A Câmara Municipal de Caminha e o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho (ACERT) celebraram um protocolo de colaboração destinado a elaborar um estudo de viabilidade do reforço das conexões entre A Guarda e Caminha, o qual foi avalizado na reunião camarária do passado dia 3.

No seguimento das declarações prestadas por Miguel Alves ao C@2000 na edição anterior, os dois municípios pretendem a elaboração de um trabalho que defina a prazo uma solução definitiva para a ligação entre as duas margens no estuário do Rio Minho.

Este estudo de viabilidade deverá ser suportado pelo Município de Caminha e pela Deputação de Pontevedra, o qual ascenderá a 20.300€ a pagar pelas duas partes em duas tranches (30/Junho e 22/Novembro), devendo ficar concluído até final do ano.

Concordando com a necessidade de uma "ligação efectiva" entre as duas vilas, a vereadora da oposição Liliana Silva referiu que já tinham falado disto há uns anos, quando foi elaborado um estudo que poderá agora servir como "base de trabalho", sugeriu.

PDM com segunda actualização

A entrada em funcionamento do novo Plano de Ordenamento Costeiro obrigará a Câmara de Caminha a aprovar uma segunda alteração ao PDM, sendo que a primeira aconteceu no início do mandato.

O presidente da Câmara Miguel Alves justificou a proposta de adaptação ("transposição obrigatória") da carta de solos concelhia por estarem em causa "construções em área de risco", adiantando que este processo se encontra no início de procedimento.

Esta sessão permitiu ainda aprovar uma série de apoios financeiros no âmbito do Plano de Emergência Social-Caminha Solidária.