Banda de Lanhelas associou-se
às celebrações dos 25 anos do novo Jardim Infantil

A Casa do Povo celebrou no passado Domingo (dia 10) a inauguração do novo edifício do Jardim Infantil construído há 25 anos, sendo presidente José Ramalhosa - presente no acto comemorativo.

Alguns antigos alunos (primeiros bé-bés da escola, conforme os apelidou Matilde Vilas, presidente da assembleia geral da Casa do Povo e que dirigiu esta comemoração) frequentadores iniciais deste equipamento escolar - ao que se associou então o designado "campinho", um ringue desportivo descoberto anexo - marcaram presença, recordando alguns deles o "pão com marmelada" que aqui comiam ou como aqui "conheci os meus amigos".

"Felicito a passagem deste momento"

Este acto foi aproveitado pela Câmara de Caminha para entregar à instituição lanhelense uma medalha do município ("lembrança", assim a definiu), enquanto que os exortava a "trabalhar mais" pela comunidade, segundo palavras do vereador Paulo Pereira.

Este edil saudou a presença dos primeiros alunos, hoje "grandes homens e mulheres", saudando igualmente directores e funcionárias do Jardim Infantil.

Manifestou a sua admiração pela história destes equipamentos e instituições, pelo seu "trabalho árduo e muitas vezes pouco valorizado", realçando a disponibilidade do município para colaborar com a Casa do Povo.

"O caminho faz-se caminhando"

Neste "acto solene" - "dia pleno de significado" -, discursou o presidente da direcção, Tomás Antunes, agradecendo a todos os que a dirigiram, salientando que "nada se constrói sozinho, mas em parceria", referenciando "dois pilares" fundamentais destes equipamentos: funcionários e estudantes.

Aos pais e seus filhos agradeceu a "confiança e fidelidade" expressas ao longo do tempo, baseados em três factores que reputou de vitais: "educação, bem-estar e engrandecimento das nossas crianças".

Tomás Antunes não esqueceu o presidente que há um quarto de século deu corpo a esta nova estrutura ("obra de muita luta e dedicação ao longo dos anos"), relembrando ainda outros elementos dos quadros sociais da Casa do Povo de Lanhelas.

Como forma de definir a labuta dos responsáveis do Jardim Infantil, o actual presidente disse ser uma "obra de muita luta e dedicação ao longo dos anos", sendo imprescindível "dar respostas a todos os problemas".

Dentro desta perspectiva, anunciou o seu objectivo de criação de uma nova valência de apoio domiciliar, aproveitando dessa forma todos os recursos que a criação de uma rede de apoios deve proporcionar.

Satisfeito por pertencer a uma instituição com "tanto valor", Tomás Antunes precisou que "se temos sucesso, é fruto do trabalho colectivo", mostrando-se ainda "preparados" para responder a todas as solicitações que se lhes apresentarem.

"Estamos orgulhosos"

Aníbal Eiras pertencia à direcção que em 1987 concretizou este projecto, face às deficiências que o antigo jardim infantil apresentava, cabendo-lhe historiar todo o processo que desembocou na nova infra-estrutura.

Referiu as diligências encetadas, os políticos que intervieram na aquisição de terrenos (incluindo o do ringue), o apoio total à obra por parte da Segurança Social e o equipamento com o qual foi dotada esta valência, "do mais moderno que existia na altura".

"Estamos orgulhosos por termos contribuído para o bem-estar das crianças", sentenciou Aníbal Eiras.

Pedida foto de António Anhas

Um sócio, Pio Rodrigues, pediu para intervir nesta "sessão solene", abordando pormenores relevantes da história lanhelense, evocou João de Sá, Ilídio Couto e António Anhas (uma figura lanhelense em relação à qual pediu a colocação de uma fotografia nas instalações da Casa do Povo), porque, justificou, "sem ele não teria havido infantário".

A exibição de um filme, uma nova interpretação da Banda Musical Lanhelense e um pequeno lanche remataram estes 25 anos do Jardim Infantil de Lanhelas.