Jornal Digital Regional
Nº 472: 9/15 Jan 10
(Semanal - Sábados)






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Exposição Evocativa do Centenário de António Pedro

Encontra-se patente na Galeria da Câmara de Caminha uma exposição de pintura evocativa do primeiro centenário do nascimento de António Pedro.

Atelier d`art de j.marrocos em Lanhelas

Iniciação ao desenho e a pintura artística acrílicos e óleos, espátula e carvão.

Se tens entre os 6 e os 99 anos inscreve-te!!!


ATELIERES LIVRES
OFICINA DE DESENHO E PINTURA

Curso Prático


Se é um apaixonado pelo Desenho e Pintura esta é uma experiência que vai querer viver. Este atelier será o seu local de aprendizagem, onde o seu professor, um pintor profissional, lhe oferece toda a estrutura necessária para a realização dos seus projectos. Neste curso vai tomar conhecimento das mais variadas técnicas de desenho e pintura, explorar a criatividade e aprender a exprimi-la e representá-la. Neste ambiente que respira arte de forma descontraída e espontânea, serão transmitidos conhecimentos teóricos e práticos. Acima de tudo, vai poder aperfeiçoar aquilo que lhe dá mais prazer - desenhar e pintar.
Consegue fazê-lo!
O objectivo desta experiência é levá-lo a conhecer-se a si próprio. Através dos caminhos da arte, desafiamo-lo a pegar nas suas vivências e em tudo aquilo que o faz ser quem é, e a recriar essas realidades, convertendo-as em verdadeiras peças de expressão plástica. Expresse-se artisticamente, através deste Curso/Workshop. A tela de um pintor não mais é um espelho da sua alma. Venha ver como é a sua...

PROFESSOR
Damião Porto, Artista Plástico. Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Professor de Artes no Colégio do Minho.
Frequenta Mestrado em Artes Visuais pela F.P.C.E.U.P / F.B.A.U.P.



Os atelieres da Oficina de Artes têm por objectivo principal ser um espaço de livre experimentação onde, sob a orientação de um professor com actividades nas respectivas áreas, seja possível o desenvolvimento de capacidades inatas de criatividade de cada um e a aprendizagem de técnicas e tecnologias de índole artística.

ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO
O curso/atelier funcionará durante 2 semestres. O 1º semestre divide-se em duas partes, Oficina de Desenho e Oficina de Pintura. Introdução e prática do desenho e pintura incluindo uma apresentação do programa e familiarização ao uso de materiais.
O 2º semestre destina-se a dar continuidade de aprendizagem individual de cada aluno. Prática criativa e início de percurso autónomo em pintura, dirigida pelo professor. Formação aprofundada de uma personalidade pictórica.

CALENDARIZAÇÃO E DURAÇÃO
O curso/atelier funcionará somente aos Sábados, durante 2 semestres a partir do momento que totalize o mínimo de inscrições*. As aulas terão uma duração de 2h30.

HORÁRIO
Turma 1: 10h00 às 12h30
Turma 2: 15h00 às 17h30

CONSTITUIÇÃO DO CURSO
Turmas de 8 alunos

>DESTINATÁRIOS
Público em geral ( > 18 anos)

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
Cópia do B.I.
Portfolio (facultativo)

CERTIFICADO
Após conclusão será atribuído um certificado de frequência. Carta de Curso.

CUSTO DO CURSO/ATELIER
No acto da inscrição será feito o pagamento do 1º e último mês (€100).
Mensalidade: €50 . Os restantes pagamentos deverão ser efectuados mensalmente, na primeira semana do mês.

BANCO DE MATERIAIS
Os materiais não estão incluídos na mensalidade. A Oficina de Artes mantém um posto de venda de materiais artísticos. A política comercial deste posto consiste em tentar conseguir condições mais favoráveis de aquisição de materiais para os seus alunos, tanto em termos de preços, como de qualidade e informação.

No primeiro dia será entregue um dossier a cada aluno, com o programa e onde consta uma lista de materiais, bem como os respectivos preços.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

DESENHO Iniciação e aprofundamento da prática do desenho atelier livre através da realização de exercícios de representação rigorosa e expressividade. Pesquisa de materiais, instru- mentos e suportes.

PINTURA Iniciação à tecnologia da pintura; materiais, instrumentos atelier livre e suportes e suas possibilidades expressivas; noção de composição; desenvolvimento da expressão pessoal.

Os atelieres só se realizam com um número mínimo de inscrições.
Caso não se totalize esse mínimo, os candidatos serão reembolsados da inscrição e o curso não se realiza.
O custo de cada sessão extraordinária é de €15/hora, fora do regime de horário.
No primeiro dia, serão analisados e programados todos estes critérios entre o professor e o aluno.
* mediante o número de inscrições cada aluno será avisado do início das aulas.

ALVO – OFICINA DE ARTES
Convento do Carmo
Rua da Bandeira, nº 310 Sala A

: informações
+351. 967 598 505
damiaoporto.art@gmail.com


PUBLICAÇÕES EDITADAS
NO CONCELHO DE CAMINHA


Museu Municipal de Caminha

No horário de Inverno (1 de Setembro a 30 de Junho), está aberto ao público de Terça a Sexta - Feira das 09.30 ás 12.30 e das 14.30 ás 18.30 e aos Sábados e Domingos das 09.30 ás 12.30 e das 15.00 ás 17.00. No que respeita ao horário de Verão (1 de Julho a 31 de Agosto), de Segunda a Sexta - Feira funciona das 09.30 ás 12.30 e das 14.00 ás 18.00 e aos Sábados e Domingos das 10.00 ás 12.00 e das 15.30 ás 18.30.

Biblioteca Municipal de Caminha

No horário de Inverno (1 de Setembro a 30 de Junho), à Segunda - Feira funciona das 9.00 ás 13.00, de Terça a Sexta - Feira das 09.30 ás 12.30 e das 14.30 ás 18.30 e aos Sábados das 09.30 ás 12.30. No horário de Verão (1 de Julho a 31 de Agosto), o período de funcionamento é de Segunda a Sexta - Feira das 09.30 ás 12.30 e das 14.00 ás 18.00.

Biblioteca Municipal de Vila Praia de Âncora

Horário - Segunda a Sexta: 9h30 / 18h00 (contínuo)
Sábado: 10h00/13h00
Encerra ao Sábado de tarde e Domingo
Telefone: 91 22 26 479


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“Unidos no amor contra a indiferença”

uma história de amor
uma história de acção
um grito de dignidade
um testemunho poderoso de dois seres humanos que não se rendem ao imobilismo próprio, e sobretudo ao alheio, e que não desistem de “querer a Lua”

Uma história de amor:

Isabel Barata, 42 anos, economista, reformada por invalidez devido ao agravamento de uma osteogénese imperfeita, empenhada e activa, desde 1992, na área do voluntariado e do desenvolvimento pessoal.

Manuel Matos, 54 anos, licenciado em Germânicas, professor do ensino secundário durante 28 anos, reformado devido ao agravamento de uma doença neuromuscular severa e congénita, escritor, tradutor, co-fundador da Associação Portuguesa de doentes Neuromusculares.

Conheceram-se à distância, através de palavras, de poemas, de livros. Encontraram-se e apaixonaram-se, como milhares de pessoas, todos os dias, em todo o mundo, aspiraram a viver juntos – eis uma história simples.

Uma história de acção:

Manuel Matos nunca chegou a andar. Desde criança se habituou a ouvir dizer que “não podia querer a Lua”, mas nunca aceitou que ela estivesse fora do seu alcance. Fez coisas, lutou por coisas, conseguiu coisas, teve uma vida profissional activa e de sucesso, viajou, teve uma juventude, teve amigos, teve discípulos. Recusou-se a aceitar que não tinha direito a uma vida afectiva, a uma vida amorosa, a viver a sua sexualidade como qualquer ser humano. Apaixonou-se, encontrou finalmente a sua “alma gémea”, lutou por esse encontro, por essa vida, por esse amor.

Isabel Barata teve uma infância e uma juventude activa e normal, à excepção das cirurgias correctivas a que teve de se submeter desde criança. Após uma queda acidental viu a sua condição física agravar-se até ao ponto de ir perdendo a sua preciosa autonomia. Impedida de ter um emprego normal, vira-se para o voluntariado em IPSS e para a área do desenvolvimento pessoal. O caminho faz-se caminhando e por várias maneiras, e Isabel não pára nem se entrega. Apaixonou-se, encontrou finalmente a sua “alma gémea”, lutou por esse encontro, por essa vida, por esse amor – em seu nome reivindicou uma parte da autonomia perdida e viajou sozinha, todos os meses, de Lisboa ao Porto e volta, para estar com o Manuel.

Um grito de dignidade:

Unidos no Amor Contra a Indiferença é um grito de dignidade: uma obra subversiva na nossa sociedade acomodada e formatada, onde a diferença é tolerada desde que se comporte dentro de certos padrões e não pretenda, com é apontado constantemente a um dos autores do livro “agarrar a Lua”.

É uma história de dois concidadãos nossos – um professor e uma economista — que se recusaram a ser emocionalmente “deficientes” e a aceitar a recusa que lhes foi imposta de construírem um futuro a dois.

O futuro comum já não existe – uma vez que o Manuel Matos faleceu durante o processo de produção do livro – mas o seu último projecto em conjunto, aquele em que trabalharam e que acarinharam como veículo para fazer chegar ao mundo a mensagem da sua luta por direitos fundamentais e da sua luta pela visibilidade enquanto elementos válidos, produtivos e necessários à saúde e ao funcionamento da sociedade como um todo aqui está, prestes a tornar-se realidade com os lançamentos já programados para o Porto e para Lisboa e com a saída para as livrarias.

Convite

«Este livro não é mais um conjunto de notas que vão sendo sobrepostas até se obter um determinado edifício, não é mais um texto biográfico.

Este livro não é também um testemunho, um discorrer de acções e opiniões que por aí se ficam, no conforto das certezas pessoais. Um hino ao desejo de viver também não, nem um apelo à reflexão do leitor.

Contudo, ele também é tudo isto, arriscar-nos-íamos a dizer, como todo o produto da mente e do coração humanos que se põe em letra de forma. Ele é tudo isto e muito mais.

Em primeiro lugar, ele é um plano de encontros num mundo onde os desencontros imperam. Depois, e na ordem caótica do Universo, ele é uma elegia ao Amor e à força, à energia que dele emana; uma canção de Amor entre dois seres longínquos na distância mas que se pertencem desde além da memória... só podem pertencer; e um pouco das suas histórias; e um grito de esperança; e um grito de quase desespero; e uma reflexão sobre a afectividade e a incapacidade (ou menor capacidade) física (como os autores – um, com uma osteogénese imperfeita, o outro, com uma doença neuromuscular muito severa); e... Este livro é, em suma, o NOSSO LIVRO, que vos oferecemos para dele, quem sabe, poderem obter algumas novas perspectivas que façam das vossas vidas vidas melhores, como aconteceu connosco.

Leiam-no, é o que vos pedimos, mas sobretudo reflictam sobre o quanto aqui fica dito.

Viver é sempre o melhor que a vida tem, mesmo quando só apetece desistir. Ser feliz é obrigatório e possível, mesmo quando, para tal, é preciso derrubar ou ignorar preconceitos frios e segregacionistas, nomeadamente os que interferem com a realidade digna e inteira das pessoas com deficiência.

Amar é a única saída digna para esta vida, e a melhor estadia nela.»

Isabel e Manuel

A Isabel Barata está disponível, e cheia de energia e vontade, para prosseguir esta “luta”.

Ana Maria Pereirinha
Editora-Adjunta
apereirinha@quidnovi.pt