentes papéis (foi delegado do procurador da República; procurador da República; inspetor do Ministério Público; procurador-geral adjunto; diretor da Escola de Polícia Judiciária; diretor do Centro de Estudos Judiciários; secretário de estado da Administração Judiciária; ministro da Justiça; deputado da Assembleia da República; presidente da Assembleia Municipal da Nazaré; docente de Direito Penal na Faculdade de Direito da Universidade Autónoma de Lisboa; ministro da República para a Região Autónoma dos Açores; vogal do Conselho Superior da Magistratura; presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho), sempre com o mesmo empenho e os mesmos valores. O trabalho como romancista permitiu-lhe fundir a memória e as reflexões, a invenção e a intervenção, diferentes cambiantes do pensar… e sentir. Além dos livros e artigos resultantes da sua experiência no meio jurídico, publicou os romances O Chamador, O Homem Que Escrevia Azulejos e O Beco da Liberdade.

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Iniciativa decorre entre esta sexta-feira e domingo (29 abril a 1 maio)

CERVEIRA PROMOVE FIM-DE-SEMANA GASTRONÓMICO DEDICADO AO DEBULHO DE SÁVEL À CERVEIRENSE

10 restaurantes do concelho aderiram à ação de promoção conjunta da Câmara Municipal, do Turismo do Porto e Norte de Portugal e da recém-criada Confraria do Debulho de Sável à Cerveirense. A iniciativa conta, ainda, com um momento de showcooking e degustação agendado para a manhã de domingo, em pleno Terreiro.

Vila Nova de Cerveira volta a celebrar a gastronomia tradicional com sabor ao rio Minho. Durante este fim-de-semana, de 29 de abril a 1 de maio, 10 restaurantes do concelho disponibilizam nos seus cardápios o prato "Debulho de Sável à Cerveirense". Integrado na iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal e pela recém-criada Confraria do Debulho de Sável à Cerveirense, vai ainda realizar-se, no domingo de manhã, dia 1 de maio, no Terreiro, um momento de showcooking dedicado à receita original para a confeção deste prato secular de Vila Nova de Cerveira, de forma a contribuir para a sua preservação entre as gerações vindouras.

Mais do que um prato genuíno e inconfundível, esta iguaria tem uma forte componente histórica e identitária relacionada com a atividade piscatória sazonal, entre março e meados de maio. Segundo reza a história, em Vila Nova de Cerveira, os homens pescavam o sável e as mulheres encarregavam-se de o vender de porta em porta. A cabeça, o rabo, as ovas e as postas pequenas eram as menos apetecíveis, mas com arte e engenho, criou-se o debulho de sável, como forma de aproveitar essas partes menos nobres do peixe.

Para além dos cardápios dos restaurantes aderentes terem como protagonista o sável do rio Minho, o 'Fim-de-Semana Gastronómico' de Vila Nova de Cerveira aposta numa vertente de passagem de testemunho e preservação deste prato caraterístico, com a realização de um showcooking onde será preparado e confecionado o debulho de sável, pelas mãos sábias das mulheres dos confrades da recém-criada Confraria do Sável à Cerveirense. Esta atividade complementar decorre no domingo, dia 1 de maio, em pleno Terreiro, a partir das 11h00, onde será instalada uma cozinha, com plateia e decoração alusiva à pesca do sável, com o apoio do Aquamuseu do rio Minho. Quando o Debulho de Sável à Cerveirense estiver confecionado, os presentes vão ter oportunidade ou de provar pela primeira vez ou de relembrar as caraterísticas deste prato que, além do sabor invulgar, tem um aroma muito peculiar que o torna inconfundível. A degustação será acompanhada com vinho verde da região e com o tradicional doce de milho.

Como a animação é presença habitual em qualquer evento gastronómico alto-minhoto, este não é exceção. A partir das 10h30, o som de concertinas vai invadir o espaço. Enquanto esperam pelo momento da degustação e celebrando a entrada no mês de maio dedicado à flor por excelência e o Dia da Mãe, os participantes terão ainda a oportunidade de participar num workshop de Colares de Pampilhos, dinamizado pela Associação das Guias de Portugal.

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30 de abril, 21h30, Fórum Cultural de Cerveira

ESTE SÁBADO 'HÁ JAZZ NO MUSEU' EM CERVEIRA

Bilhetes à venda na Loja Interativa de Turismo de Vila Nova de Cerveira e em https://eurocidadeonline.cm-vncerveira.pt/

É já no próximo sábado, 30 de abril, que o Fórum Cultural de Cerveira acolhe o concerto intimista 'Há Jazz no Museu'. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, é protagonizada pela Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal e assinala o Dia Internacional do Jazz. Com caraterísticas muito peculiares, o evento vai estimular um diálogo harmonioso entre a arte contemporânea e a música, através de um conceito intimista e glamouroso. O concerto está agendado para as 21h30 e os bilhetes já se encontram à venda.

O concerto de jazz previsto para Vila Nova de Cerveira vai percorrer a história deste género musical, contada do ponto de vista das Big Bands, as orquestras de Jazz, muito populares sobretudo nos anos 30 e 40 do século passado. Desvendando um pouco o repertório interpretado pela reconhecida Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal, o início será abrilhantado com alguma da música mais antiga do Duke Ellington, um dos compositores mais importantes da história do jazz, e terminará com música recente que a orquestra do Hot Clube tem tocado nos últimos anos.

Outra especificidade do concerto de jazz na 'Vila das Artes' passa pelo caráter pedagógico e comentado, tornando-se apropriado para todas as idades, bem como do conceito intimista assegurado por dois formatos de disposição do público, em plateia sentada ou com mesa, sem descurar um ambiente glamouroso na decoração e na oferta de um cocktail preparado pelos alunos da ETAP - Escola Profissional.

Os bilhetes podem ser adquiridos na Loja Interativa de Turismo de Vila Nova de Cerveira ou online em https://eurocidadeonline.cm-vncerveira.pt/ , escolhendo a modalidade tradicional de plateia sentada (5€/bilhete), ou assistindo com mesa, permitindo juntar a família ou um grupo de amigos, num ambiente de maior convívio (7€/bilhete).

De sublinhar que o jazz é uma forma de expressão musical de origem afro-americana e que nasceu em Nova Orleães, nos Estados Unidos, no início do século passado, muito associado à luta pela liberdade e à abolição da escravatura. Rapidamente se expandiu por todo o território norte-americano e, posteriormente, pela Europa e pelo resto do mundo. O Dia Internacional do Jazz foi criado pela UNESCO, tendo sido celebrado, pela primeira vez, em 2012, com o objetivo de lembrar a importância deste género musical e o seu contributo na promoção de diferentes culturas e povos ao longo da história.

História da Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal

A Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal (OJHCP) surgiu em 1990, à data denominada por "Big Band do Hot Clube de Portugal", formada por alguns dos melhores músicos de jazz do panorama nacional. No seu concerto de estreia, no Teatro São Luiz, em Lisboa, foi dirigida por Zé Eduardo. Posteriormente foi dirigia por Pedro Moreira e, desde 2011, Luís Cunha é o responsável pela direção da orquestra.

Nos últimos anos, a Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal tem vindo a desenvolver o seu projeto com foco no equilíbrio entre o repertório clássico como Duke Ellington, Count Basie, entre outros, e repertórios de compositores contemporâneos de renome como Bob Brookmeyer, Maraia Schneider ou John Hollenbeck. Este último tem vindo a colaborar direta e ativamente com a OJHCP, tendo sido realizado um concerto no Teatro São Luiz, em março de 2019, sob a sua direção e com repertório exclusivamente da sua autoria.

No mesmo ano, a orquestra apresenta "Identities are Changeable" de Miguel Zénon, com o músico como solista convidado, tendo sido a única orquestra do mundo, para além da original, a apresentar este exigente repertório com o Saxofonista. Contando ainda com nomes como Joe Lovano ou John Ellis, a aposta em solistas internacionais de renome tem-se manifestado de grande sucesso, não só pelo contributo do Hot Clube para a divulgação do jazz em Portugal, bem como para o seu desenvolvimento, em particular dos músicos que compõem a orquestra. Não obstante, o jazz português faz parte do ADN do Hot Clube de Portugal.

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CERVEIRA APRESENTA PROJETO PARA CRIAÇÃO DE UMA COMUNIDADE DE ENERGIA RENOVÁVEL

Presidente da Câmara Municipal, Rui Teixeira, reuniu com empresas das zonas industriais do concelho.

Dando resposta aos desafios que as empresas sediadas nas zonas industriais de Vila Nova de Cerveira enfrentam no que diz respeito à competitividade energética, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, reuniu ontem (22 de abril) com as empresas das zonas industriais do concelho para apresentar o projeto para a criação de uma comunidade de energia renovável. O momento contou, ainda, com a presença do CEO da EnergyCon, Edgar Moreira, e da CEO do Grupo Painhas, Helena Painhas, entidades parceiras do projeto.

Na sessão, que decorreu no Centro de Apoio às Empresas de Campos, foram apresentadas as principais vantagens da instalação de uma comunidade de energia renovável na região e as diferentes modalidades para os empresários se associarem ao projeto. Foram, ainda, debatidas as principais preocupações em torno do tema da descentralização da produção de energia, da importância da descarbonização e da redução dos custos energéticos.

Para Rui Teixeira "é urgente descarbonizar a indústria e garantir maior segurança energética ao tecido empresarial". Reforçando que "este projeto, que servirá 40 empresas do concelho, pretende contribuir para a concretização do Plano de Ação para a Sustentabilidade Energética local e para as metas da União Europeia para a redução de emissões de CO2", o autarca considera que "só com empresas competitivas a todos os níveis e que consigam dar resposta à transição energética que se figura urgente é possível um Município também competitivo, quer no panorama nacional quer internacional, e gerador de valor".

Recorde-se que a empresa de serviços energéticos controlada pelo Grupo Painhas - EnergyCon - vai instalar em Vila Nova de Cerveira, resultado de um acordo estabelecido com o Município, a sua primeira comunidade de energia renovável no Alto Minho, num investimento na ordem dos 10 milhões de euros. Esta instalação vai permitir às empresas acederem a energia de baixo custo e aumentarem a eficiência e eficácia, mas só avançará se as empresas efetivamente aderirem ao projeto.

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