Uma ano mais, a Comissão de Ex-Combatentes da Guerra Colonial prestou homenagem aos militares que faleceram em África, com a celebração de uma missa na Igreja Paroquial de Vila Praia de Âncora, seguindo-se a colocação de uma coroa de flores junto à lápide existente à entrada do cemitério.
Tratou-se de "uma homenagem aos que defenderam com a vida a Pátria", disse Gonçalo Sampaio, o orador habitual no 10 de Junho.
"Não morreram, só morre quem é esquecido", recordou a determinado ponto do seu discurso, porque, prosseguiu, "continuam vivos na memória dos seus irmãos, pais e familiares".
"A RAÇA DE SER PORTUGUÊS"
Depois de salientar o "sentido patriótico" dos que lutaram nessa guerra e de destacar "a raça de ser português", leu um poema da autoria de um general, terminando a afirmar que, na sua óptica, "ser combatente é um estado de espírito".
Após ser guardado um minuto de silêncio e cantado o Hino Nacional, os antigos militares tiveram um almoço de confraternização na Cooperativa Ancorensis.