A vereação caminhense vai ser chamada a pronunciar-se sobre o Orçamento e Plano para 2021, em reunião extraordinária convocada para esta Segunda-feira.
Os números apontam para um Orçamento com mais de dois milhões de euros do que este ano, prevendo-se que atinja os 25 milhões, dos quais, 15 milhões (mais 1,5 milhões do que em 2020) serão destinados a despesas correntes e 10 milhões de euros para despesas de capital, prevendo aplicar 40% dessa verba em investimento.
Educação, reabilitação urbana, sustentabilidade ambiental e freguesias constam das prioridades para os próximos doze meses que se prevêem difíceis com a pandemia a condicionar o orçamento.
Fundos comunitários no valor de 1,279 milhões
Do Estado, o Município prevê receber algum aumento com os 365.00€ do FFF e 116.000 do IRS e, com mais alguns valores, esta receita atingirá meio milhão de euros.
De forma a concretizar alguns dos investimentos projectados (ou já iniciados este ano), a Câmara de Caminha conta com 1,279 milhões de euros de fundos comunitários.
O Executivo camarário prevê aplicar 1,7 milhões nas obras Escola Preparatória e Secundária do Concelho de Caminha (sede do Agrupamento) e um milhão na EB1 do Vale do Âncora e AMFF. A 2ª fase da obra da Sandia, em Vila Praia de Âncora conta com 318.000€ e na Rua do Vau e Terreiro de Caminha disporá de 313.000€. Ainda nesta vila, a recuperação da frente ribeirinha (arranjo do piso da marginal, transformando-o numa ecovia) importará em 299.000€ e a construção do mercado 700.000€.
Em Seixas, uma outra ecovia entre Pedras Ruivas e o Cais de S. Bento tem orçamentada uma verba de 171.000€ e a instalação da rede de saneamento nas ruas do Felo, Infrói e Lage, em Moledo, também deverá ser concretizada no próximo ano.
Outro investimento delineado para o próximo ano, será a criação de um Espaço de Memória do Mar no Forte da Lagarteira, em Vila Praia de Âncora.
Os eventos não são esquecidos para 2021 (embora tudo dependa da evolução da pandemia), e foram cativados 800.000€.